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terça-feira, 29 de maio de 2012

AFETIVIDADE

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Afetividade [1] é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada Em psicologia, o termo afetividade é utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis.

Índice

Etimologia

Latim afficere, afectum[2] produzir impressão. Composto da partícula ad = em, para; e facere = fazer, operar, agir, produzir. (cfr. etimologia de afeto[3]). Latim affectus[3] particípio passado do verbo afficere. Tocar, comover o espírito e, por extensão, unir, fixar (it. attaccare), também no sentido de "adoecer". Afetividade, Afecção, do Latim afficere ad actio[4], onde o sujeito se fixa, onde o sujeito se liga.

Significado

Afeição (vinda de afeto), é representado por um apego a alguém ou a alguma coisa, gerando carinho, saudade (quando distantes), confiança e intimidade, o termo perfeito para amor entre duas pessoas. O afeto, é um dos sentimentos que mais gera autoestima entre pessoas (principalmente jovens e idosos), pois produz um hormônio que garante o bem-estar do corpo. Um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza.

História

A afeição não é só um sentimento humano, mas os animais conseguem demonstrar afeição (por exemplo, uma leoa por seus filhotes).

Referências

Wikiquote
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Os afetos

O termo afeto é utilizado para se fazer referência à vida afetiva em geral. Por que os psicólogos precisam falar da vida afetiva? Porque ela é parte integrante de nossa vida psíquica. Nossas expressões não podem ser compreendidas, se não considerarmos os afetos que as acompanham. Quando entramos em contato com o meio físico e social, recebemos estímulos através de nossos órgãos e sentidos. Esses estímulos chegam ao nosso mundo interno e lá recebem significações. Sentimentos, então algo em relação a eles. Por exemplo, gostamos ou não gostamos, é nos prazeroso ou não. Nossa vida afetiva é composta de dois afetos básicos: o amor e ódio. Esses dois afetos estão presentes em nossa vida psíquica e também estão juntos em nossas expressões, ações e pensamentos. E por verdade que a afetividade não se vive por por estes meros sentimentos, mais pela prática, pela ação que vem oriunda do sentimento. Afeto é uma atitude, e não somente um sentimento. A relação de mãe para com os filhos filhos é afeto natural. Já as relações afetivas de amizade ou de amor, precisam ser cultivadas. Freud, quando postulou o complexo de Édipo concebeu como o conflito desses afetos básicos (ambivalência de sentimentos),pois que uma de suas principais dimensões é a oposição entre “um amor fundamentado e um ódio não menos justificado, ambos dirigidos à mesma pessoa. ”Portanto o amor e ódio estão juntos em nossas expressões ações e pensamentos. As emoções são expressões afetivas acompanhadas de reações intensas e breves do organismo, em resposta a um acontecimento inesperado. Apesar de conceituarmos as emoções como expressões da vida afetiva, a emoção dá-se como experiência interna, “algo sentido”. Essa experiência inclui a percepção de modificações que ocorrem no organismo, como o batimento cardíaco acelerado. Outras reações orgânicas acompanham as emoções e tornam-se indícios de vivências ou estados emocionais do indivíduo: tremor, riso, choro, lágrimas, expressões faciais, etc. As reações fogem ao nosso completo controle. Os sentimentos básicos (amor e ódio), além de manifestarem-se como emoções, podem expressar-se como sentimentos. Os sentimentos diferem das emoções por serem mais duradouros, menos “explosivos” e não serem acompanhados de reações orgânicas intensas.
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