... e você, qual a relação?
Você
pode ainda não ter ouvido falar sobre “Tecnologias Limpas”, mas
provavelmente estas novas tecnologias já fazem parte do seu dia a dia. E
é por causa delas que seremos capazes de transpor vários desafios
ambientais que enfrentamos atualmente. Este é um mercado em franco
crescimento e que tem atraído altos investimentos, e as razões para isso
não são poucas: cenários de escassez e degradação da qualidade dos
recursos naturais, ambiente regulatório mais restritivo, pressões do
mercado e dos consumidores, entre outros.
Mas
afinal o que é uma tecnologia limpa? São novos métodos que promovem o
uso mais eficientes dos insumos, apresentam melhor desempenho ambiental
se comparados às tecnologias tradicionais e contribuem para uma
melhoria da qualidade do meio ambiente de forma geral. Podemos então
classificar como tecnologias limpas várias coisas que já estão
presentes em nossa vida, ou pelo menos sobre as quais temos ouvido falar
bastante nos últimos tempos. Exemplos são a criação de novas fontes de
energias renováveis (biocombustíveis, energia solar, eólica), formas
de iluminação mais eficientes e ecológicas (lâmpadas LED) ou maneiras
de captar e armazenar a água da chuva para promover a sua reutilização.
Mas segundo o Diretor da ONG Amigos da Terra, Roberto Smeraldi, as tecnologias limpas (também chamadas de clean tech) não se referem somente a soluções de engenharia, abrangendo também “tecnologias mercadológicas, sociais e de gestão.1
Um bom exemplo é a logística reversa, aquela que torna fabricantes
responsáveis pelo seu produto mesmo após o seu uso, obrigando-os a
implementar ações para o seu recolhimento e encaminhamento para a
disposição adequada do resíduo. Hoje isso já é obrigatório para o
segmento de agrotóxicos (embalagens usadas) e de pneus. E, com a nova
Política Nacional dos Resíduos Sólidos, o será também para os setores de
pilhas e baterias, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e
produtos eletroeletrônicos.
Mesmo
que você ainda não conheça muito sobre essas novas tecnologias, uma
coisa é fato: elas são fundamentais para que tenhamos um futuro melhor.
Letycia Janot (letyciajanot@iterconsultoria.com.br) e Maria Fernanda Franco (mffranco@iterconsultoria.com.br) são consultoras em sustentabilidade, sócias da Iter Consultoria (www.iterconsultoria.com.br) e fundadoras da ONG Igtiba, que promove o consumo responsável tendo como principal projeto a iniciativa Água na Jarra (www.aguanajarra.com.br).
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