sábado, 18 de agosto de 2012

Feijão

Feijões

Nós todos sabemos que o feijão pode ser gasoso ou até mesmo comida de homem, mas você sabia que o feijão possuí alta concentração de proteína e nutrientes? Claro, você deve evitar os tipos de feijão que são ricos em açúcares, mas você pode comer feijão verde, feijão comum e fava. O feijão é importante em sua dieta, principalmente se você ingere pouca carne, já que ele ajuda a substituir as proteínas encontradas na carne.

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Como ler uma caixa taxonómicaFeijão
Phaseolus vulgaris seed.jpg
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Phaseolus
Espécie: P. vulgaris
Nome binomial
Phaseolus vulgaris
L.
Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil. Geralmente, tal combinação acompanha carnes e legumes. O feijão também é a base de um dos principais pratos da culinária típica brasileira, a feijoada.
Em Portugal, o feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz ou como elemento de acompanhamento obrigatório das tripas à moda do Porto e, ainda em alguma doçaria (por exemplo, o pastel de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato de peixe cozido, e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). No caso do feijão frade, é frequentemente servido com cebola e salsa picadas, a acompanhar atum.

Índice

Etimologia

"Feijão" se originou do latim faseolu, com troca de sufixo[1].

Espécies

Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
  • Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o território;
  • Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassar, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia
  • Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio nacional brasileiro é baixo e está decrescendo: enquanto no período 1966-1970 atingia cerca de 650 kg/ha, no período 1974-1978 esse valor diminuiu para 500 kg/ha.[carece de fontes] Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.[carece de fontes]
Foi lançada pelo programa de melhoramento do feijoeiro da Universidade Federal de Viçosa uma nova variedade de feijão-vermelho. O Ouro Vermelho tem produtividade média 33% superior comparada a variedades já cultivadas na região da Zona da Mata Mineira, além de apresentar resistência à mancha angular e à ferrugem, doenças comuns na cultura.
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.

Galeria de imagens

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.766

Ver também

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Redação

Um comentário:

  1. Nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

    Feijão
    Depois de falar sobre o arroz, não tem como deixar de fora o seu par mais famoso: o feijão. De acordo com Mariana Del Bosco, da Abeso, “as leguminosas têm características nutricionais muito similares entre si. São boas fontes de proteínas, ferro e fibra solúvel”.

    Ainda assim, é possível detectar algumas pequenas diferenças. O feijão branco é rico em uma substância chamada faseolamina. “Ela é responsável por diminuir a absorção de carboidratos no intestino”, explica Fernanda Granja. Já o feijão carioca tem alto teor de aminoácidos e uma boa quantidade de fibras.

    O feijão preto, apesar de ser um pouco mais calórico do que o carioca, é rico em ferro e antocianina – um nutriente que faz bem ao cérebro e ao coração. O feijão azuki, informa a nutricionista, “é rico em sais minerais e tem propriedades diuréticas, além de fermentar menos, produzindo quantidades reduzidas de gases”.

    Portanto, a dica aqui é variar. Assim, a alimentação não cai na monotonia e é possível garantir boa parte dos benefícios listados acima.

    “O feijão, diferentemente do que se pensa, contém poucas calorias. Lembre-se de que no rótulo a caloria é referente ao valor nutricional in natura, mas, ao cozinhar o feijão bastante água é incorporada. Assim, seu tamanho quase triplica, e as calorias são diluídas”, lembra Mariana.

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