Equidae
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A família Equidae evoluiu ao longo de vários milhões de anos, desde animais florestais de pequenas dimensões até ao cavalo moderno e seus contemporâneos do género Equus. A sequência evolutiva do grupo foi estudada pelo paleontólogo Othniel Charles Marsh, com base em descobertas realizadas em jazidas fossilíferas da América do Norte, nos anos 1870. Desde então tem sido um dos exemplos mais comuns de sucessão evolutiva de espécies. Ao longo da sua evolução, os equídeos foram dimuinuindo o número de dedos e adaptando a dentição para uma alimentação à base de vegetação rasteira.
[editar] Géneros
Do mais antigo para o mais recente, os géneros de equídeos são :- Hyracotherium
- Eohippus
- Orohippus
- Epihippus
- Mesohippus
- Miohippus
- Kalobatippus
- Parahippus
- Parahippus
- Merychippus
- Hipparion
- Pliohippus
- Dinohippus
- Plesihippus
- Protohippus
- Equus
Equino
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O termo equino pode remeter aos seguintes artigos da Wikipédia:
- Equino, os ouriços-do-mar do gênero Echinus, que são encontrados no Atlântico e no Mediterrâneo;
- Equino, na arquitetura, um elemento do capitel, localizado entre o ábaco e o gorjal.
- Equino, um indivíduo pertencente à família dos equídeos.
Açoita-cavalo, denominação comum a duas árvores da família das Tiliáceas, encontradas em vários estados do Brasil. Alcançam até 8 m de altura. Sua madeira, branca ou amarelada, é moderadamente pesada e dura, porém putrescível. Presta-se à fabricação de peças curvas, hélices de avião, formas de sapatos, coronhas de armas, cadeiras, escovas, selas e móveis. É utilizada também em acabamento interno (rodapés e molduras) e na produção de compensados, embalagens, caixotaria leve e brinquedos.
Asno, mamífero que se encontra tanto em estado selvagem como doméstico e que também se conhece pelo nome de jumento. Tem sido muito utilizado como besta de carga e para criar mulos. Há dois grupos principais: o asno selvagem africano, do qual, supõe-de, descende o asno doméstico, e o asno selvagem da Ásia. O primeiro tem orelhas muito compridas e a pelagem cinza. Os asnos selvagens asiáticos são um pouco maiores que a espécie africana e têm as orelhas menores. A pelagem costuma ser pardo-avermelhada.
BARALHOS COMUNS Dos muitos tipos de baralhos, um dos mais antigos é o do tarô, atualmente utilizado como um meio para prever a sorte, que consiste em 78 cartas, 22 das quais retratam objetos ou personagens simbólicos ou alegóricos. O resto são cartas numeradas das quais evoluíram os baralhos de 52 cartas usados na Grã-Bretanha, na França, nos Estados Unidos e em muitos outros países. No baralho francês ou inglês, cada um dos quatro naipes se compõe de 13 cartas, que consistem em três figuras (Rei, Dama e Valete) e cartas numeradas desde o Ás até o dez. Além dos citados, uma ou duas cartas são conhecidos como Curingas (jokers), que foram introduzidas no século XIX. Outro tipo de baralho que se pode considerar standard é o chamado baralho espanhol. Consta de quatro naipes: ouros, copas, paus e espadas, e cada um deles está formado por dez cartas numeradas do um ao sete, mais as três figuras Valete, Cavalo e Rei.
Cartas e jogos de cartas, peças planas de cartolina ou plástico, em geral retangulares e ornamentadas com figuras e números, que se usam para vários jogos de habilidade ou azar. Jogar cartas é algo que já se fazia na antigüidade, talvez na sua origem com propósitos mágicos e mais adiante como jogos que simulavam manobras nas batalhas. Alguns especialistas acreditam que os jogos de cartas se originaram na Índia como derivação do jogo de xadrez; outras teorias sugerem que surgiram na China ou no Egito. É provável que, desde o distante Oriente, fossem introduzidas na Europa pelos cruzados. Os baralhos europeus mais antigos são de desenho italiano, do século XIV. A origem dos signos dos naipes, usados hoje em quase todo o mundo, pode-se atribuir a desenhos franceses.
Cavalaria medieval, a ordem da cavalaria, e especialmente o código de comportamento cavalheiresco praticado na Idade Média pelo soldado a cavalo ou cavaleiro. De diversas origens, foi organizada no século XII, floresceu no século XIII, declinou nos séculos XIV e XV e, no século XVI, transformou-se no ideal renascentista do cavalheirismo. No final da Idade Média, a cavalaria chegou a ser mais aristocrática e exclusiva. Durante o século XIV, foram criadas ordens de cavaleiros, como a Ordem da Jarreteira, na Inglaterra, e a Ordem do Tosão de Ouro, em Flandres. Os títulos de cavaleiro, como os de barão, conde e duque, foram convertidos em uma honra hereditária e cada vez se tornaram mais escassos aqueles que tinham o direito de reclamar esses títulos. Como essas pessoas eram homens poderosos e importantes, as idéias e ideais da cavalaria continuaram apresentando um grande atrativo. A tradução inglesa do Livro da ordem da cavalaria de Ramon Llull (século XIII) indica sua popularidade no final do século XV. No século XVI, quando o escritor espanhol Miguel de Cervantes ironizou os cavaleiros andantes em sua novela Dom Quixote (1605, 1615), a cavalaria já estava em decadência. Foi revivida brevemente no século XIX com o romantismo, estimulado por Sir Walter Scott e Alexandre Dumas, pai.
Cavalaria, soldados treinados para combater a cavalo. É diferente da Infantaria montada, que luta a pé e usa cavalos somente para transporte rápido em diversas ações. As tropas de cavalaria desempenharam importante papel através da história por sua mobilidade e rapidez, sendo utilizadas em operações de reconhecimento, despistamento, ataques-surpresa e perseguição às tropas inimigas. Nos exércitos modernos, a cavalaria e a infantaria montada foram substituídas pela cavalaria blindada, na qual os soldados utilizam diversos equipamentos mecânicos, tais como carros blindados e helicópteros.
Cavaleiro, guerreiro a cavalo da Europa medieval. Servia ao rei ou a um senhor feudal como contrapartida pela posse de uma parcela de terra. Se membro de tropa mercenária, recebia pagamento em dinheiro. Em geral, os cavaleiros eram de origem nobre.
Cavalo de Tróia, na mitologia grega, grande cavalo oco de madeira, usado pelos gregos para conseguir penetrar na cidade de Tróia e, assim, terminar a guerra. Os gregos recorreram a este estratagema por não terem conseguido tomar a cidade após dez anos de sítio.
Cavalo Louco (Crazy Horse) (c. 1849-1877), chefe dos sioux oglala, conhecido por sua participação na resistência dos índios contra a expansão dos brancos no oeste dos Estados Unidos. Lutou contra as tropas norte-americanas em Wyoming, sob as ordens do chefe oglala Nuvem Vermelha (Red Cloud). Foi o líder de um grupo de oglalas e cheyennes que se negavam a serem confinados nas reservas.
Cavalo, nome comum de uma espécie de mamífero perissodáctilo (com número ímpar de dedos), que pertence à família dos Eqüídeos. Existem dois tipos de cavalos selvagens: o tarpan e o cavalo-de-przewalski; no entanto, o primeiro, que era originário da zona compreendida entre a Europa oriental e a Mongólia, foi extinto na Europa no princípio do século XIX. O cavalo-de-przewalski, que habitou a Mongólia e parte da China até o século passado, é a única espécie de cavalo selvagem que existe na atualidade; agora, só é preservado em cativeiro. Em outras regiões do mundo existem cavalos que também recebem o qualificativo de selvagem, mas na realidade são animais fugitivos, descendentes de cavalos domésticos que se tornaram selvagens.A característica anatômica mais notável do cavalo moderno é a presença de um único dedo em cada uma de suas extremidades. O dedo do cavalo, que corresponde ao terceiro dedo da espécie humana (dedo médio), alongou-se muito e é protegido por uma úngula córnea que rodeia só a parte frontal e lateral do pé. O segundo e o quarto dedo são vestigiais e estão situados mais acima e a cada lado da úngula.
Cavalo-vapor, unidade tradicional para expressar a potência; costuma ser abreviado para CV. É a potência desenvolvida quando se faz um trabalho igual a 75 quilogramas-força por metro a cada segundo (75 kgf/s). No Sistema Internacional de unidades, a unidade de potência é o watt; um cavalo-vapor equivale a 736 watts.Os Lavradeiros de Roraima, que se acredita terem chegado à região através dos portugueses no ano de 1789, se encontram em avançado processo de extinção. No começo da década de 1990, técnicos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) começaram a estudar com afinco essa raça de cavalos, tida como mais resistente que as demais e uma das poucas capazes de se adaptar às inóspitas condições do Centro-Oeste, cuja vegetação e clima adversos são parecidas com os lavrados de Roraima, onde eles já existiram aos milhares. Essa experiência, além de resolver um sério problema do cerrado brasileiro, pode representar a salvação da raça, hoje reduzida a 200 espécies.
Centauros (mitologia), na mitologia grega, raça de monstros que, segundo a crença, habitava as regiões montanhosas de Tessália e Arcádia. Eram normalmente representados com forma humana da cabeça à cintura, e com o baixo ventre e as pernas de cavalo.
Classificação científica: ordem dos Perissodáctilos.
Corridas de cavalos, competição de velocidade entre vários cavalos, normalmente puro-sangues, que são conduzidos ou montados sobre uma pista especial. Um dos esportes mais antigos e ainda popular na maioria dos países, é também um dos mais organizados e comercializados. Abrange o que tecnicamente se denomina corridas rasas, corridas de trotadores e corridas de obstáculos.As corridas rasas são provas entre dois ou mais cavalos de sela, montados por jóqueis, que se disputam em pistas construídas especialmente para isso, os hipódromos, com percurso que pode variar de 396 m até 22,4 km. Para igualar a competição entre cavalos de uma determinada série, a cada animal é atribuido um handicap ou compensação de peso, baseado em fatores tais como a idade, o sexo, seus recordes anteriores e a experiência do jóquei. Colocam-se barras de chumbo embaixo da sela para igualar a diferença entre o peso marcado e o peso do jóquei.A extensão das corridas de cavalos e a forma das pistas em que se disputam são muito variáveis. Não costumam ser nem perfeitamente horizontais nem retas. Na Europa, habitualmente são de grama e nos Estados Unidos, de areia. Seguindo a sugestão de Ulisses, os gregos construíram um enorme cavalo de madeira e simularam deixá-lo como oferenda na praia. Na barriga do cavalo estava oculto um grupo de guerreiros escolhidos, sob o comando do próprio Ulisses. Na pintura de Giandomenico Tiepolo (1727-1804), conservada na National Gallery de Londres, está representado o momento em que os troianos, festejando o fim da guerra, arrastam o cavalo até o interior da cidade, sem saber o destino que os espera. A forte luz radiante, que alonga e escurece as sombras, além do traço confuso e agitado do desenho da multidão no fundo, transmitem a sensação de um presságio funesto.
Criptografia, conjunto de técnicas para encobrir a comunicação de tal forma que ela só possa ser entendida por quem possuir a chave, ou método para averiguar o significado oculto, mediante a criptoanálise, de um texto aparentemente incoerente. Em seu sentido mais amplo, a criptografia abrange o uso de mensagens encobertas, cifras e códigos. As mensagens encobertas, como as ocultas em textos infantis ou as escritas com tinta invisível, concentram todo o seu êxito em não levantar nenhuma suspeita; com freqüência, uma vez descobertas, não são difíceis de decifrar. Os códigos, nos quais as palavras e as frases são representadas por vocábulos, números ou símbolos preestabelecidos, são em geral impossíveis de se ler se a pessoa não dipuser do livro com o código-chave. A palavra criptografia às vezes se limita à utilização de cifras, isto é, métodos para transpor as letras de mensagens (não-cifradas) normais ou métodos que implicam a substituição de outras letras ou símbolos pelas letras originais da mensagem, assim como a diferentes combinações desses métodos, todos eles segundo sistemas predeterminados. Existem diferentes tipos de cifras, mas todos podem ser enquadrados numa destas duas categorias: transposição e substituição. Nas chaves de transposição, a mensagem é escrita sem separação entre palavras, em fileiras de letras dispostas sob a forma de bloco retangular. As letras vão sendo transpostas segundo uma ordem combinada de antemão, por exemplo, por colunas verticais, diagonais ou espirais, ou ainda mediante sistemas mais complicados, como o salto do cavalo, baseado no movimento do cavalo no jogo de xadrez. Nas cifras ou chaves simples de substituição, cada letra é substituída por outra ou por um símbolo. As letras são deixadas em sua seqüência original, observando-se normalmente a separação de palavras. Essas chaves são reconhecidas pela freqüência do aparecimento de letras normais seguidas de outras incorretas.
Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), centro de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias no setor agropecuário, mantido pelo governo federal. Foi criada em 26 de abril de 1973 para substituir o Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária. Conta com uma rede de 39 unidades de pesquisas distribuídas por todo o Brasil, da qual fazem parte laboratórios, bancos de germoplasma (ver Banco genético), mini-fábricas, áreas experimentais, bibliotecas e herbários. Maior produtor nacional de sementes básicas, a Embrapa pesquisa todos os alimentos básicos, desenvolvendo novas variedades de plantas mais produtivas, nutritivas e resistentes a doenças e pragas, e técnicas modernas para tornar mais eficiente a pecuária nacional. Sua atuação possibilitou o aumento da produtividade do setor agropecuário brasileiro e a expansão da fronteira agrícola. A Embrapa vem gerando ainda tecnologias que permitam a atividade agropecuária e a exploração do setor florestal brasileiro em bases racionais e não predatórias do ambiente. Entre estas, destacam-se a substituição de agrotóxicos e fertilizantes por métodos de controle natural e processos biológicos; novas técnicas de manejo do solo que controlam erosões e recuperam a fertilidade; e técnicas de laboratório para facilitar a germinação de sementes de espécies ameaçadas de extinção e o repovoamento de áreas florestais. Desenvolve ainda sistemas computadorizados especiais de proteção ao meio ambiente, que possibilitam, por exemplo, monitorar pontos de queimadas, direcionar programas eficazes de controle de gafanhotos e outras pragas e gerar mapeamentos dinâmicos do uso das terras.Com o objetivo de preservar a biodiversidade da fauna, criou o Banco Brasileiro de Germoplasma Animal, para conservar amostras de animais ameaçados de extinção, como os cavalos pantaneiro e lavradeiro, os bovinos pantaneiro, criolo-lageano, junqueira e mocho nacional, bem como o lobo-guará, o jegue nordestino e as cabras das variedades moxotó, marota, canindé e repartida. Para isso, utiliza técnicas sofisticadas como a criopreservação (preservação a baixas temperaturas, ver Criogenia); a clonagem; a fertilização in vitro; a transferência de embriões e a transgênese.
Eoceno, segunda divisão do cenozóico, era da escala do tempo geológico. Começou há cerca de 54 milhões de anos e terminou há 40 milhões de anos. No hemisfério ocidental, este período marcou a última fase da orogênese das cordilheiras. Por outro lado, produziu-se o levantamento do sistema montanhoso alpino-himalaio. A Antártica e a Austrália, que haviam estado unidas, separaram-se e distanciaram-se (ver Tectônica de placas). A rápida evolução de novas ordens de mamíferos, iniciada no paleoceno, seguiu adiante. Apareceram, ao mesmo tempo, formas ancestrais do cavalo, o rinoceronte, o camelo e outros grupos modernos. O final desta época foi testemunha da primeira adaptação dos mamíferos à vida marinha.
HISTÓRIA DO XADREZ O xadrez teve sua origem na Índia, mais concretamente no Vale do Indo, e data do século VI d.C.Originalmente conhecido como Chaturanga, ou jogo do exército, se difundiu com rapidez pelas rotas comerciais, chegou à Pérsia e daí ao império bizantino, estendendo-se posteriormente por toda a Ásia. O mundo árabe adotou o xadrez com entusiasmo sem igual: seus estudiosos analisaram em profundidade os mecanismos do jogo, escreveram numerosos tratados e desenvolveram o sistema de notação algébricaO jogo chegou à Europa entre os anos 700 e 900, como consequência da conquista da Espanha pelos árabes, mas também foi praticado pelos vikings e os cruzados que voltavam da Terra Santa. Durante a Idade Média, Espanha e Itália eram os países onde mais se praticava. Jogava-se de acordo com as normas árabes (descritas em diversos tratados traduzidos e adaptados por Alfonso X o Sábio). Durante os séculos XVI e XVII o xadrez experimentou uma importante mudança, e a rainha se converteu na peça mais poderosa do tabuleiro, pela amplitude dos seus movimentos. Os jogadores italianos começaram a dominar o jogo, arrebatando a supremacia dos espanhóis. Por sua vez, foram desbancados pelos franceses e os ingleses durante os séculos XVIII e XIX, quando o xadrez, que fora até então o jogo predileto da aristocracia, passou aos cafés e às universidades. O nível do jogo melhorou então de maneira notável.
JOGOS DE CARTAS Ao longo dos séculos foram inventados inúmeros jogos de cartas, porém somente alguns mantiveram o interesse. Jogos como o do “homem”, populares durante os séculos XVII e XVIII, somente sobreviveram por sua influência nos jogos modernos. O pôquer, por exemplo, está baseado em alguns jogos que já não existem.Ainda que não seja possível uma classificação precisa, os jogos de cartas podem dividir-se em cinco amplas categorias. O primeiro grupo está formado pelos ‘jogos de ganhar vazas’, nos quais certas cartas ou um naipe completo são designados ‘trunfos’ (as cartas com valor mais alto). Entre estes encontram-se as várias formas de uíste, o bridge e o euchre. Um segundo grupo compreende jogos nos quais o objetivo é ‘ter ou ganhar uma série de cartas de valor’ e, às vezes, mostrar combinações específicas de tentos. Entre estes se encontram o pinacle, o bezique e o piquet.O objetivo de outro grupo de jogos é ‘obter um tento determinado’, emparelhando, reunindo ou descartando cartas. Destes, os jogos do tipo do rummy são os mais populares. Duas das formas mais conhecidas são o gin e a canastra. Constituindo uma quarta categoria estão os jogos de intenções, nos quais os jogadores podem mostrar cartas ou combinações de cartas que ganhem das de seus adversários. O pôquer é o mais conhecido dos jogos de intenções. Também se pode incluir neste grupo o mus. Um último grupo, baseado em somar ou emparelhar números, é o dos ‘jogos de apostas’, como o black-jack (também conhecido como vinte-e-um), o bacará, o chemin de fer e o cribbage.
MÉTODO DESCRITIVO-REPRESENTACIONAL Este método é usado para vários fins: relatos de caça e de expedições de guerra, sinais de aviso, cartas contendo pedidos e descrições de rituais estão entre as várias formas de mensagens transmitidas por esse método. A mensagem é passada por meio de figuras, às vezes bastante estereotipadas, de pessoas, animais e objetos, descritas e dispostas de acordo com certas convenções, para que o significado possa ser discernido por qualquer pessoa familiarizada com as convenções. Cada povo desenvolveu seu próprio método descritivo-representacional. As pessoas de uma determinada cultura expressaram a idéia de um evento de três dias desenhando três sóis sobre a figura que simboliza o evento. Outro grupo cultural poderá expressar a mesma idéia exibindo uma figura de alguém com apenas três dedos. A respeito da estereotipia em si, cabe lembrar que entre os índios norte-americanos todos os membros de uma única cultura desenhavam suas figuras de forma uniforme, enquanto entre as tribos africanas existia grande variação individual.Um exemplo deste método é o desenho em uma pedra às margens do lago Superior, que descreve uma expedição militar através do lago. No topo da figura há cinco canoas e , com um total de 50 traços verticais sobre suas bordas, representando que as canoas carregavam 50 homens. Acima da primeira canoa há o desenho de um pássaro aquático: o totem do líder da expedição. Três sóis sob três arcos, demonstrando o céu, revelam que a expedição durou três dias. A chegada afortunada é indicada pela figura de uma tartaruga. Ao lado, há o desenho de um homem a cavalo. Estranhamente, esta imagem não significa que o grupo utilizou cavalos, mas sim que marchou rapidamente. Na extremidade inferior do desenho, as figuras de vários animais apontam a coragem, força e astúcia dos que participaram da expedição.
Mula-sem-cabeça, também chamada burrinha do padre. Mito corrente no Brasil e América hispânica. Sua origem é o hábito de os padres usarem este animal como meio de transporte. Transforma-se em mula-sem-cabeça a concubina do padre, a comadre que mantém relações carnais com o compadre, a moça que tem relações sexuais antes do casamento. A lenda diz que aparece às sextas-feiras, relinchando e galopando, lançando fogo pela boca e pelas narinas - apesar de não ter cabeça. A mula-sem-cabeça ataca as pessoas, chupa os olhos, os dedos e as unhas. Para quebrar o encanto, deve-se tirar o freio de ferro que a mula carrega. Então, surgirá a moça nua, chorando, arrependida. Para evitar que sua concubina se transforme neste estranho animal, um padre deve amaldiçoar sete vezes a companheira antes do começar a rezar a missa.
Mulo, híbrido que resulta do cruzamento de um asno e uma égua, ou de um cavalo e uma jumenta. Também é chamado indistintamente mula. É um animal muito valorizado desde tempos antigos, pois tem sido utilizado em todo o mundo como besta de carga.
Mustang, cavalo semi-selvagem que vive no México e nas pradarias do oeste dos Estados Unidos. Descende dos cavalos árabes e dos cavalos do norte da África que foram levados pelos espanhóis para a América do Norte, durante o século XVI. Caracteriza-se por sua
Negrinho do Pastoreio, lenda e mito religioso da região pecuária do Rio Grande do Sul. Daí, difundiu-se pelos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.Aparece, às vezes, em outros pontos do país, disseminado por contos gaúchos. Trata-se da história de um escravo encarregado de pastorear cavalos, que, certa vez, perdeu uma tropa. Seu senhor, para castigá-lo, mandou que o açoitassem até sangrar e, depois, que o atirassem num formigueiro, onde morreu. Reaparece nas campinas gaúchas, pastoreando seus cavalos. Ajuda a quem o invoca para encontrar objetos perdidos, sempre que o suplicante prometa acender velas à Virgem, mãe de Jesus. Pelo martírio sofrido, o imaginário popular projeta na figura do negrinho atributos de santidade.
O principal meio de transporte no sertão nordestino é o jegue: um pequeno burro, muito resistente à sede e à fome. Esse animal é capaz de percorrer distâncias enormes por entre os espinheiros, carregando em seu lombo a carga até o próprio caboclo em suas longas viagens em busca de água e comida. Mas para os trabalhos próximos de casa, como tanger o gado ou correr atrás de uma novilha desgarrada, girando o seu laço de couro trançado, o sertanejo usa o cavalo, que é bem mais ligeiro, embora menos resistente
Palio, tradicional corrida de cavalos que se realiza pelo menos duas vezes ao ano (2 de julho, 16 de agosto e excepcionalmente em setembro) na praça principal da cidade de Siena, Itália. A corrida, cuja origem se remonta à Idade Média, tem o mesmo nome de seu prêmio, il Palio, uma grande bandeira pintada em segredo antes da corrida e que se coloca num poste.
Pégaso (mitologia), na mitologia grega, cavalo alado, filho de Posêidon e da górgona Medusa. Nasceu do pescoço de Medusa, depois que ela foi vencida e morta pelo herói Perseu.
Perissodáctilo, termo que se aplica a qualquer membro dessas três famílias dos mamíferos: os cavalos, as antas e os rinocerontes. Têm um número ímpar de dedos: um em cada pata, nos cavalos, e três nos rinocerontes. Os membros da família da anta têm quatro dedos nas patas dianteiras e três dedos nas traseiras.
Quatro Cavaleiros do Apocalipse, Os, na Bíblia, elementos das cenas do Juízo Final descritos no Apocalipse. No capítulo 6 de sua visão apocalíptica do propósito de Deus, são João Evangelista descreve quatro cavalos montados, cujos ginetes simbolizam a guerra (o do cavalo vermelho), o conflito civil (o do cavalo branco, que, segundo algumas interpretações, viria montado pelo próprio Cristo), a fome (o do cavalo negro) e a morte, ou a peste (o do cavalo amarelo). Os cavalos e seus cavaleiros têm aparecido com freqüência nas obras de arte e chegaram a converter-se em um símbolo dos males deste mundo.O arqueiro, metade homem metade cavalo, simboliza o signo do zodíaco de Sagitário. Segundo os astrólogos, as pessoas nascidas entre 22 de novembro e 21 de dezembro dispõem de poderes físicos e intelectuais versáteis. O fogo, elemento que rege este signo, lhes proporciona um fogoso entusiasmo que lhes ajuda a cumprir seus objetivos.
resistência e inteligência e é muito apreciado como animal de montaria.
Rodeio, reunião de vaqueiros onde rebanhos de gado são trazidos do pasto, para serem separados e levados de volta pelos seus respectivos donos. O rodeio tem a finalidade prática da separação propriamente dita — seguida dos cuidados a serem tomados com as reses, entre eles, tratamento, marcação e castração — e a finalidade social de promover uma grande festa que dura dias. Nela, há cantos, danças, confraternização e torneios de habilidade em que os peões demonstram sua competência na derrubada das reses ou no domínio do cavalo. O termo rodeio é mais utilizado no Centro-oeste e Sul do Brasil. Nos Estados do Nordeste, o mesmo evento é chamado de apartação e os torneios são as vaquejadas. Festas de rodeio têm se transformado em espetáculos de grande apelo popular, envolvendo muito dinheiro em prêmios e contratos publicitários.
TIPOS E RAÇAS Ao longo dos últimos 300 anos, os criadores de cavalos têm levado a cabo um trabalho de melhoramento de várias raças, assim como o desenvolvimento de outras que servem a uma determinada finalidade. O resultado tem sido o aparecimento de novas raças como o cavalo de montaria, apto para a corrida; o cavalo de caça, apreciado por sua resistência; o cavalo de tiro, apropriado para suportar grandes pesos; e determinados pôneis, que são cavalos de pequeno tamanho originários da Inglaterra. O shetland, o menor de todos, mede 1,06 m à altura da espádua.Os cavalos árabes caracterizam-se por sua notável resistência e pela velocidade que alcançam no galope. Todos os cavalos de montaria derivam, em sua grande maioria, do contingente árabe. Entre as diversas raças de cavalos de tiro são dignas de menção o cavalo belga, o shire, o clydesdale e o percheron, originário da França.
Unicórnio, animal fabuloso, totalmente branco, com cabeça e patas de cavalo e um chifre reto e longo no meio da testa. Símbolo da santidade e da castidade.
Vaquejada, folguedo rural que consiste em jogar ao chão um boi, novilho ou vaca, puxando-os pela cauda. Há sempre dois cavaleiros: o da esquerda conserva a direção do animal e é denominado o esteira. O da direita emparelha com o boi, segura-lhe a cauda, dando-lhe um forte puxão e afasta o cavalo. Este é chamado de música ou saiada. Quando o animal cai de pernas para o ar, diz-se que o mocotó passou. Se não é derrubado, fala-se em botou o boi no mato. A vaquejada é muito popular no sertão brasileiro e entre os povos hispânicos. A literatura de cordel registra trovas de cantadores feitas para o boi, como as do Surumim, da Vaca do Burel ou do Rabicho da Geralda.
Xadrez, jogo de talento para dois jogadores, no qual o azar não intervém em absoluto, que requer um importante esforço intelectual. Cada jogador dispõe de dezesseis peças, jogando um com as de cor branca e o outro com as pretas. Cada grupo de peças consta de um rei, uma rainha ou dama, dois bispos, dois cavalos, duas torres ou roques e oito peões. Joga-se sobre um tabuleiro dividido em 64 quadrados ou escaques, de cores alternadas (normalmente branca e preta). O tabuleiro deve ser colocado de tal modo que o último quadrado (do canto) à direita de cada jogador seja branco.O objetivo do jogo, que simboliza a guerra, é capturar — dar xeque-mate — o rei do adversário. No entanto, o rei derrotado jamais é retirado do tabuleiro, como o resto das peças. As regras e princípios básicos do xadrez são fáceis de dominar, porém as sutilezas do jogo exigem um alto grau de concentração.As peças do xadrez são fabricadas com materiais muito diversos. O xadrez moderno é geralmente de madeira ou plástico, e corresponde ao modelo conhecido como Staunton, inventado na Grã-Bretanha no século XIX.
Zebra, mamífero originário da África, muito conhecido por sua pelagem rajada com listas escuras sobre fundo mais ou menos claro, que constituem uma camuflagem perfeita em seu hábitat natural. É menor que seu parente, cavalo, e muito parecida no aspecto e nos hábitos ao asno selvagem.
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