Os animais vivem de acordo com suas características. Alguns são
velozes, outros possuem garras afiadas ou cores atraentes. Essas cores
muitas vezes estão além do que os olhos humanos conseguem identificar.
Uma exibição da Universidade de Lincoln, na Grã-Bretanha, mostra a
evolução e a diversidade da coloração de animais e apresenta um estudo
de como as espécies interpretam as cores, o que varia de acordo com a quantidade de fotorreceptores em seus olhos.
Os pássaros enxergam mais cores do que nós, o que permite a águias
visualizarem suas presas a grandes distâncias. Isso se deve ao fato de
enxergarem um espectro de cores muito maior do que o captado pelo olho
humano.
Pássaros têm quatro tipos de fotorreceptores nos olhos, o que lhes
permite identificar também a luz ultravioleta. Humanos contam com três.
Esse espectro é fundamental para o pavão escolher os seus parceiros,
como pode ser visto na comparação abaixo.
Os mamíferos possuem níveis distintos de percepção. Hoje é possível
afirmar que os cães têm uma distinção bastante limitada, enxergando
quase em preto e branco, assim como os esquilos. Os cães e os esquilos
veem um espectro limitado de cores porque têm apenas dois tipos de
fotoreceptores nos olhos, e por isso interpretam as cores de forma bem primária.
Outra revelação interessante da exibição é a percepção visual que a
água-viva possui. Muitas vezes praticamente transparentes aos olhos
humanos. Elas se enxergam de forma azulada, com grande destaque de seus
contornos.
“Nós confiamos demais na nossa visão cotidiana sobre as cores e
tendemos a acreditar que elas representam o limite do mundo visual. Mas a
capacidade de visão dos animais e a percepção de mundo que ela
possibilita difere completamente da nossa”, afirmou o pesquisador Tom
Pike, da Universidade de Lincoln ao Estadão.
* Com informações de Estadão
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