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Os diuréticos são fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário.[1] Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o cloro,[1] sendo usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose hepática.[2]A perda de sódio provoca redução de líquido extracelular.[1]
Essas drogas ainda são as mais estudadas clinicamente em grande escala e têm mostrado redução das complicações cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.
Essas drogas ainda são as mais estudadas clinicamente em grande escala e têm mostrado redução das complicações cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.
Classificação
Há dois tipos de diuréticos: os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.- Grupos que actuam directamente nos túbulos:
- Diuréticos de alça: actuam na alça de Henle, porção ascendente. Os diuréticos de alça removem uma grande quantidade de sódio dos rins, produzem o aumento do fluxo urinário e são mais poderosos do que os tiazídicos. Eles são freqüentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e também são especialmente úteis em emergências. Embora os mais comuns sejam por via oral, em hospitais eles podem ser administrados por via intravenosa para tratar pacientes com grande excesso de líquido.
- Diuréticos tiazídicos: actuam no túbulo distal. Tratam a maioria de pacientes com pressão alta e são os mais utilizados para os pacientes cardíacos. Os tiazídicos aumentam moderadamente a eliminação de urina e são os únicos diuréticos que também agem como vasodilatadores sangüíneos, o que também ajuda a diminuir a pressão arterial.
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- Diuréticos poupadores do potássio: atuam nos receptores da aldosterona nos túbulos distais. Previnem a perda de potássio, um problema dos outros tipos de diuréticos acima. Esses são freqüentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e são quase sempre prescritos em conjunto com os outros dois tipos de diuréticos acima.
- Inibidores da anidrase carbónica: inibem esta enzima nas células do túbulos próximais.
- Grupos que modificam o filtrado:
- Diuréticos osmóticos: são compostos de substâncias hidrofilicas que retêm água por pressão osmótica.
Notas e referências
- ↑ a b c GUYTON E HALL. Fisiologia Médica. 11. ed. Madrid: Elsevier.
- ↑ Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
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