Chip permite estudar colmeia de abelhas que ficam vazias
Pesquisas
apontam que abelhas são as principais agentes de polinização de
plantas na maioria dos ecossistemas, sendo responsáveis pela reprodução
vegetal. Também por isso, pesquisadores estão implantando chips em
abelhas para entender por que elas têm deixado o lar. Está se tornando
comum a colmeia de abelhas ficar desabitada em Salamanca, na Espanha.
Por
lá, de cada dez colmeias, oito acabam morrendo porque a abelha rainha
deixa de botar ovos que garantam a vida naquele local. Essa realidade é
constatada há anos e intriga os estudiosos sobre o assunto, que não
sabem se as abelhas vão para outro lugar ou se morrem por ali.
Para
obter alguma pista a respeito, microchips estão sendo implantados no
tórax das abelhas e, cada vez que passam pela entrada da colmeia, um leitor registra em um computador dados que depois são estudados.
Os
dados estão sendo coletados tanto em colmeias saudáveis quanto em
outras onde já foi identificada a presença de pesticidas, ainda que em
níveis insuficientes para matá-las. Tentam entender se são suficientes
para, aos poucos, reduzir a população de abelhas a níveis críticos.
Por
enquanto, acredita-se que a morte das abelhas se deva a má nutrição
antes do inverno por falta de floração, descontrole em relação a um
ácaro que parasita as abelhas e a presença de pesticidas até para
combater esse ácaro.
Os
chips permitem estudar o tempo de vida destes pequenos animais para
saber se os baixos índices de pesticidas são suficientes para encurtar a
longevidade.
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