O deserto do Saara, maior deserto quente do mundo, pode ser a
solução de energia alternativa para a Espanha, que pretende transformar a
luz do sol local em energia elétrica.
Chegando a temperaturas superiores a 50 graus Celsius, o deserto
recebe em seis horas energia solar correspondente ao que o mundo todo
consome em um ano inteiro, o que é promissor para a empresa Desertec,
que deve montar ainda neste ano os primeiros painéis solares com um
investimento de 400 bilhões de euros.
Segundo matéria divulgada no site Tech Tudo, em 2015 a Espanha já terá parte de sua energia elétrica originada do calor do Saara e, em 2050, haverá uma rede de usinas para abastecer a Europa, o Norte da África e o Oriente Médio.
As usinas contariam também com painéis metálicos para direcionar a
luz do sol a tubulações onde a água evaporaria até criar pressão
suficiente para mover turbinas geradoras de energia.
Funcionando 24 horas por dia, a usina vai armazenar o calor em
grandes tanques de sal derretido. O primeiro complexo vai ocupar uma
área de 12 km², produzindo 150 megawatts/hora e vai custar cerca de 600
milhões de euros. Isso se a crise mundial não forçar uma mudança nos
planos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.