A vida mudou no pequeno vilarejo rural de Rudrapur, no norte de Bangladesh. Tudo graças a uma escola sustentável.
Construído em uma área de 325 metros quadrados em apenas quatro meses,
em função da parceria entre a ONG Dopshikha e os arquitetos Anna
Heringer e Eike Roswa, a METI School (Modern Education as Training
Institute) pretende auxiliar crianças a desenvolver seu potencial
criativo.
A escola é predominantemente sustentável no conteúdo e na forma. Mais
de 400 toneladas de barro e bambu foram utilizadas para valorizar os
recursos abundantes na região e que, em princípio, impactam menos ao
meio ambiente. E para difundir o conhecimento das técnicas de construção
sustentável, a mão de obra foi inteiramente composta pela própria
comunidade local formada por artesãos, professores, pais e alunos.
São dois andares. O térreo, composto por grossas paredes de barro,
abriga três salas de aula. No andar superior, todo de bambu, estão
dispostos dois amplos espaços livres, sem paredes internas. Ao minimizar
a quantidade de tijolos, concreto e aço, utilizados só para a fundação,
o custo da produção chegou a ter uma economia de 50%.
O sucesso da METI School fez com que a arquiteta Anna Heringer
entrasse em parceria com escolas de arquitetura para construir, com a
mesma técnica sustentável, mais moradias e uma escola técnica em
Rudrapur.
A escola sustentável para 168 crianças não poderia
ser mais bem-vinda para um país em que 43% da população não sabe ler nem
escrever e para um planeta que sofre cada vez mais com impactos
ambientais.
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