PNEU:
segundo o dicionário da língua portuguesa é o "nome" atribuído à parte
de borracha da roda dos veículos; portanto, "substantivo", masculino, no
caso em questão, singular; caso forem dois... pneus - aí pode ser de
moto, de bicicleta... brincadeirinha - Palavra que em sua composição encontramos respectivamente uma consoante(p) seguida de outra consoante(n), uma vogal(e) e uma semivogal(u), já que, sua transcrição fonética nos informa (u = w = semivogal) e, pasmam alguns, monossílaba,
pois, como diz a regra da gramática de separação silábica: não há
nenhuma palavra, na língua portuguesa, que permita uma consoante
desacompanhada de vogal; em outras palavras... não se separa.
Pneumático era o nome (do francês pneumatique), de origem grega (pneuma): cheio de ar... vento... sopro. Sofreu as agruras do tempo como a expressão "vamos em boa hora", que por conta da pressa dos tempos modernos foi assim ficando: "vamos embora"... "vambora"... "vamo" ou "vambó" e... agora "bó"... ou nem isso - faz aquele gesto com a mão - pois é. Pneumático sofreu encurtamento, faz parte da evolução da língua.
Pneumático era o nome (do francês pneumatique), de origem grega (pneuma): cheio de ar... vento... sopro. Sofreu as agruras do tempo como a expressão "vamos em boa hora", que por conta da pressa dos tempos modernos foi assim ficando: "vamos embora"... "vambora"... "vamo" ou "vambó" e... agora "bó"... ou nem isso - faz aquele gesto com a mão - pois é. Pneumático sofreu encurtamento, faz parte da evolução da língua.
Isso tudo em sentido literal. Nós não encontramos pneus apenas em lojas de produtos automotivos. Já ía esquecendo daqueles "peneuzinhos" cultivados na região da cintura?!...
E, para você que está a procura de uma palavra verdadeiramente graaaaaaaaaande, taí: Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, que denomina "uma doença pulmonar causada pela inalação de pó de sílica muito fina, que causa inflamação nos pulmões". Esta condição médica descrita nesta definição é normalmente chamada de silicose. Foi criada por Everett M. Smith, presidente da National Puzzlers' League, para ser a mais longa palavra de língua inglesa.
Pneumonoultramicroscopicsilicovolcanoconiosis, o nome da suposta doença em inglês, é a maior palavra daquele idioma, com 45 letras. O portador da suposta doença é chamado de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. A palavra ganhou registro oficial pela primeira vez em 2001, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Aparece descrita como uma doença pulmonar causada pela inspiração de cinzas vulcânicas.
Ah! Você sabia que a borracha do pneu triturado seria a solução para as nossas autoestradas e para a "eco-nomia sustentável" também, se é que me entende? Pois é, pois é, pois é.
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Você sabia que um pneu demora pelo menos 600 anos para se decompor?
Reaproveitamento e reciclagem
A
borracha natural é um polímero obtido da seiva da seringueira,
árvore de origem amazônica, mas que ganhou o mundo,
principalmente pela rápida adaptação que sofreu quando, na virada
do século, foi plantada com sucesso nas florestas tropicais
asiáticas.
Para
sua extração são feitos pequenos cortes superficiais no caule da
árvore, através dos quais o látex é captado. Depois de sua
coagulação e secagem, este material é aquecido e posteriormente
processado com outras substâncias químicas, transformando-se em
borracha.
Com
o passar do tempo, criou-se na Alemanha a tecnologia para
fabricá-la artificialmente a partir do petróleo. Apesar de a
borracha sintética ser muito parecida com a borracha natural, ela
não é tão resistente ao calor e racha com a mudança de
temperatura muito rápida. Por isso, os artefatos são sempre
constituídos de uma parcela da borracha natural.
No
Brasil, a maior parte da borracha produzida industrialmente é
usada na fabricação de pneus, correspondendo a 70% da produção.
Além disso ela pode ser empregada em calçados, instrumentos
cirúrgicos (como tubos, seringas e outros produtos farmacêuticos,
além de luvas cirúrgicas e preservativos).
OS PNEUS
Os
pneus foram inventados em 1845, depois que o norte-americano
Charles Goodyear descobriu casualmente o processo de vulcanização
da borracha, quando deixou cair borracha e enxofre no fogão.
Tornaram-se
então substitutos das rodas de madeira e ferro, usadas em
carroças e carruagens. A borracha além de ser mais resistente e
durável, absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que
tornou o transporte mais confortável e funcional.
A
maior parte dos pneus hoje é feita de 10% de borracha natural
(látex), 30% de petróleo (borracha sintética) e 60% de aço e
tecidos (tipo lona), que servem para fortalecer ainda mais a
estrutura.
Produção X Descarte
Um
estudo feito pela Universidade de Vrije, na Holanda, descobriu
que todos os dias são fabricados cerca de 2 milhões de novos
pneus no mundo. Isto significa uma produção anual de 730 milhões
de pneus (janeiro/1999). Ao mesmo tempo, hoje são transformados
em sucata 800 milhões de unidades por ano.
No
Brasil, em 1993, 0,5% do lixo urbano brasileiro eram de pneus
velhos e fora de uso. Hoje são descartados no país cerca de 17
milhões de pneus por ano.
Reciclagem e reaproveitamento
Para
recuperação e regeneração é necessária a separação da borracha
vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por
exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por
um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas
à digestão em vapor d’água e produtos químicos, como álcalis e
óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então
refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou
extrudado para obtenção de grânulos de borracha.
A
borracha regenerada apresenta duas diferenças básicas do
composto original: possui características físicas inferiores,
pois nenhum processo consegue desvulcanizar a borracha
totalmente, e tem uma composição indefinida, já que é uma mistura
dos componentes presentes. No entanto, este material tem várias
utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras de esporte, fabricar
tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas
e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para
indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus,
entre outros.
Aspectos interessantes
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O Brasil se encontra em 2º lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus.
Um pneu de avião a jato pode ser recauchutado até 30 vezes.
A reciclagem e reaproveitamento dos pneus no Brasil
corresponde a cerca de 30 mil toneladas (Cempre, 1999).
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OUTRAS FORMAS DE RECICLAGEM E REAPROVEITAMENTO DOS PNEUS
Proteção de construções à beira mar – nos diques e cais; barragens e contenção de encostas, onde são geralmente colocados inteiros;Recauchutagem – são adicionadas novas camadas de borracha nos pneus "carecas" ou sem friso. A recauchutagem aumenta a vida útil do pneu em 40% e economiza 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.Reaproveitamento energético (fornos de cimento e usinas termoelétricas) - cada quilograma de pneu libera entre 8,3 a 8,5 kilowatts por hora de energia. Esta energia é até 30% maior do que a contida em 1 quilo de madeira ou carvão. As indústrias de papel e celulose e as fábricas de cal também são grandes usuárias de pneus em caldeiras, usando a carcaça inteira e aproveitando alguns óxidos contidos nos metais dos pneus radiais.
Importante:
A queima de pneus para aquecer caldeiras é regulamentada por lei. Ela determina que a fumaça emanada (contendo dióxido de enxofre, por exemplo) se enquadre no padrão I da escala de Reingelmann para a totalidade de fumaças.
A queima de pneus para aquecer caldeiras é regulamentada por lei. Ela determina que a fumaça emanada (contendo dióxido de enxofre, por exemplo) se enquadre no padrão I da escala de Reingelmann para a totalidade de fumaças.
Estudos, pesquisas e novas tecnologias
ð A RELASTOMER Tecnologia e Participações S.A. desenvolveu um processo cuja característica básica é a recuperação de borrachas vulcanizadas a baixa temperatura (máximo 80ºC), a execução deste processamento na fase líquida e a utilização de catalisador heterogêneo. O produto regenerado apresenta alta homogeneidade, mantendo 75% das características físicas da composição original.ð Um subprojeto interdisiciplinar envolvendo pesquisadores das faculdades de Engenharia Civil e Mecânica da Unicamp propõe uma solução de gerenciamento de pneus descartados. A proposta dos professores Carlos Alberto Mariotoni, Caio Glauco Sanchéz e E. Goulart consiste na construção de um reator de leito fluidizado que processa fragmentos de pneus usados, para a obtenção de subprodutos através de sua gaseificação.ð O Departamento de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) é pioneiro no desenvolvimento de pesquisa relacionada à reutilização de pneus usados em obras de engenharia no Brasil. A PUC-RJ, com apoio da International Development Research Centre (IDRC) e da Geo-Rio e com a participação da Universidade de Ottawa, vem desenvolvendo experimentos de construção de muros de arrimo com pneus e ensaios relativos ao reforço de solos com pneus usados, o que introduz uma resistência e rigidez adicionais aos aterros.
FORMAS INADEQUADAS DE DISPOSIÇÃO DE PNEUS
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS AO AMBIENTE
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS AO AMBIENTE
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O QUE PODE SER FEITO?
Ö Manter os pneus em lugar abrigado ou cobri-los para evitar que a água entre e se acumule.Ö Antes de jogar pneus num aterro, furar as carcaças para deixar escorrer a água ou cortá-las em muitos pedaços, para diminuir seu volume.Ö RECICLAR, porque: economiza energia - para cada meio quilo de borracha feita de materiais reciclados, são economizados cerca de 75% a 80% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de borracha virgem (nova); economiza petróleo (uma das fontes de matéria-prima); reduz o custo final da borracha em mais de 50%.Ö REDUZIR o consumo dos pneus, mantendo-os adequadamente cheios e alinhados, fazendo rodízio e balanceamento a cada dez mil quilômetros e procurar usar pneus com tiras de aço, que têm uma durabilidade 90% maior do que o normal.
Fontes:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/pautas/ju142-4.html) - maio/ 1999;
RELASTOMER (21) 590-9148;
Warmer Bulletin n. 64 – jan/1999 pág. 4-5;
Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado, Cempre/IPT –1995;
Pneus (Ficha Técnica nº 8), Cempre;
Informativo Inst. Ecol. Aqualung, jan/fev de 1999.
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