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quarta-feira, 18 de abril de 2012

INSETOS

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Como ler uma caixa taxonómicaInsectos
Diferentes tipos de insetos.
Diferentes tipos de insetos.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Hexapoda
Classe: Insecta
Linnaeus, 1935
Subdivisões e Ordens
Ver: Taxonomia.
Os insetos (AO 1945: insectos)[1] são invertebrados com exoesqueleto quitinoso, corpo dividido em três segmentos (cabeça, tórax e abdómen), três pares de patas articuladas, olhos compostos e duas antenas. Seu nome vem do latim insectum. Pertencem à classe Insecta e compõem o maior e mais largamente distribuído grupo de animais do filo Arthropoda e, consequentemente, dentre todos os animais. [2] A ciência que se dedica a estudar os insetos é conhecida como Entomologia. [3]
Os insectos são o grupo de animais mais diversificado existente na Terra. Embora não haja um consenso entre os entomologistas, estima-se que existam de 5 a 10 milhões de espécies diferentes, sendo que quase 1 milhão destas espécies já foram catalogadas. [4] Os insectos podem ser encontrados em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de espécies se adaptaram à vida nos oceanos. Existem aproximadamente 5 mil espécies de Odonata (libelinhas), 20 mil de Orthoptera (gafanhotos e grilos), 170 mil de Lepidópteros (borboletas), 120 mil de Dípteros (moscas), 82 mil de Hemipteros (percevejos e afídeos), 350 mil de Coleópteros (besouros) e 110 mil de Hymenópteros (abelhas, vespas e formigas).
Alguns grupos menores, com uma anatomia semelhante, como os colêmbolos, eram agrupados com os insectos no grupo Hexapoda, mas atualmente seguem um grupo parafilético Ellipura, tendo discussões filogenéticas relevantes no campo da biologia comparativa. Os verdadeiros insectos distinguem-se dos outros artrópodes por serem ectognatas, ou seja, com as peças bucais externas e por terem onze segmentos abdominais. Muitos artrópodes terrestres, como as centopeias, mil-pés, escorpiões, aranhas, como também microartrópodes colêmbolos são muitas vezes considerados erroneamente insectos.

Índice

[esconder]

[editar] Morfologia externa


Anatomia de um insecto
A- Cabeça B- Tórax C- Abdómen
1. antena
2. ocelo (inferior)
3. ocelo (superior)
4. olho composto
5. cérebro (gânglios cerebrais)
6. protórax
7. artéria dorsal
8. tubos traqueais e espiráculos
9. mesotórax
10. metatórax
11. asa (1ª)
12. asa (2ª)
13. intestino médio (mesêntero)
14. coração
15. ovário
16. intestino posterior (proctodeo)
17. ânus
18. vagina
19. gânglios abdominais
20. túbulos de Malpighi
21. tarsômero
22. garras tarsais
23. tarso
24. tíbia
25. fémur
26. trocanter
27. intestino anterior (estomodeo)
28. gânglios torácicos
29. coxa
30. glândula salivar
31. gânglio sub-esofágico
32. peças bucais.

[editar] Plano corporal

Os insectos atuais são geralmente pequenos e têm o corpo segmentado, protegido por um exosqueleto rígido de um material conhecido como quitina. Podem ser caracterizados como animais de simetria bilateral. O corpo é dividido em três partes distintas ou tagmas, que são interligadas entre sí: cabeça, tórax e abdómen. Na cabeça encontram-se um par de antenas sensoriais, um par de olhos compostos, dois ou três olhos simples ou ocelos e as peças bucais: um par de mandíbulas, um par de maxilas e a hipofaringe. Outras estruturas que fazem parte do aparelho bucal dos insetos são o lábio, o labro, um par de palpos labiais, um par de palpos maxilares e o clípeo. Essas peças são modificadas em cada grupo para atender aos diferentes hábitos alimentares, formando diversos tipos de aparelhos bucais (sugador, mastigador, triturador e lambedor).
O tórax dos insetos possui seis segmentadas pernas distribuídas por três pares: um para o protórax, outro para o mesotórax e o último par para o metatórax — que são os segmentos que compõem o tórax. Em determinadas espécies podemos encontrar também um par de asas no mesotórax e outro par no metatórax. O abdômen é composto por onze segmentos, embora em algumas espécies de insetos esses segmentos possam ser fundidos ou reduzidos de tamanho. O abdômen também contém a maior parte do aparelho digestivo, respiratório, excretor e estruturas internas reprodutivas. Nos machos o segmento genital é o 9°, onde há a abertura genital. As fêmeas de muitos insectos possuem ovipositores, que são extensões dos segmentos genitais adaptados à postura de ovos.

[editar] Anatomia Interna

Os insectos são protostômios, triblásticos e celomados. Têm um sistema digestivo completo, consistindo num tubo que vai da boca ao ânus. O sistema excretor consiste em túbulos de Malpighi para a remoção dos dejetos nitrogenados e no intestino posterior para a osmorregulação: através do intestino posterior, os insectos são capazes de reabsorver água com os Íons K+ e Na+ e, por isso, eles normalmente não excretam água com as fezes, permitindo-lhes conservá-la e, assim, sobreviver em ambientes áridos.
As traquéias têm aberturas na cutícula chamadas espiráculos, por onde são feitas as trocas gasosas. O sistema circulatório dos insectos, como nos restantes artrópodes, é aberto: o coração bombeia a hemolinfa através de artérias para espaços que rodeiam os órgãos; quando o coração se descontrai, a hemolinfa volta para dentro deste órgão.
O complexo sistema nervoso é constituído por vários pares de gânglios ligados, fundidos, que se unem na região da cabeça e que formam uma massa cerebral. Esta massa se une a uma longa rede nervosa de gânglios ventrais que vai até a extremidade do abdome.

[editar] Reprodução


Um casal de moscas (Dípteros) realizando a sua cópula em pleno voo.
A grande maioria dos insetos nascem a partir de ovos depositados por sua genitora em locais propícios ao seu desenvolvimento (como em plantas) — o que os classifica como sendo ovíparos. [5] Entretanto, existem casos em que certas espécies de insetos (como a barata Blatella germanica) nascem imediatamente após a postura dos ovos, o que classifica a tais como sendo ovovivíparos. [6] Também existem algumas espécies que são consideradas vivíparas, como é frequente nos pulgões, onde os insetos recém-nascidos saem dos ovos ainda dentro do corpo da mãe. [7] Em certas espécies de vespas parasitas, identifica-se o fenômeno da poliembrionia, onde um único óvulo fertilizado se divide em muitos, em alguns casos, até mesmo milhares de embriões distintos. [8]
Outras variações de reprodução e desenvolvimento nos insetos podem ser: haplodiploidia, polimorfismo, pedomorfose, dimorfismo sexual, partenogênese e, mais raramente hermafroditismo. Em haplodiploidia, que é um tipo de determinação do sexo num sistema, o sexo da prole é determinado pelo número de conjuntos de cromossomos que um indivíduo recebe. Este sistema peculiar é típico nos Himenópteros (abelhas, formigas e vespas). [9]

[editar] Metamorfose

A metamorfose nos insetos é um processo biológico de desenvolvimento pela qual as espécies crescem e mudam de forma. Existem duas formas básicas de metamorfose: a metamorfose completa e a metamorfose incompleta. [10]

[editar] Metamorfose completa

A maioria dos insetos grandes têm um ciclo de vida típico que se inicia num ovo, que origina uma larva que se alimenta, ocasionando ecdises (ou trocas de pele) onde cresce, transformando-se em pupa (ou casulo) e em seguida, surge como um inseto adulto que se parece muito diferente da larva original. Esses insetos são freqüentemente chamados de Holometábolos, o que significa que passam por uma completa(holo = total) mudança (metábolos = mudança). Estes incluem os Himenópteros, os Coleópteros, os Dípteros, etc. [10]

[editar] Metamorfose incompleta

Aqueles insetos que nos estágios imaturos têm formas semelhantes aos adultos (com exceção das asas) são chamados de Hemimetábolos, significando que eles sofrem uma mudança parcial ou simplesmente incompleta (hemi = parcial). Durante a fase em que tais insetos ainda não atingiram o sua maturidade, recebem o nome de ninfas. São representantes deste tipo de matmorfose: os Himípteros, os Blatódeos, as Odonatas, etc. [10]
Fotografias do processo de metamorfose incompleta de uma libélula.
Fotografias do processo de metamorfose incompleta de uma libélula.

[editar] Biologia

Muitos insectos possuem um ou dois pares de asas localizadas no segundo e terceiro segmentos torácicos e são o único grupo de invertebrados que desenvolveu a capacidade de voar, o que teve um importante papel no seu sucesso reprodutivo. Os insectos alados e as espécies relacionadas que perderam secundariamente as asas estão agrupadas nos Pterygota.
Em alguns insectos, o vôo depende muito da turbulência atmosférica, mas nos mais “primitivos” está baseado em músculos que fazem bater as asas. Noutras espécies mais “avançadas”, do grupo Neoptera, as asas podem ser dobradas sobre o dorso, e quando em uso são acionadas por uma ação indirecta de músculos que atuam sobre a parede do tórax. Estes músculos contraem-se quando se encontram distendidos, sem necessitarem de impulsos nervosos, permitindo ao animal bater as asas muito mais rapidamente.
Os insectos jovens, depois de sairem dos ovos, sofrem uma série de mudas ou ecdises a fim de poderem crescer – uma vez que o exosqueleto não lhes permite crescer sem o mudarem. Nas espécies que apresentam metamorfose incompleta, os juvenis, chamados ninfas, não possuem asas, e são basicamente iguais aos adultos na forma do corpo; na metamorfose completa, característica dos Endopterygota, a eclosão do ovo produz uma larva, geralmente em forma de verme (a lagarta) que, depois de crescer, se transforma numa pupa que, muitas vezes, se encerra num casulo, ou numa crisálida, que muda consideravelmente de forma, antes de emergir como adulto.
Algumas espécies de insectos, como as formigas e as abelhas, vivem em sociedades tão bem organizadas que são por vezes consideradas superorganismos.
Muitos insectos possuem órgãos dos sentidos muito refinados; por exemplo, as abelhas podem ver a luz ultravioleta e os machos das falenas têm um forte olfacto que lhes permite detectar as feromonas de fêmeas a quilómetros de distância.

[editar] O papel dos insectos no meio ambiente e na sociedade humana

Muitos insectos são considerados daninhos porque transmitem doenças (mosquitos, moscas), danificam construções (térmitas) ou destróem colheitas (gafanhotos, gorgulhos) e muitos entomologistas econômistas ou agrônomos se preocupam com várias formas de lutar contra eles, por vezes usando insecticidas mas, cada vez mais, investigando métodos de biocontrole.

Borboleta visitando uma flor.
Apesar destes insectos prejudiciais terem mais atenção, a maioria das espécies é benéfica para o homem ou para o meio ambiente. Muitos ajudam na polinização das plantas (como as vespas, abelhas e borboletas) e evoluíram em conjunto com elas – a polinização é uma espécie de simbiose que dá às plantas a capacidade de se reproduzirem com mais eficiência, enquanto que os polinizadores ficam com o néctar e pólen. De fato, o declínio das populações de insetos polinizadores constitui um sério problema ambiental e há muitas espécies de insectos que são criados para esse fim perto de campos agrícolas.
Alguns insectos também produzem substâncias úteis para o homem, como o mel, a cera, a laca e a seda. As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há milhares de anos e pode dizer-se que a seda afectou a história da humanidade, através do estabelecimento de relações entre a China e o resto do mundo. Em alguns lugares do mundo, os insectos são usados na alimentação humana, enquanto que noutros são considerados tabu.
As larvas da mosca doméstica eram usadas para tratar feridas gangrenadas, uma vez que elas apenas consomem carne morta e este tipo de tratamento está a ganhar terreno actualmente em muitos hospitais.
Além disso, muitos insectos, especialmente os escaravelhos, são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas mortas, contribuindo assim para a remineralização dos produtos orgânicos.
Embora a maior parte das pessoas não saiba, provavelmente a maior utilidade dos insectos é que muitos deles são insectívoros, ou seja, alimentam-se de outros insectos, ajudando a manter o seu equilíbrio na natureza. Para qualquer espécie de insecto daninha existe uma espécie de vespa que é, ou parasitóide ou predadora dela. Por essa razão, o uso de inseticidas pode ter o efeito contrário ao desejado, uma vez que matam, não só os insetos que se pretendem eliminar, mas também os seus inimigos.

[editar] Taxonomia

Existem divergências entre os diversos autores a respeito da classificação dos Insectos. Portanto esta pode se apresentar ligeiramente diferente de acordo com a fonte consultada.

[editar] Subclasse Apterygota

[editar] Subclasse Pterygota

Referências

  1. Grafia de inseto após Acordo Ortográfico 1990
  2. Livro: "Biologia - Volume Único". Sônia Lopes, Sérgio Rosso, 2005. Capítulo 23: "Arthropoda e Echinodermata" abaixo do subtópico: "Classe Insecta", na página 328. Publicado pela editora Saraiva S.A.
  3. Página da "Fundação de Medicina Tropical". abaixo do artigo: "Entomologia". Acessado no dia 18 de Agosto de 2011.
  4. Página on-line da revista: "Mundo Estranho", em matéria intitulada: "Quantas espécies de insetos existem no mundo?". Publicado pela Editora Abril.
  5. Página do "Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná", no artigo: "Encyrtidae Walker, 1837", abaixo do sub-tópico: "Biologia e Coleta". Acessado em 24 de Agosto de 2011.
  6. "Baratas.net", no artigo: "Reprodução das Baratas". Acessado em 25 de Agosto de 2011.
  7. Página da "BioMania", no artigo: "INSETOS", abaixo do sub-tópico: "Reprodução". Acessado em 24 de Agosto de 2011.
  8. Página da "National Geographic", no artigo: "Abandonados para viver". Acessado em 25 de Agosto de 2011.
  9. CRUZ-LANDIM, Carminda da. Livro: "ABELHAS - MORFOLOGIA E FUNÇAO DE SISTEMAS", no capítulo 3: "Fecundação e embriogênese", página 87.
  10. a b c Pagina do Australian Museum (em inglês), no artigo: "Metamorphosis: a remarkable change". Acessado em 25 de Agosto de 2011.

[editar] Ligações externas

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A Aids pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez, o parto e a amamentação. Estima-se que 30% das mulheres grávidas infectem seus bebês com o vírus. No caso de a mãe tomar AZT (medicação para controlar a doença), o índice cai para 8%. Não há nenhum caso registrado de contágio pela saliva, lágrima, suor ou urina. É descartada a transmissão via picada de insetos, abraços ou apertos de mão.
A doença apresenta duas formas clínicas: a visceral e a tegumentar, subdividida em mucocutânea e cutânea. A forma visceral caracteriza-se por picos irregulares de febre, perda de peso, anemia, aumento do abdome (fígado e baço). Se não tratada, é fatal. Na forma mucocutânea, o primeiro sintoma é uma secreção nasal seguida de lesões que podem levar à destruição parcial ou total das membranas mucosas do nariz, boca, garganta e tecidos adjacentes. A forma cutânea provoca lesões permanentes na pele das partes expostas do corpo, como rosto, braços e pernas.
A maior parte da Floresta Amazônica – cerca de 3,3 milhões de km² – está no Brasil. Ela cobre 74% da Amazônia Legal, criada pelo governo em 1966 e que compreende os estados do Maranhão, Pará, Tocantins, Amapá, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso e abrange uma área total de 4,9 milhões de km² (60% do território nacional). Já foram registradas na Amazônia brasileira aproximadamente 2,5 mil espécies vegetais. Da seringueira e do caucho, abundantes na floresta, é extraída a borracha. Mais de 500 mil árvores são derrubadas por ano, entre elas o mogno, usado para a fabricação de móveis. São coletadas também castanha-do-pará, gomas, guaraná, babaçu e muitos outros vegetais.
A prevenção consiste no saneamento básico, no combate ao agente transmissor e na melhoria das condições de habitação, já que o inseto costuma se abrigar nas frestas de paredes de barro ou madeira.
A sigla Aids (do inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome) significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, nome atribuído à doença infecciosa descoberta no início dos anos 80, causada pelo vírus HIV (do inglês, Human Immunodeficiency Virus – Vírus da Imunodeficiência Humana). De acordo com pesquisadores, o HIV teria se hospedado em algumas espécies de macacos africanos e, de alguma forma, por ingestão da carne contaminada ou durante caçadas, teria alcançado a corrente sanguínea humana. O vírus da Aids teria sofrido constantes mutações durante séculos até chegar à forma atual.
Abelha melífera, abelha social produtora de mel, considerada o inseto mais valioso do ponto de vista econômico. Isto se deve principalmente ao fato de estas abelhas produzirem mel, mas sua função mais importante na natureza é a polinização das flores. É um inseto social que somente pode sobreviver como membro de uma comunidade chamada de colônia, ninho ou colméia. Dentro destas comunidades há três tipos de indivíduos: a rainha, o zangão e as operárias, que são estéreis. A rainha pode determinar o sexo de seus descendentes, fecundando ou não os ovos com o esperma que armazena em uma estrutura chamada espermateca. O ovo fecundado dá origem a uma fêmea e o ovo não fecundado a um macho ou zangão. A rainha põe os ovos que darão origem a outras rainhas em compartimentos da colméia construídos especialmente para este fim. As operárias são criadas em celas muito menores. As diferenças morfológicas e funcionais entre estas últimas e as rainhas são uma conseqüência do tipo de alimentação. As larvas que dão origem às rainhas são alimentadas com geléia real.A rainha é a única fêmea sexualmente ativa da comunidade. Seu corpo é longo e o abdome muito maior que o das operárias. Sua capacidade reprodutiva é espantosa, a produção diária geralmente ultrapassa os 1.500 ovos. As operárias não se reproduzem. Secretam cera, colhem néctar, pólen e água, transformam o néctar em mel, constroem e limpam a colméia e em caso de necessidade a defendem.O zangão tem como única função copular com a rainha. Uma vez consumada a cópula, que sempre ocorre durante o vôo a céu aberto, o macho morre imediatamente. COMUNICAÇÃO Entre as abelhas melíferas existe um sistema de comunicação bastante complexo. Em um trabalho clássico publicado em 1923, Karl von Frisch descreveu como uma abelha operária exploradora após descobrir uma fonte de alimento, colhe um pouco de néctar, regressa à colméia e, voando, executa uma elaborada dança que informa às outras a direção e a distância que devem voar para encontrar a comida. O QUE SÃO AS ADAPTAÇÕES No sentido familiar, as adaptações são aqueles aspectos evidentes do mundo dos seres vivos, que, como Darwin ressaltou corretamente, “por alguma razão provocam nossa admiração”.Um exemplo curioso de adaptação são os alertas de perigo de alguns macacos, que são diferentes conforme a natureza do predador (se é uma cobra, uma águia ou um leopardo), obtendo respostas diferentes por parte dos outros animais do grupo. Estes olham para baixo, para cima, ou correm na direção das árvores. Outra adaptação seriam as sutis manchas de um inseto camuflado, ou as cores vivas de espécies estreitamente relacionadas, que mimetizam o colorido de um grupo de animais nocivos.
Abelha, nome comum dado aos insetos que constituem uma superfamília à qual pertencem também as vespas e as formigas. Existem aproximadamente 20.000 espécies. Seu tamanho pode variar de 2 mm a 4 cm de comprimento. Assim como as vespas, a maioria das abelhas fêmeas possui um ferrão funcional. Sua alimentação é constituída de pólen e de néctar de flores, o primeiro é uma fonte de proteínas e o segundo de açúcares. Uma grande parte das espécies de abelhas é solitária, cada fêmea constrói seu próprio ninho e armazena provisões para suas larvas. Outras vivem em comunidades onde várias fêmeas pertencentes à mesma geração compartilham um ninho, construindo suas próprias celas onde ficam os ovos, larvas e pupas. Há também diversos grupos semi-sociais. Vivem em pequenas colônias de dois a sete indivíduos, todos da mesma geração, um dos quais é a rainha que coloca os ovos e os outros são as operárias. Provavelmente 1.000 espécies de abelhas são eussociais (verdadeiramente sociais). Estas vivem em grandes colônias de duas gerações: as mães, que são as rainhas e as filhas, operárias. Os machos têm como função a fecundação dos ovos.
Agricultura biológica, sistema de produção que rejeita ou exclui, em grande parte, o uso dos fertilizantes sintéticos, os pesticidas, os reguladores do crescimento e os aditivos na alimentação do gado. Na medida do possível, usa o sistema de rotatividade das culturas, a utilização dos resíduos das colheitas, o esterco animal, as leguminosas, o adubo verde, os resíduos orgânicos e o controle de pragas por meios biológicos, para manter a produtividade e trabalhar o solo, levar nutrientes para as plantas e combater os insetos e as ervas daninhas. Os sistemas de agricultura biológica são muito utilizados nos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, principalmente por causa dos problemas econômicos e da escassez de produtos químicos. Não obstante, têm sido cada vez mais aceitos nos países desenvolvidos, como reação aos sistemas de exploração intensiva da terra ou industrial.
Agrotóxicos, compostos químicos utilizados no combate às pragas da agricultura. Dividem-se em inseticidas, herbicidas e fungicidas (Ver Controle de pragas). Sua proliferação deu-se a partir da II Guerra Mundial. Embora os agrotóxicos tenham desempenhado um papel fundamental na duplicação da produção mundial de alimentos, mostram-se extremamente tóxicos ao ambiente e à saúde. Entre os mais perigosos, figuram os organoclorados, como o DDT, banido em grande parte do mundo, mas ainda empregado no combate a insetos transmissores de doenças. Apresentam grande permanência residual, acumulam-se no tecido gorduroso, são encontrados no leite materno e contaminam lençóis freáticos. Outros grupos importantes são os organofosfatos e os carbamatos, ambos neurotóxicos, isto é, tóxicos para o sistema nervoso.
Aids
Aids no mundo – Segundo dados da Unaids, o número de casos diagnosticados de portadores de HIV no mundo é de 21.898 mil. Deste total, 12.263 mil (56%) são homens, 8.759 mil (40%) mulheres e 876 mil (4%) crianças. Cerca de 94% dos portadores vivem nos países em desenvolvimento. São 4 mil novas infecções diárias na África e 3 mil na Ásia. De acordo com estimativas oficiais, no ano 2000 o vírus HIV infectará 44 milhões de pessoas em todo o mundo.
Amazônia Cortada pela Linha do Equador, a Amazônia corresponde a cerca de 30% da América do Sul, abrangendo parte do território do Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Há grandes vazios populacionais – a densidade demográfica é estimada em apenas dois habitantes por quilômetro quadrado. A região é coberta pela Floresta Amazônica, que com seus cerca de 5,5 milhões de km² é a maior floresta tropical úmida do planeta e a mais rica em biodiversidade. Em uma área de 2 km² de mata chegam a ser encontradas 300 espécies vegetais diferentes. Também há grande variedade de animais, especialmente aves, insetos e primatas. O solo coberto por essa floresta não serve para exploração agrícola intensa ou para a pecuária, já que rapidamente perde a fertilidade após a derrubada da vegetação. A principal atividade econômica é o extrativismo vegetal. A região também é cortada pelo Rio Amazonas , que nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes , e deságua no Atlântico depois de cruzar todo o Norte do Brasil. Com seus 6.868 km ele é o principal rio da maior bacia hidrográfica do mundo.
Ao picar uma pessoa infectada pelo parasita, geralmente à noite e na região da face, o barbeiro torna-se portador dos tripanossomos, que se reproduzem em seu intestino. Ao picar outro indivíduo sadio, o inseto defeca e elimina suas fezes contaminadas. A vítima, ao coçar o local da picada, espalha as fezes do mosquito sobre o ferimento. Dessa maneira, os parasitas penetram nas células da pele, atingindo a circulação sanguínea . Nessa etapa, chamada de fase aguda, não há manifestação de sintomas, na maioria dos casos. Quando ocorrem, a vítima apresenta forte reação local à picada e febre alta.
As principais medidas de prevenção são o combate ao inseto transmissor e a educação sanitária da população. Segundo o Ministério da Saúde, a leishmaniose atinge sobretudo o nordeste do país, em especial os estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Juntos, esses estados foram responsáveis por 71% dos casos de leishmaniose visceral, entre 1983 e 1995. Em 1994, foram notificados 3.421 casos da forma visceral em todo o país e, até outubro de 1995, 2.695. Quanto à forma tegumentar, o número total de casos notificados em 1994 foi 31.713. Até outubro de 1995, foram notificados 27.357 casos (ver Brasil – Saúde).
Barata, nome comum de qualquer uma das 3.500 espécies conhecidas de insetos achatados de forma ovalada e geralmente noturnos, entre os quais estão incluidas algumas pragas domésticas. São capazes de comer uma infinidade de substâncias, graças à variedade de bactérias e protozoários que proliferam em se trato digestivo. Reproduzem-se com rapidez e geralmente provocam nojo.
Barbeiro (zoologia) ou Percevejo-gaudério, nome popular de diversas espécies de insetos que se alimentam do sangue de mamíferos. Seu nome se deve ao fato de que em geral atacam no rosto, em torno dos lábios. Várias espécies transmitem a doença de Chagas ou tripanossomíase americana. São conhecidas no Brasil mais de 30 espécies transmissoras da doença, descoberta pelo cientista brasileiro Carlos Chagas.
Besouro, nome comum de vários insetos com mandíbulas e élitros (asas anteriores sem nervuras e de consistência córnea), que, com o animal em repouso, recobrem o segundo par de asas. Vivem em variados hábitats.
Bicho-da-seda, nome comum das larvas produtoras de seda de qualquer uma das diversas espécies de mariposas noturnas ou traças. Possuem uma par de glândulas salivares modificadas chamadas glândulas de seda, que utilizam para construir seus casulos.O mais conhecido é o bicho-da-seda domesticado comum. A criação destes insetos pelo homem ocorre há séculos e não são encontrados em estado silvestre.
Bicho-folha, nome comum de um grupo de insetos que apresentam um desenvolvimento das patas e do abdome, que faz com que sejam confundidos com folhas.
Bicho-pau, na América: bicho-pau, bicho-palito ou bicho-bastão, são nomes comuns de um inseto longo e delgado que é muito parecido com um galhinho.
Carlos Chagas Médico, sanitarista e cientista mineiro (1879-1934). Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas é o descobridor do processo de contágio e evolução de duas das mais graves moléstias tropicais, a malária e a doença de Chagas, que leva seu nome. Filho de fazendeiros, nasce em Oliveira, Minas Gerais. Começa a estudar em São João del Rei, concluindo o colegial em Ouro Preto. Estuda medicina no Rio de Janeiro, concluindo o curso em 1903. Nesse mesmo ano ingressa em 1903 no Instituto Bacteriológico Osvaldo Cruz (RJ), que dirige de 1917 a 1934. Em 1905, enviado a Santos (SP) por Osvaldo Cruz para deter a epidemia de malária, descobre que a transmissão é feita pelo pernilongo. Com isso, torna possível o combate à moléstia. Em 1907, ao chefiar a comissão de estudos para a prevenção da malária em Minas Gerais, toma conhecimento de uma endemia de causa desconhecida, mais tarde chamada de doença de Chagas. Em 1909, identifica o seu agente causador da moléstia, um protozoário ao qual dá o nome de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Osvaldo Cruz. Também descobre o inseto transmissor, o barbeiro. As descobertas permitem o desenvolvimento de métodos para a erradicação e tratamento dessas doenças e lhe valem o reconhecimento internacional. Chefia, em 1918, a campanha contra a epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro. Recebe homenagens e prêmios de universidades e importantes instituições científicas da Europa e dos Estados Unidos.
Carmim, tinta vermelha extraída, originariamente, de fêmeas desidratadas do inseto cochonilha-do-carmim (Dactylopius coccus). Utilizada na elaboração de pigmentos, tintas, cosméticos e corantes para alimentos.
Caruncho, nome da larva amarelada de um inseto nocivo que infesta os cereais e a farinha dos moinhos e celeiros.
Carvalho, José Cândido de Melo (1914-1994), entomólogo brasileiro, autor do mais completo catálogo do mundo sobre mirídeos, família de percevejos que atacam plantas. Nasceu em Conceição da Aparecida, distrito de Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, em 11 de junho de 1914. Diplomou-se médico-veterinário pela Escola Superior de Veterinária, em Viçosa, também em Minas Gerais, em 1938. Doutorou-se em Ciências pela Universidade de Nebraska em 1940 e em Filosofia pela Universidade de Iowa em 1942. Professor de Biologia da Escola Nacional de Geologia e pesquisador em zoologia do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, onde foi diretor de 1956 a 1961. Especializou-se em taxonomia dos insetos hemípteros mirídeos. Seu Catálogo de Mirídeos, em cinco volumes, num total de 1.110 páginas, descreve mais de 10% de todas as espécies do mundo e, provavelmente, 90% das espécies americanas. Em sua homenagem, mais de 40 gêneros e espécies de animais foram designados com seu nome. Em 1955 foi nomeado diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi e vice-presidente do Conselho Nacional de Pesquisa (atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq). Morreu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1994.
Casulo, cobertura protetora dos insetos, geralmente presente na fase de pupa e com menor freqüência sobre os ovos de outros invertebrados.
Chagas, Doença de, também chamada tripanossomíase americana ou brasileira, parasitose causada por um protozoário flagelado, o Trypanosoma cruzi, transmitido ao homem por um inseto hematófago, o barbeiro. A doença, descoberta pelo brasileiro Carlos Chagas, é endêmica na maior parte das áreas rurais da América Central e do Sul, principalmente Brasil, Argentina e Chile. O protozoário infecta preferencialmente as células do tecido conjuntivo e dos músculos, especialmente o coração. Uma semana após a contaminação, a doença começa a se manifestar por uma inchação na região dos olhos (nas pálpebras ou no local em que o inseto contaminou a conjuntiva). Em seguida, incham os gânglios linfáticos próximos ao ouvido e pescoço e as glândulas lacrimais. Na fase seguinte, sobrevêm prostração, febre, perturbações nervosas e cardíacas. A partir daí, a doença entra em estado crônico, que pode durar mais de 30 anos e se caracteriza por sintomas cardíacos. O paciente pode morrer de insuficiência cardíaca se a infecção não for controlada a tempo, por medicamentos como a primaquina, cuja ação é paliativa. Não há cura para a doença de Chagas.
Cigarra, nome comum dado a insetos de corpo robusto e cabeça pequena. Possuem antenas grossas, olhos compostos grandes e um aparelho bucal do tipo sugador. São fáceis de reconhecer, por seus dois pares de asas membranosas, sobrepostas sobre o dorso quando não estão voando. Possuem um canto característico, uma espécie de zumbido monótono, produzido por duas membranas pequenas, situadas em cavidades, localizadas uma de cada lado do abdome.
Classificação científica: a classe Insecta é dividida em duas subclasses, Apterygota, insetos sem asas, e Pterygota, que inclui a maioria dos insetos equipados com asas na fase juvenil ou adulta. A primeira subclase inclui quatro ordens e a segunda, 27.Ver também Coleópteros; Mosca; Efêmeros; Pulgão; Percevejo; Barata; Lacrainha; Libélula; Bicho-pau; Borboletas e mariposas; Cigarra; Ortópteros.
Classificação cientifíca: Uma das espécies é Tenebrio molitor, família Tenebrionidae, ordem Coleoptera.
Contágio – A Aids é transmitida quando o vírus HIV entra em contato com a corrente sanguínea, o que pode acontecer nas relações sexuais (heterossexuais ou homossexuais), nas transfusões sanguíneas e por meio de seringas ou instrumentos cortantes com resíduos de sangue contaminado. A possibilidade de contaminação através do sexo oral é comprovada em 1996, segundo pesquisa do Instituto do Câncer de Boston (EUA) feita com chimpanzés. Devido à quantidade de vírus no sêmen ser muito grande, há o risco de o vírus ser absorvido pela mucosa bucal e não apenas por meio de algum ferimento na boca.
Controle de pragas, qualquer uma de toda uma gama de intervenções sobre o ambiente, cujo objetivo seja uma redução na incidência de pragas de insetos, organismos patogênicos para as plantas e populações de ervas daninhas, visando à produção máxima de alimentos de alta qualidade e outras culturas. As técnicas específicas de controle incluem mecanismos químicos, físicos e biológicos. Pesticida ou praguicida são os termos aplicados a todos os agentes químicos usados no controle de pragas. Dentre estes, podemos diferenciar entre herbicidas, fungicidas e inseticidas. Os primeiros são usados para eliminar ervas daninhas, os fungicidas controlam fungos patogênicos e os inseticidas destróem insetos nocivos. A biotecnologia está contribuindo para o controle de pragas de várias maneiras. Potencialmente, a mais controvertida seria a criação de vírus transgênicos, desenvolvidos para que, ao serem fumigados sobre culturas, ataquem exclusivamente certas larvas ou insetos. Os vírus, inofensivos para outras espécies, se auto-destruiríam quando seu trabalho tóxico estivesse terminado. Outros enfoques incluem a síntese de feromônios naturais gerados pelos insetos para advertir seus congêneres do perigo e, desse modo, afastá-los das colheitas. Também seria possível fumigar nematódeos sobre os campos para combater pragas como as lesmas. O arado é um controle não-químico empregado pelos agricultores para enterrar as ervas daninhas, as sementes ou os fungos patogênicos. Além disso, a engenharia genética está multiplicando a resistência natural das culturas tanto a doenças como a insetos, introduzindo nas plantas genes de resistência específicos.
Cupim ou Térmita, nome comum de um grande número de insetos sociais que podem destruir estruturas de madeira, como móveis e edifícios. São relativamente primitivos. Possuem a cintura grossa e o corpo mole, sofrem metamorfose completa. Desenvolveram um sistema de comportamento social quase tão complexo como o das formigas, as abelhas sociais e as vespas. Cada colônia é composta por diversos indivíduos com diferenças morfológicas, que vivem juntos formando castas com diferentes funções. Nas espécies socialmente mais avançadas há três grandes castas: os cupins reprodutores, os soldados e os trabalhadores. Todas as castas incluem indivíduos pertencentes aos dois sexos, mas somente os reprodutores desenvolvem completamente os órgãos sexuais. As rainhas, que representam a casta reprodutora, são maiores que os demais membros da colônia e, em algumas espécies tropicais, podem chegar a ser enormes, às vezes 20.000 vezes maiores que as trabalhadoras. Seu abdome se dilata pela presença dos ovos até o ponto em que ficam incapacitadas de se mexer. Os ninhos dos cupins, chamados cupinzeiros, variam em sua forma. Os de algumas espécies tropicais são enormes estruturas em forma de montículo, que muitas vezes alcançam os 6 metros de altura.
De acordo com o Programa de Aids da ONU, Unaids, menos de 10% do total das pessoas infectadas pelo vírus da Aids em todo o mundo poderá ser beneficiado pelo novo tratamento. Cerca de 92% das vítimas da doença estão nos países mais pobres, onde não há condições de bancar terapias que custam de US$ 12 mil a US$ 18 mil por ano.
Dentro do corpo humano, o HIV infecta e destrói os linfócitos do tipo CD4+, responsáveis pelo sistema imunológico. Sem o seu potencial de defesa, o organismo fica vulnerável a vírus e bactérias e sujeito a todo tipo de infecções oportunistas que levam à morte do portador. O HIV circula por todas as secreções líquidas do corpo. No sangue, no sêmen e nas secreções vaginais ele aparece em grande quantidade. No suor, na lágrima, na urina e na saliva a quantidade é menor e insuficiente para provocar a contaminação.
Doença de ChagasDoença infecciosa e parasitária provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto Triatoma infestans, conhecido por barbeiro. O nome da doença é uma homenagem ao cientista e médico brasileiro Carlos Chagas (1879-1934), descobridor do agente causador e da sua forma de transmissão.
Edward Wilson Biólogo norte-americano (1929-). É o fundador da teoria da Sociobiologia. Seus estudos sobre insetos – principalmente as formigas – são reconhecidos mundialmente e contribuem de forma decisiva para a evolução dos conceitos ecológicos e genéticos sobre todos os animais, inclusive o homem. Inicia o estudo das formigas na Universidade do Alabama entre 1949 e 1950. Doutora-se na Universidade de Harvard em 1955 e, no ano seguinte, torna-se professor da universidade. Em 1975, escreve seu principal livro Sociobiology: the New Synthesis, que apresenta a teoria sobre a base biológica do comportamento social. Em 1979, ganha o Prêmio Pulitzer pelo livro On Human Nature, escrito um ano antes. Nele, Wilson aborda as implicações da sociobiologia em determinadas reações do comportamento humano, como agressão, sexualidade e ética. Observa que cerca de 10% do comportamento humano é induzido geneticamente e o restante é conseqüência da ação do meio ambiente.
Efêmeros, nome comum de delicados insetos de vida breve, que aparecem em grande quantidade em lagos, riachos e rios. Possuem dois ou três apêndices caudais. Tanto as larvas quanto os adultos constituem um importante alimento para as trutas.
Em 1996, cientistas do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas, em Caracas, conseguiram pela primeira vez curar um animal, um rato de laboratório, da doença de Chagas. A droga utilizada (D0870), que poderá ajudar no tratamento humano, eliminou o parasita do organismo de 70% a 90% dos ratos testados.
Em julho de 1996, os resultados de um novo tratamento revolucionário, chamado “coquetel anti-Aids”, foram apresentados durante a 11ª Conferência Internacional da Aids, em Vancouver, no Canadá. O coquetel de drogas é cem vezes mais potente do que o uso isolado do AZT, até então o único remédio disponível contra o vírus da Aids. Consiste na administração conjunta de três tipos de drogas: o AZT e uma outra droga da mesma família (a mais utilizada é o 3TC), que são os “bloqueadores de transcriptase reversa” (detêm a reprodução do vírus em seu estágio inicial) e um inibidor de protease (impede que o vírus complete a fase final de seu amadurecimento e destrua novas células), que pode ser o Ritonavir, o Saquinavir, o Crixivan e o Indinavir. A administração desse grupo de medicamentos em vários pacientes mostrou um controle na multiplicação do vírus do HIV, reduzindo os sintomas da doença. De um grupo de 21 pacientes que receberam o medicamento durante quatro meses, de outubro de 1995 a fevereiro de 1996, 18 eliminaram 98,9% dos vírus. Porém, o coquetel provoca alguns efeitos colaterais, como náuseas e problemas nos rins e no fígado. Se ministrado a longo prazo, há o risco de causar doenças fatais, como o câncer.
Entomologia, ramo da zoologia que estuda os insetos.
Esperança (insetos), nome comum de insetos ortópteros alados cujas patas traseiras estão adaptadas para o salto. São parentes próximos dos grilos e os machos produzem sons similares aos destes. Têm antenas mais longas que o corpo e pernas espinhosas. Devem seu nome à cor verde que os caracteriza.
Experimentos científicos com 264 espécies de interesse para a indústria estão sendo promovidos pelo Instituto Osvaldo Cruz e pela Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec). O projeto visa promover a exploração industrial dessas plantas de forma racional, evitando a destruição da floresta. Outro objetivo é preservar as espécies da ameaça de extinção, semelhante à que está ocorrendo com o pau-rosa, cujo óleo é utilizado na fórmula do perfume francês Chanel n° 5. O extrativismo mineral também é importante, pois há reservas de ferro, bauxita, sal-gema, manganês, calcário, cassiterita, gipsita, linhita, cobre, estanho, chumbo, caulim, diamante, níquel e ouro.
Feromônios, substância com odor produzida pelo animal e que afeta o comportamento de outros animais. Os feromônios agem de maneira semelhante à dos hormônios dentro do organismo. Eles transportam mensagens químicas específicas de determinadas células até outras, fazendo com que realizem certas ações. Estão presentes em todo o conjunto dos seres vivos e são, provavelmente, a forma mais antiga de comunicação animal. Os insetos usam os feromônios regularmente, para atrair indivíduos de sua espécie para a reprodução. Atualmente, utilizam-se armadilhas feitas com feromônios para capturar insetos prejudiciais. Os feromônios também são comuns nos vertebrados. Os mamíferos marcam constantemente os limites de seus territórios com estas substâncias, secretadas por glândulas especializadas. Os membros de um casal e os pais de uma cria reconhecem-se entre si pelo cheiro.
Formiga, nome comum dos membros de uma família de insetos sociais, ou seja, que vivem em colônias organizadas. Na maioria das espécies, os machos conservam as asas durante toda a vida e as fêmeas somente até o acasalamento. Algumas fêmeas sem asas, chamadas operárias, costumam ser estéreis. A fêmea que é fecundada transforma-se na rainha da colônia e sua principal função passa a ser a de pôr ovos. Os machos morrem após o acasalamento e as operárias se encarregam de procurar alimento, cuidar dos indivíduos jovens e defender a colônia. Os ninhos de muitas espécies são formados por câmaras e galerias escavadas sob pedras, troncos ou no solo; algumas constroem seus formigueiros em montículos de terra e matéria vegetal ou em troncos de árvores em decomposição. A família das formigas possui mais de 4.500 espécies descritas, estão amplamente distribuídas em países temperados e tropicais. O corpo é formado por cabeça, tórax e abdome. Este último é articulado com o tórax por um pedicelo abdominal ou pedúnculo. Seu ciclo de vida é constituído por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. A comunicação entre os indivíduos da mesma espécie é bem eficaz e se realiza através do tato ou de substâncias químicas. Outras ainda utilizam mecanismos como a vibração e até a audição.
Gafanhoto, nome comum de várias espécies de insetos saltadores. Formam nuvens que chegam a reunir milhões de indivíduos e causam grandes estragos nas lavouras. Sua fama de praga está registrada na Bíblia. Diferencia-se dos grilos e das esperanças por ter antenas mais curtas que o corpo e pernas anteriores semelhantes às do par médio.
Geração espontânea, antiga teoria, também conhecida como abiogênese, que afirma que certas formas inferiores de vida, principalmente os insetos, são gerados a partir de substâncias inorgânicas, através da mediação de agentes fisico-químicos. As experiências de Louis Pasteur com os microorganismos acabaram com a teoria da geração espontânea.
Grilo, nome comum de muitas espécies de insetos que se caracterizam pelo ruído que produz o macho ao esfregar a superfície ondulada da parte inferior de uma das asas dianteiras contra a borda afiada da outra. Possuem antenas longas e as patas traseiras são adaptadas para saltar.
Inseto, nome comum de qualquer animal pertencente a uma classe do filo dos artrópodes. Formam a maior classe do Reino Animal, sendo mais numerosos que todos os outros grupos, pois estão descritas pelo menos 800.000 espécies. Estão distribuidos por todo o mundo, das regiões polares aos trópicos e englobam espécies que vivem em terra firme, águas doces, salgadas e termais.Os insetos como as abelhas, as formigas e os cupins possuem complexas estruturas sociais, nas quais as diversas atividades necessárias para a alimentação, abrigo e reprodução dentro da colônia estão distribuídas entre indivíduos adaptados especificamente para desempenhá-las.A maioria dos insetos alcança a maturidade através da metamorfose, ao invés do crescimento direto. Na maioria das espécies o indivíduo atravessa pelo menos duas fases diferentes antes de alcançar a forma adulta.ANATOMIA Ainda que a aparência externa dos insetos seja extremamente variada, certas características de sua anatomia são comuns a toda a classe. O corpo é composto de três partes: cabeça, tórax e abdome. Na cabeça há um par de antenas, um par de mandíbulas, um par de mandíbulas auxiliares ou maxilas e um segundo par de mandíbulas auxiliares.Todos os insetos possuem três pares de patas localizadas no tórax. Este último é dividido em: prototórax, mesotórax e metatórax. Nos insetos alados, as asas (que costumam ser quatro) localizam-se entre o mesotórax e o metatórax.O abdome geralmente tem dez ou onze segmentos bem definidos. Nas fêmeas o abdome possui um órgão destinado à colocação dos ovos (ovipositor) que pode estar modificado em forma de ferrão, serra ou agulha, para efetuar a postura nos tecidos internos de plantas ou animais.Possuem esqueleto externo (ou exoesqueleto). Este é um tegumento formado pelo endurecimento da carapaça exterior do corpo, devido à impregnação com pigmentos e à polimerização de proteínas.
Joaninha, nome comum de muitas espécies de coleópteros que possuem o corpo arredondado na parte superior e plano na inferior. Têm a cabeça pequena e as patas curtas. Muitas vezes são vermelhas ou alaranjadas, com pontos negros, brancos ou amarelos. Alimentam-se de insetos daninhos para as plantas, como os pulgões e os insetos-escama.
Lacrainha, nome comum de qualquer membro de uma ordem de insetos providos de dois apêndices em forma de pinça no último segmento abdominal.
Leishmaniose Doença infecciosa e parasitária causada por cerca de 30 espécies diferentes de protozoários do gênero Leishmania, principalmente a brasiliensis, a tropica, a mexicana e a donovani. O protozoário é transmitido pelo inseto Phlebotomus intermedius, conhecido como mosquito-palha ou asa dura, encontrado nas regiões intertropicais e temperadas. Apenas a fêmea do inseto transmite a doença, infectando-se com os parasitas contidos no sangue dos hospedeiros humanos ou de outros mamíferos. Durante um período de 4 a 25 dias, o parasita desenvolve-se dentro do inseto até que a fêmea infectada contagie nova vítima, completando assim o ciclo de transmissão. O período de incubação no ser humano varia de alguns dias a vários meses. Atingindo principalmente a população rural, a leishmaniose afeta cerca de 12 milhões de pessoas em 88 países, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Libélula, nome comum de qualquer membro de uma ordem de insetos predadores que inclui os cavalinhos-do-diabo. A diferença é que estes mantêm as asas por cima do corpo quando não estão voando e as libélulas verdadeiras as mantêm estendidas Sofrem metamorfose completa durante seu desenvolvimento. Depositam seu ovos na água. Estes dão origem a ninfas que se desenvolvem capturando diversos animais.
Mais de 20 projetos de vacinas contra a Aids estão sendo pesquisados. Uma delas está sendo testada em 5 mil voluntários de todo o mundo. No Brasil ela foi aplicada em 300 pessoas, em julho de 1996. Os resultados desta primeira etapa de vacinação ainda serão avaliados.
Malária Doença infecciosa e parasitária causada principalmente pelos protozoários Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium falciparum . É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles darlingi. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária afeta em todo o mundo 250 milhões de pessoas e mata mais de 1 milhão de crianças por ano. A doença é predominante em países tropicais, como o Brasil, onde o plasmódio se multiplica com facilidade devido ao clima úmido. De acordo com o Ministério da Saúde, em 1995, até outubro, o número geral de casos foi de 555.713.
No Brasil, o número de casos de internação causados pela doença vem decrescendo. Segundo o Ministério da Saúde, foram 1.836 em 1990, 1.232 em 1994 e 966 em 1995. Não há estimativa do total de casos existentes por se tratar de uma doença que, no início, é assintomática.
O HIV é um retrovírus, ou seja, um tipo de vírus capaz de se reproduzir de modo diferente dos tradicionais, ao usar como material genético uma molécula de RNA em vez de DNA (processo chamado de transcrição reversa). Há dois tipos de HIV: o HIV1 e o HIV2. O último é menos agressivo e retarda o aparecimento dos sintomas. Segundo cientistas, isso explica por que determinadas pessoas desenvolvem mais rapidamente a doença do que outras. Há indícios também de que a quantidade de vírus no organismo defina a intensidade da doença.
O teste sanguíneo chamado Elisa, criado em 1985, revela se uma pessoa é portadora do HIV (soropositiva). Atualmente, há outros testes em fase de estudo, como o Orasure, que identifica o vírus pela saliva, e o Ampliodor, que mede a quantidade de vírus na circulação sanguínea .
Os impactos ambientais de maior escala em toda a Amazônia têm sido a destruição de extensas áreas, por meio de desmatamentos e queimadas, para a prática da agricultura e pecuária. A instalação de grandes empreendimentos (as estradas Transamazônica e Perimetral Norte), a execução de projetos (Calha Norte, Grande Carajás, Jari, Polonoroeste) e os alagamentos para a implantação de usinas hidrelétricas (Tucuruí, Balbina e Samuel) também contribuem para a devastação da floresta. O mercúrio, utilizado nos garimpos para a extração de ouro, é responsável pela contaminação dos rios. Calcula-se que os 350 mil garimpeiros presentes na Amazônia despejem anualmente cerca de 200 t de mercúrio no meio ambiente.
Osvaldo Cruz Cientista, médico e sanitarista paulista (1872-1917). É o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Em 1896, estagia no Instituto Pasteur, em Paris. Volta ao Brasil em 1899 e organiza o combate ao surto de peste bubônica em Santos (SP) e outras cidades portuárias. Como a epidemia é incontrolável sem o uso do soro adequado e a importação é demorada, propõe ao governo fabricá-lo no país. Funda, então, o Instituto Soroterápico Nacional (1900), no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Osvaldo Cruz. Como diretor da Saúde Pública (1903), coordena as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola no Rio de Janeiro. Organiza os batalhões de “mata-mosquitos” para eliminar os focos dos insetos transmissores, medida que enfrenta a resistência da população. Em 1916, assume a Prefeitura de Petrópolis (RJ), mas morre um ano depois.
Para fiscalizar a floresta está sendo implantado o projeto Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O Sistema, constituído por uma rede integrada de telecomunicações que recebe imagens por meio de satélites, visa controlar o tráfego aéreo e atividades ilícitas, mapear as bacias hidrográficas e jazidas de minério e contribuir para a proteção ambiental da floresta.
Percevejo, nome dado a um grande número de insetos, entre os quais estão incluídos o percevejo-de-cama e o percevejo do milho. Caracterizam-se por possuirem peças bucais sugadoras em forma de estilete, bem desenvolvido. Alguns, como o percevejo-de-cama, são parasitas de vertebrados, mas a maioria se alimenta sugando a seiva das plantas. Podem causar grandes prejuízos econômicos. Alguns secretam uma substância com um cheiro característico: picante, penetrante e geralmente desagradável.
Percevejo-de-cama, inseto hematófago. Possui o corpo pequeno e achatado de forma oval, as asas são reduzidas e tem cheiro desagradável.
Piolho, nome comum de diversas espécies de insetos de tamanho reduzido e sem asas. Existem três tipos de piolhos que infestam os seres humanos: o chato, que tem o corpo comprimido dorsoventralmente, de cor branca acinzentada, e geralmente se encontra nos pêlos da região púbica; os outros dois piolhos — o do corpo e o da cabeça — possuem o corpo mais estreito e são cinzentos. Ambos se alimentam de sangue humano.
Plantas insetívoras, também chamadas de carnívoras; recebem este nome os vegetais que se nutrem parcialmente de animais, em especial de insetos, que eles capturam. Incluem, entre outras, as dróseras e as lentibulárias.DRÓSERAS São as plantas insetívoras mais comuns. A superfície do limbo foliar é coberta de pêlos pegajosos. Se um inseto pousa na folha ou a toca levemente, fica preso nos pêlos, que se curvam para dentro e o comprimem na superfície foliar, onde é digerido.LENTIBULÁRIAS Essa família agrupa cinco gêneros de herbáceas de ampla distribuição. A lentibulária comum é uma espécie aquática que apresenta nas folhas numerosas bexigas providas de uma abertura protegida por cerdas. Quando um animal pequeno toca nas cerdas, a bexiga se dilata subitamente, absorve o animal e o prende.
Polinização, passagem do pólen dos estames ou estruturas masculinas da flor para o estigma do pistilo, que é a estrutura feminina. Quando o pólen passa do estame para o estigma da mesma flor, fala-se em autopolinização ou autogamia; a polinização cruzada ou alogamia é a passagem do pólen dos estames de uma flor à outra da mesma planta (geitonogamia) ou a uma planta diferente da mesma espécie (xenogamia). O vento é o agente mais comum da polinização cruzada (polinização anemófila). As abelhas e outros insetos, os pássaros e os morcegos também são portadores de pólen.
Prevenção – O uso de preservativo (camisinha, camisa-de-vênus ou condom) é o método mais seguro (97% de segurança) para evitar a contaminação através da relação sexual. Agulhas, seringas e instrumentos cortantes descartáveis ou esterilizados são utilizados para prevenir o contágio pela corrente sanguínea. Nas transfusões, o sangue utilizado passa por testes que identificam o vírus HIV, a fim de evitar a contaminação.
Pulga, nome comum aplicado a insetos hematófagos, pequenos e sem asas. A pulga adulta alimenta-se do sangue de seu hospedeiro. São parasitas da pele de seres humanos e outros mamíferos. Possuem o corpo comprimido lateralmente e peças bucais picadoras e sugadoras. As patas posteriores são bem desenvolvidas e lhes permitem dar grande saltos.
Pulgão, nome comum de qualquer membro de um grande grupo de insetos parasitas das raízes, folhas e galhos das plantas, às quais geralmente causam graves danos. Suas peças bucais são adaptadas para perfurar os tecidos vegetais e sugar sua seiva.
Se não é diagnosticada na fase aguda, quando ainda tem cura, a doença evolui para a forma crônica. Os tripanossomos instalam-se nos músculos humanos, especialmente no coração . Ao atingir e destruir as fibras musculares, provocam insuficiência e arritmia cardíaca, que podem levar à morte. O sistema digestivo também pode ser afetado.
Sintomas – Não surgem imediatamente após a picada do inseto. Eles variam de acordo com o tipo de plasmódio. Os sintomas da infecção causada pelo Plasmodium falciparum levam em média 12 dias para se manifestar. Já os sintomas do Plasmodium vivax aparecem em torno de 15 dias e os sintomas do Plasmodium malariae levam cerca de um mês. Alguns sintomas são comuns a todos os tipos de malária, como febre, suores, dores de cabeça, náuseas, falta de apetite, calafrios, anemia e febre alta. Nos casos mais graves (causados pelo Plasmodium falciparum), podem ocorrer coma, convulsões e até a morte.
Sintomas – Um indivíduo pode ser portador do vírus da Aids e não apresentar de imediato os sintomas da doença, já que o HIV pode ficar incubado por até dez anos. As primeiras manifestações da doença são diarréias constantes, febre alta, herpes, gânglios duradouros e perda de peso. Depois, é comum o aparecimento de doenças oportunistas, como pneumonia e toxoplasmose, que podem ser fatais. Quando a doença atinge um estágio mais avançado, certos tipos raros de câncer manifestam-se, como o sarcoma de Kaposi (provoca lesões na pele, no estômago e no intestino) e os linfomas (tumores nos gânglios linfáticos), além de distúrbios neurológicos, perda de memória e coordenação motora.
Traça, nome comum de um inseto que, em sua fase larvar, come lã e materiais similares, destruindo a roupa, os tapetes, as peles e os tecidos de algodão.
Transmissão – Um indivíduo com malária possui no seu sangue formas reprodutivas do protozoário chamadas gametócitos. Um inseto, ao picar uma pessoa doente, adquire os gametócitos que, em seu tubo digestivo, se transformam em gametas femininos e masculinos, formando ovos. Esses ovos produzem as formas infectantes do protozoário (esporozoítos). Ao picar um novo indivíduo, o mosquito injeta sua saliva e introduz os esporozoítos que, no organismo humano, são levados pela corrente sanguínea para o fígado, onde amadurecem. Uma parte migra para as células vermelhas do sangue (hemácias), onde completam seu desenvolvimento. Nas hemácias, os protozoários dão origem aos gametócitos, que são a única forma capaz de se desenvolver e evoluir dentro do organismo do mosquito.
Tratamento – A Aids ainda não tem cura, mas o desenvolvimento e a administração de medicamentos, como o AZT (zidovudina), DDI (didanosina), DDC (zalcitabina), D4T (estavudina) e 3TC (lamividina), aumenta a sobrevida dos pacientes e consegue períodos prolongados de melhora da doença.
Tratamento – Consiste em combater com medicamentos específicos os parasitas que atacam as células vermelhas do sangue, situação comum a todos os tipos de malária. Nos tratamentos para as infecções causadas pelo Plasmodium Vivax e Plasmodium malariae, há ainda a necessidade de se acabar com os parasitas que ficam no fígado, para evitar que a doença reapareça.
Vaga-lume ou Pirilampo, nome comum dado aos indivíduos de aproximadamente 1.100 espécies de insetos de corpo mole, com manchas amarelas ou alaranjadas e glândulas situadas na face inferior dos segmentos abdominais posteriores, responsáveis pela bioluminescência. Geralmente indivíduos de ambos os sexos emitem sinais luminosos intermitentemente, para atraírem uns aos outros. Na América Latina também se denomina vaga-lume ou pirilampo a um inseto de corpo negro, da família dos elaterídeos.
Vespa, nome comum de alguns insetos que possuem um ciclo vital separado em várias fases por uma metamorfose completa. O adulto tem uma delgada cintura entre o tórax e o abdome. Existem espécies sociais e solitárias. As primeiras vivem em colônias formadas por machos, fêmeas reprodutoras e operárias estéreis. Entre as vespas solitárias não há operárias. As que vivem em sociedades constroem ninhos ou vespeiros, com uma substância semelhante ao papel, fabricada com fibras mastigadas (ver também Vespão). As solitárias constroem ninhos individuais. As fêmeas utilizam um ferrão localizado no abdome para atacar suas presas ou para se defender de agressores. A picada da vespa pode ser fatal para as pessoas alérgicas a ela.
A Aids pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez, o parto e a amamentação. Estima-se que 30% das mulheres grávidas infectem seus bebês com o vírus. No caso de a mãe tomar AZT (medicação para controlar a doença), o índice cai para 8%. Não há nenhum caso registrado de contágio pela saliva, lágrima, suor ou urina. É descartada a transmissão via picada de insetos, abraços ou apertos de mão.
A doença apresenta duas formas clínicas: a visceral e a tegumentar, subdividida em mucocutânea e cutânea. A forma visceral caracteriza-se por picos irregulares de febre, perda de peso, anemia, aumento do abdome (fígado e baço). Se não tratada, é fatal. Na forma mucocutânea, o primeiro sintoma é uma secreção nasal seguida de lesões que podem levar à destruição parcial ou total das membranas mucosas do nariz, boca, garganta e tecidos adjacentes. A forma cutânea provoca lesões permanentes na pele das partes expostas do corpo, como rosto, braços e pernas.
A maior parte da Floresta Amazônica – cerca de 3,3 milhões de km² – está no Brasil. Ela cobre 74% da Amazônia Legal, criada pelo governo em 1966 e que compreende os estados do Maranhão, Pará, Tocantins, Amapá, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso e abrange uma área total de 4,9 milhões de km² (60% do território nacional). Já foram registradas na Amazônia brasileira aproximadamente 2,5 mil espécies vegetais. Da seringueira e do caucho, abundantes na floresta, é extraída a borracha. Mais de 500 mil árvores são derrubadas por ano, entre elas o mogno, usado para a fabricação de móveis. São coletadas também castanha-do-pará, gomas, guaraná, babaçu e muitos outros vegetais.
A prevenção consiste no saneamento básico, no combate ao agente transmissor e na melhoria das condições de habitação, já que o inseto costuma se abrigar nas frestas de paredes de barro ou madeira.
A sigla Aids (do inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome) significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, nome atribuído à doença infecciosa descoberta no início dos anos 80, causada pelo vírus HIV (do inglês, Human Immunodeficiency Virus – Vírus da Imunodeficiência Humana). De acordo com pesquisadores, o HIV teria se hospedado em algumas espécies de macacos africanos e, de alguma forma, por ingestão da carne contaminada ou durante caçadas, teria alcançado a corrente sanguínea humana. O vírus da Aids teria sofrido constantes mutações durante séculos até chegar à forma atual.
Abelha melífera, abelha social produtora de mel, considerada o inseto mais valioso do ponto de vista econômico. Isto se deve principalmente ao fato de estas abelhas produzirem mel, mas sua função mais importante na natureza é a polinização das flores. É um inseto social que somente pode sobreviver como membro de uma comunidade chamada de colônia, ninho ou colméia. Dentro destas comunidades há três tipos de indivíduos: a rainha, o zangão e as operárias, que são estéreis. A rainha pode determinar o sexo de seus descendentes, fecundando ou não os ovos com o esperma que armazena em uma estrutura chamada espermateca. O ovo fecundado dá origem a uma fêmea e o ovo não fecundado a um macho ou zangão. A rainha põe os ovos que darão origem a outras rainhas em compartimentos da colméia construídos especialmente para este fim. As operárias são criadas em celas muito menores. As diferenças morfológicas e funcionais entre estas últimas e as rainhas são uma conseqüência do tipo de alimentação. As larvas que dão origem às rainhas são alimentadas com geléia real.A rainha é a única fêmea sexualmente ativa da comunidade. Seu corpo é longo e o abdome muito maior que o das operárias. Sua capacidade reprodutiva é espantosa, a produção diária geralmente ultrapassa os 1.500 ovos. As operárias não se reproduzem. Secretam cera, colhem néctar, pólen e água, transformam o néctar em mel, constroem e limpam a colméia e em caso de necessidade a defendem.O zangão tem como única função copular com a rainha. Uma vez consumada a cópula, que sempre ocorre durante o vôo a céu aberto, o macho morre imediatamente. COMUNICAÇÃO Entre as abelhas melíferas existe um sistema de comunicação bastante complexo. Em um trabalho clássico publicado em 1923, Karl von Frisch descreveu como uma abelha operária exploradora após descobrir uma fonte de alimento, colhe um pouco de néctar, regressa à colméia e, voando, executa uma elaborada dança que informa às outras a direção e a distância que devem voar para encontrar a comida. O QUE SÃO AS ADAPTAÇÕES No sentido familiar, as adaptações são aqueles aspectos evidentes do mundo dos seres vivos, que, como Darwin ressaltou corretamente, “por alguma razão provocam nossa admiração”.Um exemplo curioso de adaptação são os alertas de perigo de alguns macacos, que são diferentes conforme a natureza do predador (se é uma cobra, uma águia ou um leopardo), obtendo respostas diferentes por parte dos outros animais do grupo. Estes olham para baixo, para cima, ou correm na direção das árvores. Outra adaptação seriam as sutis manchas de um inseto camuflado, ou as cores vivas de espécies estreitamente relacionadas, que mimetizam o colorido de um grupo de animais nocivos.
Abelha, nome comum dado aos insetos que constituem uma superfamília à qual pertencem também as vespas e as formigas. Existem aproximadamente 20.000 espécies. Seu tamanho pode variar de 2 mm a 4 cm de comprimento. Assim como as vespas, a maioria das abelhas fêmeas possui um ferrão funcional. Sua alimentação é constituída de pólen e de néctar de flores, o primeiro é uma fonte de proteínas e o segundo de açúcares. Uma grande parte das espécies de abelhas é solitária, cada fêmea constrói seu próprio ninho e armazena provisões para suas larvas. Outras vivem em comunidades onde várias fêmeas pertencentes à mesma geração compartilham um ninho, construindo suas próprias celas onde ficam os ovos, larvas e pupas. Há também diversos grupos semi-sociais. Vivem em pequenas colônias de dois a sete indivíduos, todos da mesma geração, um dos quais é a rainha que coloca os ovos e os outros são as operárias. Provavelmente 1.000 espécies de abelhas são eussociais (verdadeiramente sociais). Estas vivem em grandes colônias de duas gerações: as mães, que são as rainhas e as filhas, operárias. Os machos têm como função a fecundação dos ovos.
Agricultura biológica, sistema de produção que rejeita ou exclui, em grande parte, o uso dos fertilizantes sintéticos, os pesticidas, os reguladores do crescimento e os aditivos na alimentação do gado. Na medida do possível, usa o sistema de rotatividade das culturas, a utilização dos resíduos das colheitas, o esterco animal, as leguminosas, o adubo verde, os resíduos orgânicos e o controle de pragas por meios biológicos, para manter a produtividade e trabalhar o solo, levar nutrientes para as plantas e combater os insetos e as ervas daninhas. Os sistemas de agricultura biológica são muito utilizados nos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, principalmente por causa dos problemas econômicos e da escassez de produtos químicos. Não obstante, têm sido cada vez mais aceitos nos países desenvolvidos, como reação aos sistemas de exploração intensiva da terra ou industrial.
Agrotóxicos, compostos químicos utilizados no combate às pragas da agricultura. Dividem-se em inseticidas, herbicidas e fungicidas (Ver Controle de pragas). Sua proliferação deu-se a partir da II Guerra Mundial. Embora os agrotóxicos tenham desempenhado um papel fundamental na duplicação da produção mundial de alimentos, mostram-se extremamente tóxicos ao ambiente e à saúde. Entre os mais perigosos, figuram os organoclorados, como o DDT, banido em grande parte do mundo, mas ainda empregado no combate a insetos transmissores de doenças. Apresentam grande permanência residual, acumulam-se no tecido gorduroso, são encontrados no leite materno e contaminam lençóis freáticos. Outros grupos importantes são os organofosfatos e os carbamatos, ambos neurotóxicos, isto é, tóxicos para o sistema nervoso.
Aids
Aids no mundo – Segundo dados da Unaids, o número de casos diagnosticados de portadores de HIV no mundo é de 21.898 mil. Deste total, 12.263 mil (56%) são homens, 8.759 mil (40%) mulheres e 876 mil (4%) crianças. Cerca de 94% dos portadores vivem nos países em desenvolvimento. São 4 mil novas infecções diárias na África e 3 mil na Ásia. De acordo com estimativas oficiais, no ano 2000 o vírus HIV infectará 44 milhões de pessoas em todo o mundo.
Amazônia Cortada pela Linha do Equador, a Amazônia corresponde a cerca de 30% da América do Sul, abrangendo parte do território do Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Há grandes vazios populacionais – a densidade demográfica é estimada em apenas dois habitantes por quilômetro quadrado. A região é coberta pela Floresta Amazônica, que com seus cerca de 5,5 milhões de km² é a maior floresta tropical úmida do planeta e a mais rica em biodiversidade. Em uma área de 2 km² de mata chegam a ser encontradas 300 espécies vegetais diferentes. Também há grande variedade de animais, especialmente aves, insetos e primatas. O solo coberto por essa floresta não serve para exploração agrícola intensa ou para a pecuária, já que rapidamente perde a fertilidade após a derrubada da vegetação. A principal atividade econômica é o extrativismo vegetal. A região também é cortada pelo Rio Amazonas , que nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes , e deságua no Atlântico depois de cruzar todo o Norte do Brasil. Com seus 6.868 km ele é o principal rio da maior bacia hidrográfica do mundo.
Ao picar uma pessoa infectada pelo parasita, geralmente à noite e na região da face, o barbeiro torna-se portador dos tripanossomos, que se reproduzem em seu intestino. Ao picar outro indivíduo sadio, o inseto defeca e elimina suas fezes contaminadas. A vítima, ao coçar o local da picada, espalha as fezes do mosquito sobre o ferimento. Dessa maneira, os parasitas penetram nas células da pele, atingindo a circulação sanguínea . Nessa etapa, chamada de fase aguda, não há manifestação de sintomas, na maioria dos casos. Quando ocorrem, a vítima apresenta forte reação local à picada e febre alta.
As principais medidas de prevenção são o combate ao inseto transmissor e a educação sanitária da população. Segundo o Ministério da Saúde, a leishmaniose atinge sobretudo o nordeste do país, em especial os estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Juntos, esses estados foram responsáveis por 71% dos casos de leishmaniose visceral, entre 1983 e 1995. Em 1994, foram notificados 3.421 casos da forma visceral em todo o país e, até outubro de 1995, 2.695. Quanto à forma tegumentar, o número total de casos notificados em 1994 foi 31.713. Até outubro de 1995, foram notificados 27.357 casos (ver Brasil – Saúde).
Barata, nome comum de qualquer uma das 3.500 espécies conhecidas de insetos achatados de forma ovalada e geralmente noturnos, entre os quais estão incluidas algumas pragas domésticas. São capazes de comer uma infinidade de substâncias, graças à variedade de bactérias e protozoários que proliferam em se trato digestivo. Reproduzem-se com rapidez e geralmente provocam nojo.
Barbeiro (zoologia) ou Percevejo-gaudério, nome popular de diversas espécies de insetos que se alimentam do sangue de mamíferos. Seu nome se deve ao fato de que em geral atacam no rosto, em torno dos lábios. Várias espécies transmitem a doença de Chagas ou tripanossomíase americana. São conhecidas no Brasil mais de 30 espécies transmissoras da doença, descoberta pelo cientista brasileiro Carlos Chagas.
Besouro, nome comum de vários insetos com mandíbulas e élitros (asas anteriores sem nervuras e de consistência córnea), que, com o animal em repouso, recobrem o segundo par de asas. Vivem em variados hábitats.
Bicho-da-seda, nome comum das larvas produtoras de seda de qualquer uma das diversas espécies de mariposas noturnas ou traças. Possuem uma par de glândulas salivares modificadas chamadas glândulas de seda, que utilizam para construir seus casulos.O mais conhecido é o bicho-da-seda domesticado comum. A criação destes insetos pelo homem ocorre há séculos e não são encontrados em estado silvestre.
Bicho-folha, nome comum de um grupo de insetos que apresentam um desenvolvimento das patas e do abdome, que faz com que sejam confundidos com folhas.
Bicho-pau, na América: bicho-pau, bicho-palito ou bicho-bastão, são nomes comuns de um inseto longo e delgado que é muito parecido com um galhinho.
Carlos Chagas Médico, sanitarista e cientista mineiro (1879-1934). Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas é o descobridor do processo de contágio e evolução de duas das mais graves moléstias tropicais, a malária e a doença de Chagas, que leva seu nome. Filho de fazendeiros, nasce em Oliveira, Minas Gerais. Começa a estudar em São João del Rei, concluindo o colegial em Ouro Preto. Estuda medicina no Rio de Janeiro, concluindo o curso em 1903. Nesse mesmo ano ingressa em 1903 no Instituto Bacteriológico Osvaldo Cruz (RJ), que dirige de 1917 a 1934. Em 1905, enviado a Santos (SP) por Osvaldo Cruz para deter a epidemia de malária, descobre que a transmissão é feita pelo pernilongo. Com isso, torna possível o combate à moléstia. Em 1907, ao chefiar a comissão de estudos para a prevenção da malária em Minas Gerais, toma conhecimento de uma endemia de causa desconhecida, mais tarde chamada de doença de Chagas. Em 1909, identifica o seu agente causador da moléstia, um protozoário ao qual dá o nome de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Osvaldo Cruz. Também descobre o inseto transmissor, o barbeiro. As descobertas permitem o desenvolvimento de métodos para a erradicação e tratamento dessas doenças e lhe valem o reconhecimento internacional. Chefia, em 1918, a campanha contra a epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro. Recebe homenagens e prêmios de universidades e importantes instituições científicas da Europa e dos Estados Unidos.
Carmim, tinta vermelha extraída, originariamente, de fêmeas desidratadas do inseto cochonilha-do-carmim (Dactylopius coccus). Utilizada na elaboração de pigmentos, tintas, cosméticos e corantes para alimentos.
Caruncho, nome da larva amarelada de um inseto nocivo que infesta os cereais e a farinha dos moinhos e celeiros.
Carvalho, José Cândido de Melo (1914-1994), entomólogo brasileiro, autor do mais completo catálogo do mundo sobre mirídeos, família de percevejos que atacam plantas. Nasceu em Conceição da Aparecida, distrito de Carmo do Rio Claro, Minas Gerais, em 11 de junho de 1914. Diplomou-se médico-veterinário pela Escola Superior de Veterinária, em Viçosa, também em Minas Gerais, em 1938. Doutorou-se em Ciências pela Universidade de Nebraska em 1940 e em Filosofia pela Universidade de Iowa em 1942. Professor de Biologia da Escola Nacional de Geologia e pesquisador em zoologia do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, onde foi diretor de 1956 a 1961. Especializou-se em taxonomia dos insetos hemípteros mirídeos. Seu Catálogo de Mirídeos, em cinco volumes, num total de 1.110 páginas, descreve mais de 10% de todas as espécies do mundo e, provavelmente, 90% das espécies americanas. Em sua homenagem, mais de 40 gêneros e espécies de animais foram designados com seu nome. Em 1955 foi nomeado diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi e vice-presidente do Conselho Nacional de Pesquisa (atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq). Morreu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1994.
Casulo, cobertura protetora dos insetos, geralmente presente na fase de pupa e com menor freqüência sobre os ovos de outros invertebrados.
Chagas, Doença de, também chamada tripanossomíase americana ou brasileira, parasitose causada por um protozoário flagelado, o Trypanosoma cruzi, transmitido ao homem por um inseto hematófago, o barbeiro. A doença, descoberta pelo brasileiro Carlos Chagas, é endêmica na maior parte das áreas rurais da América Central e do Sul, principalmente Brasil, Argentina e Chile. O protozoário infecta preferencialmente as células do tecido conjuntivo e dos músculos, especialmente o coração. Uma semana após a contaminação, a doença começa a se manifestar por uma inchação na região dos olhos (nas pálpebras ou no local em que o inseto contaminou a conjuntiva). Em seguida, incham os gânglios linfáticos próximos ao ouvido e pescoço e as glândulas lacrimais. Na fase seguinte, sobrevêm prostração, febre, perturbações nervosas e cardíacas. A partir daí, a doença entra em estado crônico, que pode durar mais de 30 anos e se caracteriza por sintomas cardíacos. O paciente pode morrer de insuficiência cardíaca se a infecção não for controlada a tempo, por medicamentos como a primaquina, cuja ação é paliativa. Não há cura para a doença de Chagas.
Cigarra, nome comum dado a insetos de corpo robusto e cabeça pequena. Possuem antenas grossas, olhos compostos grandes e um aparelho bucal do tipo sugador. São fáceis de reconhecer, por seus dois pares de asas membranosas, sobrepostas sobre o dorso quando não estão voando. Possuem um canto característico, uma espécie de zumbido monótono, produzido por duas membranas pequenas, situadas em cavidades, localizadas uma de cada lado do abdome.
Classificação científica: a classe Insecta é dividida em duas subclasses, Apterygota, insetos sem asas, e Pterygota, que inclui a maioria dos insetos equipados com asas na fase juvenil ou adulta. A primeira subclase inclui quatro ordens e a segunda, 27.Ver também Coleópteros; Mosca; Efêmeros; Pulgão; Percevejo; Barata; Lacrainha; Libélula; Bicho-pau; Borboletas e mariposas; Cigarra; Ortópteros.
Classificação cientifíca: Uma das espécies é Tenebrio molitor, família Tenebrionidae, ordem Coleoptera.
Contágio – A Aids é transmitida quando o vírus HIV entra em contato com a corrente sanguínea, o que pode acontecer nas relações sexuais (heterossexuais ou homossexuais), nas transfusões sanguíneas e por meio de seringas ou instrumentos cortantes com resíduos de sangue contaminado. A possibilidade de contaminação através do sexo oral é comprovada em 1996, segundo pesquisa do Instituto do Câncer de Boston (EUA) feita com chimpanzés. Devido à quantidade de vírus no sêmen ser muito grande, há o risco de o vírus ser absorvido pela mucosa bucal e não apenas por meio de algum ferimento na boca.
Controle de pragas, qualquer uma de toda uma gama de intervenções sobre o ambiente, cujo objetivo seja uma redução na incidência de pragas de insetos, organismos patogênicos para as plantas e populações de ervas daninhas, visando à produção máxima de alimentos de alta qualidade e outras culturas. As técnicas específicas de controle incluem mecanismos químicos, físicos e biológicos. Pesticida ou praguicida são os termos aplicados a todos os agentes químicos usados no controle de pragas. Dentre estes, podemos diferenciar entre herbicidas, fungicidas e inseticidas. Os primeiros são usados para eliminar ervas daninhas, os fungicidas controlam fungos patogênicos e os inseticidas destróem insetos nocivos. A biotecnologia está contribuindo para o controle de pragas de várias maneiras. Potencialmente, a mais controvertida seria a criação de vírus transgênicos, desenvolvidos para que, ao serem fumigados sobre culturas, ataquem exclusivamente certas larvas ou insetos. Os vírus, inofensivos para outras espécies, se auto-destruiríam quando seu trabalho tóxico estivesse terminado. Outros enfoques incluem a síntese de feromônios naturais gerados pelos insetos para advertir seus congêneres do perigo e, desse modo, afastá-los das colheitas. Também seria possível fumigar nematódeos sobre os campos para combater pragas como as lesmas. O arado é um controle não-químico empregado pelos agricultores para enterrar as ervas daninhas, as sementes ou os fungos patogênicos. Além disso, a engenharia genética está multiplicando a resistência natural das culturas tanto a doenças como a insetos, introduzindo nas plantas genes de resistência específicos.
Cupim ou Térmita, nome comum de um grande número de insetos sociais que podem destruir estruturas de madeira, como móveis e edifícios. São relativamente primitivos. Possuem a cintura grossa e o corpo mole, sofrem metamorfose completa. Desenvolveram um sistema de comportamento social quase tão complexo como o das formigas, as abelhas sociais e as vespas. Cada colônia é composta por diversos indivíduos com diferenças morfológicas, que vivem juntos formando castas com diferentes funções. Nas espécies socialmente mais avançadas há três grandes castas: os cupins reprodutores, os soldados e os trabalhadores. Todas as castas incluem indivíduos pertencentes aos dois sexos, mas somente os reprodutores desenvolvem completamente os órgãos sexuais. As rainhas, que representam a casta reprodutora, são maiores que os demais membros da colônia e, em algumas espécies tropicais, podem chegar a ser enormes, às vezes 20.000 vezes maiores que as trabalhadoras. Seu abdome se dilata pela presença dos ovos até o ponto em que ficam incapacitadas de se mexer. Os ninhos dos cupins, chamados cupinzeiros, variam em sua forma. Os de algumas espécies tropicais são enormes estruturas em forma de montículo, que muitas vezes alcançam os 6 metros de altura.
De acordo com o Programa de Aids da ONU, Unaids, menos de 10% do total das pessoas infectadas pelo vírus da Aids em todo o mundo poderá ser beneficiado pelo novo tratamento. Cerca de 92% das vítimas da doença estão nos países mais pobres, onde não há condições de bancar terapias que custam de US$ 12 mil a US$ 18 mil por ano.
Dentro do corpo humano, o HIV infecta e destrói os linfócitos do tipo CD4+, responsáveis pelo sistema imunológico. Sem o seu potencial de defesa, o organismo fica vulnerável a vírus e bactérias e sujeito a todo tipo de infecções oportunistas que levam à morte do portador. O HIV circula por todas as secreções líquidas do corpo. No sangue, no sêmen e nas secreções vaginais ele aparece em grande quantidade. No suor, na lágrima, na urina e na saliva a quantidade é menor e insuficiente para provocar a contaminação.
Doença de ChagasDoença infecciosa e parasitária provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto Triatoma infestans, conhecido por barbeiro. O nome da doença é uma homenagem ao cientista e médico brasileiro Carlos Chagas (1879-1934), descobridor do agente causador e da sua forma de transmissão.
Edward Wilson Biólogo norte-americano (1929-). É o fundador da teoria da Sociobiologia. Seus estudos sobre insetos – principalmente as formigas – são reconhecidos mundialmente e contribuem de forma decisiva para a evolução dos conceitos ecológicos e genéticos sobre todos os animais, inclusive o homem. Inicia o estudo das formigas na Universidade do Alabama entre 1949 e 1950. Doutora-se na Universidade de Harvard em 1955 e, no ano seguinte, torna-se professor da universidade. Em 1975, escreve seu principal livro Sociobiology: the New Synthesis, que apresenta a teoria sobre a base biológica do comportamento social. Em 1979, ganha o Prêmio Pulitzer pelo livro On Human Nature, escrito um ano antes. Nele, Wilson aborda as implicações da sociobiologia em determinadas reações do comportamento humano, como agressão, sexualidade e ética. Observa que cerca de 10% do comportamento humano é induzido geneticamente e o restante é conseqüência da ação do meio ambiente.
Efêmeros, nome comum de delicados insetos de vida breve, que aparecem em grande quantidade em lagos, riachos e rios. Possuem dois ou três apêndices caudais. Tanto as larvas quanto os adultos constituem um importante alimento para as trutas.
Em 1996, cientistas do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas, em Caracas, conseguiram pela primeira vez curar um animal, um rato de laboratório, da doença de Chagas. A droga utilizada (D0870), que poderá ajudar no tratamento humano, eliminou o parasita do organismo de 70% a 90% dos ratos testados.
Em julho de 1996, os resultados de um novo tratamento revolucionário, chamado “coquetel anti-Aids”, foram apresentados durante a 11ª Conferência Internacional da Aids, em Vancouver, no Canadá. O coquetel de drogas é cem vezes mais potente do que o uso isolado do AZT, até então o único remédio disponível contra o vírus da Aids. Consiste na administração conjunta de três tipos de drogas: o AZT e uma outra droga da mesma família (a mais utilizada é o 3TC), que são os “bloqueadores de transcriptase reversa” (detêm a reprodução do vírus em seu estágio inicial) e um inibidor de protease (impede que o vírus complete a fase final de seu amadurecimento e destrua novas células), que pode ser o Ritonavir, o Saquinavir, o Crixivan e o Indinavir. A administração desse grupo de medicamentos em vários pacientes mostrou um controle na multiplicação do vírus do HIV, reduzindo os sintomas da doença. De um grupo de 21 pacientes que receberam o medicamento durante quatro meses, de outubro de 1995 a fevereiro de 1996, 18 eliminaram 98,9% dos vírus. Porém, o coquetel provoca alguns efeitos colaterais, como náuseas e problemas nos rins e no fígado. Se ministrado a longo prazo, há o risco de causar doenças fatais, como o câncer.
Entomologia, ramo da zoologia que estuda os insetos.
Esperança (insetos), nome comum de insetos ortópteros alados cujas patas traseiras estão adaptadas para o salto. São parentes próximos dos grilos e os machos produzem sons similares aos destes. Têm antenas mais longas que o corpo e pernas espinhosas. Devem seu nome à cor verde que os caracteriza.
Experimentos científicos com 264 espécies de interesse para a indústria estão sendo promovidos pelo Instituto Osvaldo Cruz e pela Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec). O projeto visa promover a exploração industrial dessas plantas de forma racional, evitando a destruição da floresta. Outro objetivo é preservar as espécies da ameaça de extinção, semelhante à que está ocorrendo com o pau-rosa, cujo óleo é utilizado na fórmula do perfume francês Chanel n° 5. O extrativismo mineral também é importante, pois há reservas de ferro, bauxita, sal-gema, manganês, calcário, cassiterita, gipsita, linhita, cobre, estanho, chumbo, caulim, diamante, níquel e ouro.
Feromônios, substância com odor produzida pelo animal e que afeta o comportamento de outros animais. Os feromônios agem de maneira semelhante à dos hormônios dentro do organismo. Eles transportam mensagens químicas específicas de determinadas células até outras, fazendo com que realizem certas ações. Estão presentes em todo o conjunto dos seres vivos e são, provavelmente, a forma mais antiga de comunicação animal. Os insetos usam os feromônios regularmente, para atrair indivíduos de sua espécie para a reprodução. Atualmente, utilizam-se armadilhas feitas com feromônios para capturar insetos prejudiciais. Os feromônios também são comuns nos vertebrados. Os mamíferos marcam constantemente os limites de seus territórios com estas substâncias, secretadas por glândulas especializadas. Os membros de um casal e os pais de uma cria reconhecem-se entre si pelo cheiro.
Formiga, nome comum dos membros de uma família de insetos sociais, ou seja, que vivem em colônias organizadas. Na maioria das espécies, os machos conservam as asas durante toda a vida e as fêmeas somente até o acasalamento. Algumas fêmeas sem asas, chamadas operárias, costumam ser estéreis. A fêmea que é fecundada transforma-se na rainha da colônia e sua principal função passa a ser a de pôr ovos. Os machos morrem após o acasalamento e as operárias se encarregam de procurar alimento, cuidar dos indivíduos jovens e defender a colônia. Os ninhos de muitas espécies são formados por câmaras e galerias escavadas sob pedras, troncos ou no solo; algumas constroem seus formigueiros em montículos de terra e matéria vegetal ou em troncos de árvores em decomposição. A família das formigas possui mais de 4.500 espécies descritas, estão amplamente distribuídas em países temperados e tropicais. O corpo é formado por cabeça, tórax e abdome. Este último é articulado com o tórax por um pedicelo abdominal ou pedúnculo. Seu ciclo de vida é constituído por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. A comunicação entre os indivíduos da mesma espécie é bem eficaz e se realiza através do tato ou de substâncias químicas. Outras ainda utilizam mecanismos como a vibração e até a audição.
Gafanhoto, nome comum de várias espécies de insetos saltadores. Formam nuvens que chegam a reunir milhões de indivíduos e causam grandes estragos nas lavouras. Sua fama de praga está registrada na Bíblia. Diferencia-se dos grilos e das esperanças por ter antenas mais curtas que o corpo e pernas anteriores semelhantes às do par médio.
Geração espontânea, antiga teoria, também conhecida como abiogênese, que afirma que certas formas inferiores de vida, principalmente os insetos, são gerados a partir de substâncias inorgânicas, através da mediação de agentes fisico-químicos. As experiências de Louis Pasteur com os microorganismos acabaram com a teoria da geração espontânea.
Grilo, nome comum de muitas espécies de insetos que se caracterizam pelo ruído que produz o macho ao esfregar a superfície ondulada da parte inferior de uma das asas dianteiras contra a borda afiada da outra. Possuem antenas longas e as patas traseiras são adaptadas para saltar.
Inseto, nome comum de qualquer animal pertencente a uma classe do filo dos artrópodes. Formam a maior classe do Reino Animal, sendo mais numerosos que todos os outros grupos, pois estão descritas pelo menos 800.000 espécies. Estão distribuidos por todo o mundo, das regiões polares aos trópicos e englobam espécies que vivem em terra firme, águas doces, salgadas e termais.Os insetos como as abelhas, as formigas e os cupins possuem complexas estruturas sociais, nas quais as diversas atividades necessárias para a alimentação, abrigo e reprodução dentro da colônia estão distribuídas entre indivíduos adaptados especificamente para desempenhá-las.A maioria dos insetos alcança a maturidade através da metamorfose, ao invés do crescimento direto. Na maioria das espécies o indivíduo atravessa pelo menos duas fases diferentes antes de alcançar a forma adulta.ANATOMIA Ainda que a aparência externa dos insetos seja extremamente variada, certas características de sua anatomia são comuns a toda a classe. O corpo é composto de três partes: cabeça, tórax e abdome. Na cabeça há um par de antenas, um par de mandíbulas, um par de mandíbulas auxiliares ou maxilas e um segundo par de mandíbulas auxiliares.Todos os insetos possuem três pares de patas localizadas no tórax. Este último é dividido em: prototórax, mesotórax e metatórax. Nos insetos alados, as asas (que costumam ser quatro) localizam-se entre o mesotórax e o metatórax.O abdome geralmente tem dez ou onze segmentos bem definidos. Nas fêmeas o abdome possui um órgão destinado à colocação dos ovos (ovipositor) que pode estar modificado em forma de ferrão, serra ou agulha, para efetuar a postura nos tecidos internos de plantas ou animais.Possuem esqueleto externo (ou exoesqueleto). Este é um tegumento formado pelo endurecimento da carapaça exterior do corpo, devido à impregnação com pigmentos e à polimerização de proteínas.
Joaninha, nome comum de muitas espécies de coleópteros que possuem o corpo arredondado na parte superior e plano na inferior. Têm a cabeça pequena e as patas curtas. Muitas vezes são vermelhas ou alaranjadas, com pontos negros, brancos ou amarelos. Alimentam-se de insetos daninhos para as plantas, como os pulgões e os insetos-escama.
Lacrainha, nome comum de qualquer membro de uma ordem de insetos providos de dois apêndices em forma de pinça no último segmento abdominal.
Leishmaniose Doença infecciosa e parasitária causada por cerca de 30 espécies diferentes de protozoários do gênero Leishmania, principalmente a brasiliensis, a tropica, a mexicana e a donovani. O protozoário é transmitido pelo inseto Phlebotomus intermedius, conhecido como mosquito-palha ou asa dura, encontrado nas regiões intertropicais e temperadas. Apenas a fêmea do inseto transmite a doença, infectando-se com os parasitas contidos no sangue dos hospedeiros humanos ou de outros mamíferos. Durante um período de 4 a 25 dias, o parasita desenvolve-se dentro do inseto até que a fêmea infectada contagie nova vítima, completando assim o ciclo de transmissão. O período de incubação no ser humano varia de alguns dias a vários meses. Atingindo principalmente a população rural, a leishmaniose afeta cerca de 12 milhões de pessoas em 88 países, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Libélula, nome comum de qualquer membro de uma ordem de insetos predadores que inclui os cavalinhos-do-diabo. A diferença é que estes mantêm as asas por cima do corpo quando não estão voando e as libélulas verdadeiras as mantêm estendidas Sofrem metamorfose completa durante seu desenvolvimento. Depositam seu ovos na água. Estes dão origem a ninfas que se desenvolvem capturando diversos animais.
Mais de 20 projetos de vacinas contra a Aids estão sendo pesquisados. Uma delas está sendo testada em 5 mil voluntários de todo o mundo. No Brasil ela foi aplicada em 300 pessoas, em julho de 1996. Os resultados desta primeira etapa de vacinação ainda serão avaliados.
Malária Doença infecciosa e parasitária causada principalmente pelos protozoários Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium falciparum . É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles darlingi. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária afeta em todo o mundo 250 milhões de pessoas e mata mais de 1 milhão de crianças por ano. A doença é predominante em países tropicais, como o Brasil, onde o plasmódio se multiplica com facilidade devido ao clima úmido. De acordo com o Ministério da Saúde, em 1995, até outubro, o número geral de casos foi de 555.713.
No Brasil, o número de casos de internação causados pela doença vem decrescendo. Segundo o Ministério da Saúde, foram 1.836 em 1990, 1.232 em 1994 e 966 em 1995. Não há estimativa do total de casos existentes por se tratar de uma doença que, no início, é assintomática.
O HIV é um retrovírus, ou seja, um tipo de vírus capaz de se reproduzir de modo diferente dos tradicionais, ao usar como material genético uma molécula de RNA em vez de DNA (processo chamado de transcrição reversa). Há dois tipos de HIV: o HIV1 e o HIV2. O último é menos agressivo e retarda o aparecimento dos sintomas. Segundo cientistas, isso explica por que determinadas pessoas desenvolvem mais rapidamente a doença do que outras. Há indícios também de que a quantidade de vírus no organismo defina a intensidade da doença.
O teste sanguíneo chamado Elisa, criado em 1985, revela se uma pessoa é portadora do HIV (soropositiva). Atualmente, há outros testes em fase de estudo, como o Orasure, que identifica o vírus pela saliva, e o Ampliodor, que mede a quantidade de vírus na circulação sanguínea .
Os impactos ambientais de maior escala em toda a Amazônia têm sido a destruição de extensas áreas, por meio de desmatamentos e queimadas, para a prática da agricultura e pecuária. A instalação de grandes empreendimentos (as estradas Transamazônica e Perimetral Norte), a execução de projetos (Calha Norte, Grande Carajás, Jari, Polonoroeste) e os alagamentos para a implantação de usinas hidrelétricas (Tucuruí, Balbina e Samuel) também contribuem para a devastação da floresta. O mercúrio, utilizado nos garimpos para a extração de ouro, é responsável pela contaminação dos rios. Calcula-se que os 350 mil garimpeiros presentes na Amazônia despejem anualmente cerca de 200 t de mercúrio no meio ambiente.
Osvaldo Cruz Cientista, médico e sanitarista paulista (1872-1917). É o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Em 1896, estagia no Instituto Pasteur, em Paris. Volta ao Brasil em 1899 e organiza o combate ao surto de peste bubônica em Santos (SP) e outras cidades portuárias. Como a epidemia é incontrolável sem o uso do soro adequado e a importação é demorada, propõe ao governo fabricá-lo no país. Funda, então, o Instituto Soroterápico Nacional (1900), no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Osvaldo Cruz. Como diretor da Saúde Pública (1903), coordena as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola no Rio de Janeiro. Organiza os batalhões de “mata-mosquitos” para eliminar os focos dos insetos transmissores, medida que enfrenta a resistência da população. Em 1916, assume a Prefeitura de Petrópolis (RJ), mas morre um ano depois.
Para fiscalizar a floresta está sendo implantado o projeto Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O Sistema, constituído por uma rede integrada de telecomunicações que recebe imagens por meio de satélites, visa controlar o tráfego aéreo e atividades ilícitas, mapear as bacias hidrográficas e jazidas de minério e contribuir para a proteção ambiental da floresta.
Percevejo, nome dado a um grande número de insetos, entre os quais estão incluídos o percevejo-de-cama e o percevejo do milho. Caracterizam-se por possuirem peças bucais sugadoras em forma de estilete, bem desenvolvido. Alguns, como o percevejo-de-cama, são parasitas de vertebrados, mas a maioria se alimenta sugando a seiva das plantas. Podem causar grandes prejuízos econômicos. Alguns secretam uma substância com um cheiro característico: picante, penetrante e geralmente desagradável.
Percevejo-de-cama, inseto hematófago. Possui o corpo pequeno e achatado de forma oval, as asas são reduzidas e tem cheiro desagradável.
Piolho, nome comum de diversas espécies de insetos de tamanho reduzido e sem asas. Existem três tipos de piolhos que infestam os seres humanos: o chato, que tem o corpo comprimido dorsoventralmente, de cor branca acinzentada, e geralmente se encontra nos pêlos da região púbica; os outros dois piolhos — o do corpo e o da cabeça — possuem o corpo mais estreito e são cinzentos. Ambos se alimentam de sangue humano.
Plantas insetívoras, também chamadas de carnívoras; recebem este nome os vegetais que se nutrem parcialmente de animais, em especial de insetos, que eles capturam. Incluem, entre outras, as dróseras e as lentibulárias.DRÓSERAS São as plantas insetívoras mais comuns. A superfície do limbo foliar é coberta de pêlos pegajosos. Se um inseto pousa na folha ou a toca levemente, fica preso nos pêlos, que se curvam para dentro e o comprimem na superfície foliar, onde é digerido.LENTIBULÁRIAS Essa família agrupa cinco gêneros de herbáceas de ampla distribuição. A lentibulária comum é uma espécie aquática que apresenta nas folhas numerosas bexigas providas de uma abertura protegida por cerdas. Quando um animal pequeno toca nas cerdas, a bexiga se dilata subitamente, absorve o animal e o prende.
Polinização, passagem do pólen dos estames ou estruturas masculinas da flor para o estigma do pistilo, que é a estrutura feminina. Quando o pólen passa do estame para o estigma da mesma flor, fala-se em autopolinização ou autogamia; a polinização cruzada ou alogamia é a passagem do pólen dos estames de uma flor à outra da mesma planta (geitonogamia) ou a uma planta diferente da mesma espécie (xenogamia). O vento é o agente mais comum da polinização cruzada (polinização anemófila). As abelhas e outros insetos, os pássaros e os morcegos também são portadores de pólen.
Prevenção – O uso de preservativo (camisinha, camisa-de-vênus ou condom) é o método mais seguro (97% de segurança) para evitar a contaminação através da relação sexual. Agulhas, seringas e instrumentos cortantes descartáveis ou esterilizados são utilizados para prevenir o contágio pela corrente sanguínea. Nas transfusões, o sangue utilizado passa por testes que identificam o vírus HIV, a fim de evitar a contaminação.
Pulga, nome comum aplicado a insetos hematófagos, pequenos e sem asas. A pulga adulta alimenta-se do sangue de seu hospedeiro. São parasitas da pele de seres humanos e outros mamíferos. Possuem o corpo comprimido lateralmente e peças bucais picadoras e sugadoras. As patas posteriores são bem desenvolvidas e lhes permitem dar grande saltos.
Pulgão, nome comum de qualquer membro de um grande grupo de insetos parasitas das raízes, folhas e galhos das plantas, às quais geralmente causam graves danos. Suas peças bucais são adaptadas para perfurar os tecidos vegetais e sugar sua seiva.
Se não é diagnosticada na fase aguda, quando ainda tem cura, a doença evolui para a forma crônica. Os tripanossomos instalam-se nos músculos humanos, especialmente no coração . Ao atingir e destruir as fibras musculares, provocam insuficiência e arritmia cardíaca, que podem levar à morte. O sistema digestivo também pode ser afetado.
Sintomas – Não surgem imediatamente após a picada do inseto. Eles variam de acordo com o tipo de plasmódio. Os sintomas da infecção causada pelo Plasmodium falciparum levam em média 12 dias para se manifestar. Já os sintomas do Plasmodium vivax aparecem em torno de 15 dias e os sintomas do Plasmodium malariae levam cerca de um mês. Alguns sintomas são comuns a todos os tipos de malária, como febre, suores, dores de cabeça, náuseas, falta de apetite, calafrios, anemia e febre alta. Nos casos mais graves (causados pelo Plasmodium falciparum), podem ocorrer coma, convulsões e até a morte.
Sintomas – Um indivíduo pode ser portador do vírus da Aids e não apresentar de imediato os sintomas da doença, já que o HIV pode ficar incubado por até dez anos. As primeiras manifestações da doença são diarréias constantes, febre alta, herpes, gânglios duradouros e perda de peso. Depois, é comum o aparecimento de doenças oportunistas, como pneumonia e toxoplasmose, que podem ser fatais. Quando a doença atinge um estágio mais avançado, certos tipos raros de câncer manifestam-se, como o sarcoma de Kaposi (provoca lesões na pele, no estômago e no intestino) e os linfomas (tumores nos gânglios linfáticos), além de distúrbios neurológicos, perda de memória e coordenação motora.
Traça, nome comum de um inseto que, em sua fase larvar, come lã e materiais similares, destruindo a roupa, os tapetes, as peles e os tecidos de algodão.
Transmissão – Um indivíduo com malária possui no seu sangue formas reprodutivas do protozoário chamadas gametócitos. Um inseto, ao picar uma pessoa doente, adquire os gametócitos que, em seu tubo digestivo, se transformam em gametas femininos e masculinos, formando ovos. Esses ovos produzem as formas infectantes do protozoário (esporozoítos). Ao picar um novo indivíduo, o mosquito injeta sua saliva e introduz os esporozoítos que, no organismo humano, são levados pela corrente sanguínea para o fígado, onde amadurecem. Uma parte migra para as células vermelhas do sangue (hemácias), onde completam seu desenvolvimento. Nas hemácias, os protozoários dão origem aos gametócitos, que são a única forma capaz de se desenvolver e evoluir dentro do organismo do mosquito.
Tratamento – A Aids ainda não tem cura, mas o desenvolvimento e a administração de medicamentos, como o AZT (zidovudina), DDI (didanosina), DDC (zalcitabina), D4T (estavudina) e 3TC (lamividina), aumenta a sobrevida dos pacientes e consegue períodos prolongados de melhora da doença.
Tratamento – Consiste em combater com medicamentos específicos os parasitas que atacam as células vermelhas do sangue, situação comum a todos os tipos de malária. Nos tratamentos para as infecções causadas pelo Plasmodium Vivax e Plasmodium malariae, há ainda a necessidade de se acabar com os parasitas que ficam no fígado, para evitar que a doença reapareça.
Vaga-lume ou Pirilampo, nome comum dado aos indivíduos de aproximadamente 1.100 espécies de insetos de corpo mole, com manchas amarelas ou alaranjadas e glândulas situadas na face inferior dos segmentos abdominais posteriores, responsáveis pela bioluminescência. Geralmente indivíduos de ambos os sexos emitem sinais luminosos intermitentemente, para atraírem uns aos outros. Na América Latina também se denomina vaga-lume ou pirilampo a um inseto de corpo negro, da família dos elaterídeos.
Vespa, nome comum de alguns insetos que possuem um ciclo vital separado em várias fases por uma metamorfose completa. O adulto tem uma delgada cintura entre o tórax e o abdome. Existem espécies sociais e solitárias. As primeiras vivem em colônias formadas por machos, fêmeas reprodutoras e operárias estéreis. Entre as vespas solitárias não há operárias. As que vivem em sociedades constroem ninhos ou vespeiros, com uma substância semelhante ao papel, fabricada com fibras mastigadas (ver também Vespão). As solitárias constroem ninhos individuais. As fêmeas utilizam um ferrão localizado no abdome para atacar suas presas ou para se defender de agressores. A picada da vespa pode ser fatal para as pessoas alérgicas a ela.

4 comentários:

  1. Como é o nome científico, do inseto conhecido popularmente como BITUCA, que vive em geral onde há vegetação, pica durante o dia, e deixa um grande inchaço no local da picada.

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  2. EM NOSSA REGIÃO DEVE TER OUTRO NOME. POR ESSE EU DESCONHEÇO. NÃO SERIA MUTUCA?!...
    TABANIDAE

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