Em
pouco tempo, moradores do município de Niterói, no Rio de janeiro,
estarão mais familiarizados com o tema da economia e reuso de água,
esse recurso cada vez mais precioso em nível mundial.
Isso
porque o prefeito Jorge Roberto Silveira sancionou a lei nº2856, para
que a partir de setembro, todos os edifícios construídos com mais de
500 metros quadrados e com consumo igual ou superior a 20 metros
cúbicos de água por dia terão que apresentar projetos de otimização em
seus sistemas hídricos.
A
medida obrigará o reuso planejado das águas provenientes de chuveiros,
banheiras, tanques, máquinas de lavar e lavatórios de banheiros –
conhecida como águas cinzas.
Segundo
divulgado no jornal O Fluminense, o secretário municipal de Meio
Ambiente, Fernando Guida declarou que: “Essa lei, pioneira no estado do
Rio, é fantástica porque preserva a água, que em regiões
metropolitanas está cada vez mais escassa, e diminui a necessidade de
importação de outros municípios. Em Niterói, somos abastecidos com a
água de Cachoeiras de Macacu e com a nova norma podemos ficar mais
independentes”.
Uma
iniciativa parecida foi implementada na cidade de Curitiba, há sete
anos, com o nome de Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas
Edificações. Seu objetivo vem sendo instituir medidas que induzam à
conservação, ao uso racional e à utilização de fontes alternativas para
captação de água em novas construções, assim como conscientizar os
usuários sobre a importância de sua conservação.
Existem
algumas técnicas para reutilizar as águas cinzas do sanitários, como a
digestão natural da carga orgânica do esgoto. O processo trata esse
tipo de água por meio de processos biológicos de depuração para fins
não potáveis, como rega de jardins, limpeza de áreas comuns e descargas
sanitárias. Processos desse tipo podem gerar uma economia de até 60%
na conta mensal.
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