Um dos maiores dramas do nosso planeta é ocasionado pelos
territórios áridos. A escassez de água torna o cultivo de alimentos uma
tarefa complicada, deixando milhões de famílias em situação de fome e
miséria. Por isso, já que os recursos são escassos e a estrutura não
permite determinadas iniciativas, são bem-vindos os projetos inovadores e
os investidores com visão e comprometimento.
Robert Freling, diretor executivo da Solar Electric Light Fund
(SELF), está à frente do projeto Exhibit A, em Benin, pequena nação
africana. O objetivo é oferecer um sistema de energia solar mais barato a longo prazo do que sistemas energéticos movidos a combustão.
Ao perceber que a insegurança alimentar era um ponto mais crucial do
que a oferta de energia elétrica em si, Freling conduziu o projeto de
captação de energia solar para o funcionamento de sistema de irrigação
por gotejamento, que concentra a água em pontos específicos, evitando
amplamente o desperdício. Em 2007, o projeto começou a ser desenvolvido
em duas aldeias da cidade de Kalalé, ao norte do país. A iniciativa
permitiu que os moradores se organizassem em cooperativas para cultivar
legumes frescos para subsistência e para a venda.
Segundo o diretor, o investimento gira em torno dos 25 mil dólares,
que seriam repostos em cerca de dois ou três anos. Cada um dos sistemas
solares possibilita a produção de aproximadamente 1,9 tonelada de
produtos por mês, incluindo diferentes gêneros, como tomate, quiabo,
pimentão, berinjela, cenoura, pimenta, berinjela e diversas verduras.
A ideia da SELF é expandir o projeto para pelo menos mais 11 aldeias
em breve. A situação do continente africano inspira muitos cuidados, mas
pequenas iniciativas como essa trazem esperança em dias melhores para a
terra que é o berço da humanidade. A energia solar se beneficia de uma fonte limpa e abundante e seu uso cresce a passos largos.
* Com informações de National Geografic
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