Fruto amazônico, o açaí está sendo estudado na USP - Foto: Getty Images
Por Thiago Medaglia
O açaí guarda mais
surpresas do que se imagina. Já faz tempo que o fruto amazônico foi
"descoberto" no Sul e Sudeste do país como fonte de energia, mas agora
cientistas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da
USP (Universidade de São Paulo), estão debruçados sobre a ação de suas
propriedades curativas na pele humana.
"O
óleo de açaí é rico em ácidos graxos essenciais e tem um grande poder
de regeneração do tecido epitelial", explica Ana Carolina Machado,
pesquisadora responsável. A ideia é potencializar o poder de cura do
açaí e criar uma especie de curativo (algo como uma fita adesiva ou um
esparadrapo) para casos de queimaduras e dermatites.
Os
estudos ainda não foram concluídos, mas a perspectiva é boa. "Os
resultados dos testes foram animadores. Além disso, o produto tem
potencial de mercado e custo reduzido", enfatiza a cientista.
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