Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escaravelho | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Escaravelhos da espécie Cetonia aurata
| ||||||||||||
Classificação científica | ||||||||||||
| ||||||||||||
Ver texto. |
[editar] Alguns gêneros
Agestrata Augosoma Canthon Chrysina Chalcosoma Chelorrhina Cheirolasia Cheirotonus Cotinis Dynastes Euchirinae Eudicella Goliathus Megsoma Onthophagus Pachnoda Phanaeus Plusiotis Ranzania Rhomborrhina ScarabaeusStephanorrhina
ESCARAVELHOS
No
Egito Antigo, os escaravelhos eram o símbolo supremo da vida e serviam como
talismãs e amuletos. Agora, eles revelarão a sua vida. Escaravelho (do latim vulgar scarafaiu,
variante de scarabaeus, pelo português antigo escaraveo) é a
designação comum a insetos coleópteros e coprófagos
(especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros), da grande família dos escarabeídeos (Scarabaeidae), besouros pesados e coloridos, na qual se
incluem besouros grandes e o famoso escaravelho sagrado
(Scarabeus sacer), adorado pelos antigos egípcios.
Há cerca de 2 mil espécies de
escaravelhos no mundo. As fêmeas de certas espécies (como as do escaravelho
sagrado) preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro,
na qual põem o ovo, e que enterram depois de empurrá-la a
certa distância. O escaravelho é também conhecidos como escarabeu, carocha,
rola-bosta, capitão, coró, bicho-bolo e bicho-carpinteiro. A imagem mística desse inseto está ligada especialmente à espécie chamada
Escaravelho-Bosteiro (popularmente conhecida como Rola-Bosta). Os egípcios
acreditavam que esta espécie era composta apenas por elementos do sexo
masculino. Esses insetos depositavam então seu sêmen sobre o material que
transformavam em bola girando com as patas traseiras, incansavelmente. Esse
fato fez com que o associassem ao sol, ao círculo que o sol desenha no céu, um
dia após o outro. São encontrados adornando o peitoral de múmias, como um
símbolo da ressurreição. O Escaravelho representa a renovação, o
desenvolvimento.
Sonhar
com: Escaravelho Sonhar
com besouro é sempre um bom sinal. Possibilidade de negócios, promoção no
emprego ou dinheiro inesperado
A mitologia
Egípcia pode ser divida em dois grandes grupos de mitos, mais ou menos
relacionados entre si. Tal divisão existia devido ás divergências sobre os
diversos papeis e poderes dos deuses, prováveis resquícios da época em que o
Egito era uma grande nação tribal, com cada Deus sendo adorado como criador e
Deus Supremo nessa e naquela tribo. Assim, apresentamos os Deuses dentro do
conceito desses grupos, que chamaremos de Mito Menfita e Mito Tebano, tendo em
vista os mitos de criação do universo. Vários deuses eram conhecidos por ambos
os mitos. (esse último, por ser menos organizado e claro, abrange todo o Vale e
sul do Egito)
Mito Heliopolitano: Aqui temos a Enéade, a família das nove
divindades principais do Egito antigo, segundo o mito de Heliópolis, que é
composto por sua vez pelo ciclo solar de Rá, e pelo ciclo de Osíris. Eram
deiades muito famosas, sendo adoradas em toda a história do Egito, apesar do
auge de seu culto ter sido no periodo mais arcaico da história Egípcia.
Heliópolis também era chamada de Iunu.
Rá (Aton, Ré,
Kepri, Amom-Rá): Grande pai dos Deuses foi o criador do mundo a partir
do Num. Foi, por séculos, a mais poderosa divindade cultuada pelos egípcios, em
especial como Deus Sol, onde ele tinha suas formas: Kepri, o sol nascente, na
forma da bola de excrementos que o escaravelho rola pelas dunas ao alvorecer;
Rá, o sol em seu auge e esplendor, como um homem com cabeça de Falcão, e Aton,
o sol velho que surge durante á tarde. Mais tarde foi unido a Amon, formando
Amon-Rá.
Chu: Deus dos céus e
do ar, trazia o sol ao mundo a cada manhã, alem de sacrificar os espíritos maus
no outro mundo. Gêmeo de Tefnut, com quem era casado, foi pai de Geb e Nut.
Tefnut: Deusa do
orvalho, e da umidade casada com Chu, de quem era gêmea. Sua presença era
garantia de bom tempo, pois afastava as secas. Era uma Deusa primitiva e quase
esquecida, sendo sua veneração mais comum, quando ocorria, era junto de seu pai
e de seu Marido. Mãe de Nut e Geb
Geb: Deus da terra
vivia tentando abraçar com Nut, deusa da abobada celeste, mas era impedido por
seu pai, Chu, devido ao fato de Rá proibir o incesto entre o seus netos..
Representava em parte a fertilidade, e em conjunto com Hapy, o Nilo fertilizava
o Egito.
Nut: Deusa da
abobada celeste, era retratada nua, inclinada sobre a terra, separada por Chu,
que a sustentava nos céus, de seu esposo, Geb. Era muitas vezes representada
com o corpo da cor do céu estrelado e enluarado. Era muito dada com Thot, a
quem devia favores, numa época em que ele era o Deus da lua.
Osíris: Deus do outro
mundo trouxe as plantas e as estações do ano para a terra. Era juiz dos mortos,
e guardião do Amanti. Foi um deus vivo, primeiro Faraó, que trouxe a
civilização para o Egito, que se encontrava em um estado de lamentável
selvageria, com acontecimentos que envolviam, inclusive, canibalismo. Entre
outras coisas, foi ele quem persuadiu Thot a passar aos egípcios a escrita, e a
arte da feitura do papel. Como Deus da vegetação deu a humanidade o
conhecimento da agricultura dos e do cultivo nos diversos grãos, na lama do
Nilo. De fato sua representação como divindade da vegetação era como um homem
de pele verde. Era relacionado com Hapy. Foi morto por seu irmão Seth, e foi
ressuscitado por sua esposa, Isis, também sua irmã.
Isis: Esposa-irmã
fiel de Osíris, deusa da magia, de suas lagrimas o Nilo foi aumentado. Mãe de
Hórus, foi ela que juntou os pedaços de Osíris espalhados pelo Egito e o
ressuscitou, assim como cuidou do filho nos pântanos do delta, protegendo-o da
perseguição de Seth. Como rainha consorte de Osíris ensinou ao povo do Egito
como assar o pão, fazer a cerveja, tecer o linho, costurar e várias outras artes
próprias do mundo civilizado.
Hórus: Deus da
Monarquia, depois assumiu o aspecto de Chu como divindade dos céus. Era filho
de Isis e Osíris, que em criança teve de ser escondido no Delta para escapar a
fúria de Seth, seu tio e assassino de seu pai. Lá foi criado e protegido por
muitos Deuses, principalmente Hator, com quem tinha uma relação ora filial, ora
de amante. Depois da maioridade, vingou o assassinato de seu pai por parte de
Seth, numa guerra em que lutou como um Falcão e Seth como um hipopótamo
vermelho, até o julgamento dos Deuses, onde foi vitorioso e tornou-se Faraó.
Era representado com um falcão branco, ou um homem com cabeça de falcão.
Seth: Temido e odiado
pro muitos, Seth é um dos deuses mais curiosos dos antigos mitos egípcios. De fato,
inicialmente era tido como um Deus violento mais heróico, pois era guardião da
barca solar, enfrentado a serpente Apofis todas as noite para garantir que o
Deus sol renascesse a cada alvorada. Mais tarde, recebeu como herança de seu
bisavô os desertos e Oásis que cercam o Egito, e até o fim do império egípcio
era associado aos desertos, como guardião da eternidade. Contudo, foi por
inveja da parte de seu irmão Osíris, que tinha a parte fértil do Egito, que
Seth o matou, perdendo para sempre a imagem de bravura e passando a de
assassino e sádico, quando fatiou o corpo. Na guerra contra Hórus foi ora
derrotado, ora vitorioso, até o julgamento dos Deuses, convocado por Isis, que
implorou uma trégua. Diz-se em certas lendas que deles recebeu o vale do Nilo,
se tornado patrono do sul, e que Hórus recebeu o Delta do Nilo, e que os Faraós
eram a união desses deuses (inclusive através da coroa Branca do Baixo Egito e
da vermelha do Alto Egito, já que branco era a cor de Hórus, e vermelho a de
Seth.). era representado como um homem de cabelos ruivos, ou como um homem com
cabeça de um animal desconhecido. Era casado com sua irmã Néftis, e não teve
nenhum filho com ela.
Néftis: Era uma Deusa
pouco conhecida, tida como guardiã dos mortos. Era esposa de Seth, mas seu
casamento com ele foi infeliz, e quando ele assassinou seu irmão Osíris, ela o
abandonou de vez. Existem certos registros de que certa vez embebedou e teve
relações sexuais com Osíris, nascendo daí o Deus Cão e guardião das Necrópoles,
Anúbis. Ela auxiliou Isis no processo de ressuscitar Osíris.
Anúbis (Anupu): Deus com cabeça
de Cão, dizia-se ser fruto de relações tidas entre Néftis e Osíris. Era
guardião das Necrópoles, e guia das almas no Amanti, alem de ser responsável
por pesar o coração dos julgados com a pena da deusa da verdade e justiça,
Maât. Era comum ser representado como um chacal negro deitado, e estava
presente no selo das necrópoles: um chacal deitado acima de nove homens
decapitadas.
Neith: A deusa mãe
Neith era adorada em Saís, no Delta do Nilo, onde se conta que ela teria saído
das águas do Nilo, criando a arte do parto e criado também vários deuses,
homens e animais, inclusive o próprio deus sol, Rá. Segundo uma das muitas
lendas que cercam essa poderosa deiade, ela teria cuspido nas águas do Nilo, e
de sua saliva nasceu à serpente do mundo dos mortos, Apofis. Era chamada de a
mãe Caçadora. Neith era uma grande caçadora, e usava um arco de madeira clara
como arma, e um escudo para se defender. Seu símbolo era de fato duas flechas
cruzadas sobre um escudo, e as sacerdotisas de Neith eram peritas no uso do
arco. Alguns mitos mais antigos a colocam como uma espécie de rival de Seth,
pois ela caçava nos domínios deste Deus. Seu animal sagrado era o Abutre fêmea.
Hathor: mãe adotiva de
Hórus, era uma deusa benevolente e calma, de temperamento bastante bondoso.
Encarnava um aspecto mais singelo das deusas, pois era a protetora das
crianças. Mais tarde, surgiram mitos que a identificavam como uma amante de
Hórus, com o qual ela seria mãe dos Deuses protetores dos vasos Canopos. Era
uma deusa popular, muito vista com Bés, e seu animal era uma vaca. Dizia-se ser
a face mais humana de Seckmet. Existe segundos certos registros alguma relação
de Hathor com Sekcmet e Bastet.
Seckmet: Deusa das doenças,
era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi
quem em um dia massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo
Império foi associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no
qual se praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma
mulher com cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou
de Bastet.
Mito Tebano: Muito mais
sutil para ser vislumbrado, no mito tebano temos o mundo sendo criado por
muitos Deuses diferentes. Ptah o teria criado pelo verbo, Khnun o feito em sua
roda de oleiro, e temos o outeiro primordial, de onde as divindades teriam
surgido. Muitos deuses são comuns aos dois Mitos, em particular Thot e
Anúbis. No mito tebano não existe uma hierarquia bem clara e definida, mas se
considera Amon/Amon-Rá como uma espécie de divindade Suprema.
Amon, o Oculto: Deiade tebana
do vento, foi o deus mais popular do novo Império, e protetor pessoal dos
Ramessidas, dos grandes Amenofis, entre outros. Era uma divindade do vento, dos
segredos, da verdade e de sia (a intuição divina do Faraó). Sua forma
verdadeira era desconhecida por todos, exceto para o Faraó, o herdeiro do
trono, e o Primeiro Profeta de Amon (Sumo Pontífice de Luxor e Karnak) e era
conhecido então por seu animal sagrado, o carneiro com chifres recurvados. Era
amplamente cultuado no complexo gigantesco de Karnak e Luxor onde centenas de
sacerdotes, trabalhadores, artesãos, etc mantinham o templo em pleno
funcionamento, numa das mais ricas cidades de todo o Egito. Formava, com Mut e
Konshu a trindade tebana similar a de Osíris, Isis e Hórus no Delta, apesar de
sua menor importância. Diz-se que na batalha de Kadesh foi ele a auxiliar
Ramsés II, o grande a derrotar o imperador do Hatti e sua confederação de
inimigos do Egito.
Mut, a Mãe: Deusa da
maternidade, era a esposa de Amon, e encarnava os mesmos papeis de Isis, fosse
como mãe dedicado ou como esposa fiel. Era entretanto pouco venerada, mesmo em
Tebas, onde suas poucas sacerdotisas eram submetidas á autoridade do Primeiro
profeta de Amon, sendo seu Templo um pavilhão próximo a Karnak. Porem, no novo
império, sua adoração coincidiu com um aumento do poder de Amon, quando ela
passou a ser associada a Grande Esposa Real, e a aspectos mais mundanos
Khonshu, o atravessador do universo: Divindade tebana
relacionada com a luz da lua e a magia, Khonshu era filho de Amon e de Mut. Era
venerado somente por aqueles que andavam pela noite, ou que necessitavam de
seus poderes, como os magos. Era famoso por sua relação de amizade com Thot,
como durante o celebre episodio do jogo de Senet. Não tinha um templo, mas era
venerado em Karnak junto a seus pais. Apesar disso, era bastante famoso
entre os estudiosos das casas-da-vida dos Templos.
Sokaris, o senhor da Região
Misteriosa: Um deus
gavião, Sokaris era o artesão que forjava as bacias de prata onde os mortos
lavavam os pés e tambem era o Alquimista que misturava os ungüentos e
especiarias dos rituais fúnebres. Era também, em certos mitos, um aspecto de
Ptha, parecendo então como Ptha-Sokaris. Em mitos mais antigos, era o mestre da
Região misteriosa, a parte externa do Amanti, onde vivia e governava. Seu
animal era o Gavião
Secshat a Rainha da biblioteca: Chamada de senhora das bibliotecas,
era a esposa de Ptha, e deusa da escrita. É representada por uma estrela de
sete pontas como diadema, e uma Túnica ritual de pele de pantera. Era uma
espécie de Escriba dos deuses, mas com papel inferior ao de Thot, de quem era
vassala. Era venerada em Jemenu, (Heliopolis, em grego) próxima aos templos de
Thot ou de Ptha. Seu “animal” era uma árvore, dentro da casa da vida de
Heliopolis.
Thot, o senhor da Sabedoria: Era um Deus misterioso, tido como
criador de muitas atividades intelectuais, tais como a matemática, a
astronomia, a matemática, a geometria, a arquitetura, a medicina, a musica, a
magia, e a Escrita. Era muitas vezes visto como Mago dos deuses, conhecedor de
tudo, (apesar desse papel, mais tarde ser de Isis), sendo o protetor da famosa
comunidade de Deir-en-Medineh, a comunidade dos construtores de túmulos reais.
No novo império foi o patrono da Diplomacia, e o protetor de muitos dos mais
famosos faraós (os Tutmes). Muitas vezes era chamado de senhor da Lua, (apesar
do Deus Tebano Konshu tambem o ser), devido ao seu aspecto de mago, e não se
sabia quem era seu pai, sendo mais provável o deus Aton. Thot, no tribunal dos
mortos era o escrivão dos Deuses, aquele que anotava o nome dos que iam para o
doce Amanti, ou para a boca de Babai (ou Amuut) a grande devoradora. Seu animal
sagrado era o Babuíno, e o Íbis.
Sobek, o deus crocodilo: Venerado
em Fayum, era um Deus inquietante, muito próximo do Deus Seth. Aparecia como um
homem de pele clara, usando um sudário, mas com a cabeça de um crocodilo
adulto. Seu poder era o de governar as ações que mudam de forma súbita a o
curso natural das coisas, como os acidentes, incêndios e mortes inesperadas.
Assim pode-se ver a sua associação com o Crocodilo, que ataca de forma súbita,
agitando as águas calmas no Nilo. Outros aspectos desse Deus era ser paciente,
esperando o momento certo de dar o bote, e a persistência, de nunca largar a
sua vitima, ou de nunca desistir de um intento. Em épocas mais tardias, no
periodo Tanita, e durante o império Kushita, foi associado à astúcia. Seu
templo no Fayum era repleto de grandes crocodilos.
Bés, o bom gênio: Um Deus brincalhão, geralmente
simbolizando a alegria de viver. Era protetor das
parturientes, usando sua aparência deformada e suas caretas para assustar os
demônios que tentavam tomar a alma nos recém-nascidos. De todas as divindades
de todas a história egípcia, era a única a ser representada de frente, nunca
aparecendo de perfil, o que gera especulações a respeito de sua origem. Era
visto como um anão deformado, narigudo, sempre pulando batendo num tambor e a
língua de fora. Dizia-se que suas caretas faziam os recém-nascidos rirem.
Bastet, a senhora do amor: Era a Deusa do amor e dos
prazeres, extensamente cultuada por todos egípcios. Era também a divindade de
longe mais associada a seu animal (no caso o gato), com o qual nutria
características muito próximas, entre as quais as maneiras mais maliciosas. Era
uma deiade benevolente, mas seu amor era muito voltado para um aspecto mais
sexual e para os prazeres. Seu festival, em Busbatis era famoso, e reunia
pessoas de todo o Egito, até de todo o Oriente Próximo para desfrutar de seus
prazeres. Dizia-se que era um aspecto mais jovial de Hathor, ou um aspecto
menos temível de Seckmet.
Trindade Menfita: Além dos deuses supramencionados, em
Mênfis havia uma trindade de Deuses especais, tidos como criadores do mundo,
relacionados ao Num e a Rá de forma especial. Eram eles:
Ptah, o Soberano dos Artesãos: Conhecido também como
patrono dos artesãos, esse era um deus largamente cultuado no novo império,
sendo inclusive dado a ele papeis de criador do mundo através da palavra. Não
se sabia de quem ele era filho, sendo uma das chamadas “divindades pré-criação”
que surgiram antes de Rá (eles eram os deuses Khnun, Ptah, Neith e Num). Era venerado
em dois locais, Mennofer (Mênfis) onde era identificado com o boi Ápis, e tinha
o Templo funerário do Serapeo, (oráculo de Serapis, divindade grega Ptlomaica
identificada com Ptah) e em Tebas, pois era protetor de Deir-in-Medineh,
(comunidade exclusiva, autorizada a trabalhar no vale dos reis). Foi, em
particular patrono do Rei Menreptah, (“o amado do Deus Ptah”, sucessor de
Ramsés II, o grande), um dos maiores reis da Décima nona dinastia. Costumava
ser retratado como um homem de pele clara, vestindo um Sudário branco, com dois
cetros nas mãos: o bordão do pastor, um estranho cajado, cuja ponta superior
era recurvada. Era um deus atento as suplicas dos homens, e tinha para isso
grandes orelhas.
Nefertun, o nascido do lótus: Terceiro Deus da trindade Menfita,
filho de Ptah e de Seckmet, era representado como um homem com um lótus na
cabeça, simbolizando sua ligação com a natureza. É mencionado em muitos textos
antigos ás vezes como deus primevo, associado ao Num. Mais tarde é dado
como filho de Ptah e Seckmet, muitas vezes perdendo esse posto para Imhotep
divinizado. Como deus da natureza, era o calor do sol.
Seckmet, a temível leoa: Deusa das doenças, era uma divindade
temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi quem em um dia
massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo Império foi
associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no qual se
praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com
cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou de Bastet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.