Nossas cidades e construções são as grandes reponsáveis pelo
consumo excessivo de água, energia e materiais em geral. De acordo com o
Worldwatch Institute, a construção de edifícios consome cerca de 40%
das pedras e areia utilizadas no mundo por ano e é responsável por 25%
da extração de madeira.
Por isso, a sustentabilidade tem assumido cada vez mais importância
no cenário da construção civil. O conceito de construção sustentável
baseia-se na criação de soluções para os principais problemas ambientais
causados por esse setor, sem renunciar à tecnologia e ao conforto.
Porém, para a construção sustentável virar um hábito, é necessário
acabar com alguns mitos. O principal está relacionado ao custo desse
tipo de obra. O preço de implementação de alguns sistemas ecológicos é,
em média, 10% mais alto. Mas, segundo o estudo inglês Costing
Sustainability (Custo da Sustentabilidade), a utilização de estratégias
avançadas de sustentabilidade pode até reduzir custos.
Segundo a Associação Nacional de Arquitetura Sustentável (ANAB
Brasil), a cada US$ 1 investido na construção de edifícios sustentáveis,
voltam US$ 15 em 20 anos.
Um sistema de aquecimento solar pode ser pago, pela economia que
gera, com apenas um ano de uso. Edifícios que empregam sistema de reuso
de água podem ter uma economia de 35%.
Além disso, estudos comprovam aumentos na qualidade de vida, na saúde
e na produtividade dos moradores e usuários de locais sustentáveis. Os
ocupantes de escritórios em edifícios verdes são de 2% a 16% mais
produtivos, por exemplo. Se preocupam com detalhes que fazem a
diferença.
Hoje, a construção sustentável é um diferencial, mas em breve ela
será um requisito. Afinal, só traz benefícios para as pessoas e para o
meio ambiente.
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