Um dos principais objetivos ambientais atuais é descobrir fontes
alternativas de energia que aliem baixo impacto e eficiência. E muitas
vezes as fontes são bem inusitadas. Em estudo publicado na Nature
Nanotechnology, cientistas descrevem como é possível gerar corrente a
partir de um vírus, por meio da conversão de energia mecânica em energia elétrica.
O M13, vírus geneticamente modificado e que agride apenas bactérias,
gera energia pelo processo de piezoeletriciade, que consiste no acúmulo
de carga elétrica decorrente de estímulo mecânico. Na experiência, um
tapa em uma superfície coberta com o vírus gerou força suficiente para
operar uma tela de cristal líquido, num total de 400 milivolts de
tensão.
O resultado da pesquisa pode auxiliar no aperfeiçoamento de outras formas de obtenção de energia elétrica por meio de estímulos mecânicos ligados aos hábitos diários, como abrir portas, andar de bicicleta e fazer uma caminhada.
E é nessa direção que os cientistas estão caminhando: “Nosso trabalho
é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores de eletricidade
portáteis e outros dispositivos baseados em bioeletrônica”, afirmou à
Veja o bioengenheiro Seung-Wuk Lee, um dos responsáveis pelo estudo.
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