O Programa Ambiental das Nações Unidas estima que, a cada ano, entre 20 milhões e 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são despejados em aterros sanitários de todo o mundo. Os resíduos vão desde telefones antigos e televisores a micro-ondas, computadores e muito mais.
Na
maioria das vezes, os aparelhos são descartados não porque estão
obsoletos, mas principalmente em função das novidades do mercado. E o
pior: a destinação é incorreta e substâncias perigosas, como mercúrio e
chumbo, são liberadas no solo.
O
risco é enorme, pois elas causam doenças respiratórias, câncer,
problemas reprodutivos e sérios danos ambientais, como poluição dos
lençóis freáticos.
E
o que você pode fazer? Criamos a lista abaixo com base nas dicas do
site My Life Scoop para ajudá-lo a dar um destino adequado ao seu lixo
eletrônico!
1. Doe
Antes
de pensar em descartar seus equipamentos antigos, veja se um amigo ou
membro da família topa recebê-los. Caso não encontre ninguém, existem diversas instituições
que podem fazer bom proveito do que não serve mais pra você. Em várias
cidades brasileiras também é comum haver, ao longo do ano, campanhas
que recolhem esses materiais com o objetivo de doar para uma família
carente ou para uma escola, por exemplo.
2. Venda
Existem
diversas empresas que oferecem programas de compra de eletrônicos
antigos. A HP, por exemplo, oferece até 200 reais de desconto nos
aparelhos usados para os clientes que desejam comprar um produto novo
da marca. A tendência é que outros fabricantes também adotem essa
prática. Mas quando estão funcionando perfeitamente, é mais vantajoso
anunciá-los em sites como o Mercado Livre, Toda Oferta e Buscapé, entre
outros.
3. Recicle
Quando
os aparelhos estão antigos demais, quebrados ou com defeitos que não
valem a pena consertar, a solução é reciclar! Os grandes fabricantes
disponibilizam telefone de contato para solicitar a logística reversa
do produto. Mas, às vezes, a solução mais prática é buscar um ponto de
coleta de eletroeletrônicos na sua cidade. O Banco Santander, por
exemplo, disponibiliza coletores nas agências, chamados de Papa-Pilhas,
onde é possível descartar pilhas, baterias, celulares, câmeras
digitais e outros tipos de eletrônicos. Mas também existem empresas especializadas em reciclagem de eletrônicos,
e algumas vão até a sua casa buscar o equipamento por uma pequena
taxa. Os moradores de São Paulo contam com um portal bem bacana chamado
e-lixo maps, onde podem buscar no mapa o local mais próximo para recolher um determinado tipo de resíduo eletrônico.
4. Faça arte
A
criatividade não tem limites. Aqui no Greenstyle já mostramos diversas
ideias de artistas inspirados que transformaram sucata eletrônica em
arte! Desde peças de computador que viraram maquetes incríveis de cidades até dunas metálicas feitas com 65 mil CDs descartados.
Explore seu lado criativo e transforme o seu lixo em algo
surpreendente! Só tome cuidado se for soldar alguma coisa. Antes de se
aventurar, aprenda a lidar com esse tipo de material – segurança em
primeiro lugar!
5. Use pelo maior tempo possível
Sim,
resistir às novidades tecnológicas pode ser muito difícil, mas tente
não cair em tentação a cada lançamento de um produto. A melhor maneira
de reduzir o seu lixo eletrônico é simplesmente usar os seus aparelhos o
maior tempo possível. Além de economizar preciosos recursos naturais e
reduzir a quantidade de lixo no mundo, você também vai economizar uma
quantia considerável de dinheiro.
6. Compre aparelhos mais ‘verdes’
Agora
diversas empresas estão produzindo equipamentos com maior preocupação
ambiental, como é o caso da Apple. Além de ter eliminado as substâncias
tóxicas de seus produtos, a empresa adotou o alumínio e o vidro na
composição do Ipad 2 que são materiais que podem ser facilmente
reciclados. Também foram usadas telas de LED que consomem 50% menos
energia e são isentas de arsênico e mercúrio, ao contrário dos LCDs
comuns.
Quantos aparelhos eletrônicos você jogou fora este ano? Deu um destino correto para eles? Conte para a gente!
Pra ter uma ideia de como funciona a fabricação dos eletrônicos, veja esse vídeo de 7 minutos da série “A história das coisas”.
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