sábado, 18 de agosto de 2012

NOZES

 Nozes

As nozes são uma excelente fonte de vitaminas, proteínas, gorduras saudáveis, e minerais. Você pode comer nozes, amêndoas, castanhas, ou qualquer outro tipo e obter os melhores nutrientes para seu corpo. Tudo bem que não é dos alimentos mais baratos, mas vale bem o preço para a sua saúde.
Você pode adicioná-los ao seu iogurte ou comê-los sozinho. É também muito útil para o seu sistema imunológico.

Noz

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A noz, fruto da nogueira-comum (Juglans regia L), e o seu endocarpo.
Castanhade Cajú (Anacardium occidentale).
Castanha do Pará (Bertholletia excelsa).
Pistache (Pistacia vera).
Avelã (Corylus avellana).
Amendoa (Prunus dulcis).
Castanheira-portuguesa (Castanea sativa).
Uma noz em botânica é um fruto seco com apenas uma semente (raramente duas) no qual a parede do ovário ou parte dela torna-se muito dura na maturidade. A maioria das nozes vem dos pistilos com ovários inferiores (veja flor) e não abrem na maturidade.
Exemplos de nozes verdadeiras são os frutos dos carvalhos (bolotas), das avelaneiras, das faias, das castanheiras, das nogueiras[1] e a castanha-de-caju.

Índice

Culinária

"Nozes" em culinária são uma categoria muito menos restritiva do que nozes na botânica, o termo é normalmente mal aplicado a muitas sementes que não são nozes verdadeiras. Qualquer semente grande, oleaginosa, com casca dura e usada como alimento pode ser considerada como uma noz. Porque as nozes têm geralmente um índice elevado do óleo, são um alimento e uma fonte de energia altamente apreciada [2]. Um grande número sementes são comestíveis por seres humanos e são usadas na arte culinária, comidas cruas, germinadas ou torradas, como um aperitivo ou em doçaria, ou ainda espremidas para lhe extrair o óleo que é usado na culinária e em cosméticos[3].
A maioria dos tipos de bolotas são amargas demais para se comer (a menos que sejam lixiviadas), por causa dos taninos. Apesar dessa desvantagem, a bolota é um alimento importante em várias regiões.

Alimento

Uma espécie relacionada, a Aesculus californica, era ingerido anteriormente pelos índios americanos da Califórnia nas épocas de escassez.
Nozes são uma fonte nutritiva e significativa para a vida selvagem. Isto é particularmente verdade em locais de clima temperado onde animais como gaios e esquilos armazenam bolotas e outras nozes durante o outono para se preparem para a falta de comida durante o inverno até a chegada da primavera.

Reprodução

Nozes de clima temperado são provenientes de árvores da ordem Fagales, geralmente polinizadas pelo vento:

Nozes "não verdadeiras"

Algumas "nozes" que não são verdadeiras no sentido botânico:

A castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum), além de comestível, é também usada em um velho jogo de crianças, no qual uma noz é enfiada em um cabo forte e então cada criança tenta quebrar a do seu oponente batendo-lhe com a sua.

Valor Nutricional

As nozes, apesar do sabor agradável, por muito tempo foram consideradas inconvenientes para alimentação humana por serem ricas em gordura. Entretanto algumas dessas oleaginosas, trazem um grande benefício para a saúde pois ajudam a controlar o colesterol ruim e por consequência ajudam a proteger o coração.[7]

Teor de gordura e valor calórico

fruto Teor de gordura g / 100 g Valor calórico kJ / 100 g Valor calórico in kcal / 100 g[8] [9]
Castanha de caju [10] 42,2 2377 572
Amendoim (não torrado) 48,1 2337 564
Amendoim (sem sal, torrado) 49,4 2423 585
Avelã (sem tegumento) 61,6 2662 644
Coco 36,5 1498 363
Macadamia 73,0 2896 703
Amêndoa (sem tegumento) 54,1 2411 583
Castanha do Pará [11] 66,8 2764 670
Noz-pecã [12] 72,0 2897 703
Pistache [13] (sem tegumento) 51,6 2406 581
Noz (sem tegumento) 62,5 2738 663

Composição química

Cada 100 gramas de noz contém :

Referências

  1. Nogueira, Juglans regia L.. Bragançanet. Página visitada em 3 de março de 2012.
  2. Receita Natural. Castanhas e Nozes – Benefícios. Página visitada em 3 de março de 2012.
  3. Revista Cabeleireiros. A alimentação e a saúde dos cabelos. Página visitada em 3 de março de 2012.
  4. Edward F. Gilman and Dennis G. Watson (novembro de 1993). Carya illinoensis, Pecan (em inglês). University of Florida. Página visitada em 3 de março de 2012.
  5. Saúde através da Alimentação Natural. Frutos Secos, Nozes. Página visitada em 3 de março de 2012.
  6. Portal São Francisco. Amendoim. UNITINS, Fundação Universidade do Tocantins. Página visitada em 3 de março de 2012.
  7. Fabiana Gonçalves. Sementes do bem. Revista Dieta já!, Editora Escala. Página visitada em 3 de março de 2012.
  8. Deutsche Forschungsanstalt für Lebensmittelchemie, Garching, Lebensmitteltabelle für die Praxis, Der kleine Souci · Fachmann · Kraut , Wissenschaftliche Verlagsgesellschaft mbH, 2009, ISBN 978-3-8047-2541-6
  9. a b Frank B. Hu,. Micronutrient Information Center (em inglês). Linus Pauling Institute, Oregon State University. Página visitada em 3 de março de 2012.
  10. Tânia da S. Agostini-Costa, Roberto F. Vieira e Ronaldo V. Naves (29 de dezembro de 2005). Caju, identidade tropical que exala saúde. Embrapa. Página visitada em 3 de março de 2012.
  11. Scott A. Mori. The Brazil Nut Industry --- Past, Present, and Future (em inglês). The New York Botanical Garden. Página visitada em 3 de março de 2012.
  12. J. K. Peterson. Pecan, Carya illinoensis (Wangenh.) K. Koch (em inglês). Northeastern Area State and Private Forestry (S&PF). Página visitada em 3 de março de 2012.
  13. TodaFruta (24 de fevereiro de 2006). Pistache. Página visitada em 3 de março de 2012.
  14. Patrícia Bertolussi. Sementes Oleaginosas. Página visitada em 3 de março de 2012.

Ver também

Bibliografia

  • Reinhard Lieberei, Christoph Reisdorff: Nutzpflanzenkunde. Begründet von Wolfgang Franke, 7. Auflage. Thieme-Verlag, Stuttgart 2007, ISBN 978-3-13-530407-6
  • Werner Rauh: Morphologie der Nutzpflanzen. 2. Auflage, Quelle & Meyer, Heidelberg 1950.
  • Horst Bickel, Roman Claus, Roland Frank, Gert Haala, Martin Lüdecke, Günther Wichert, Dirk Zohren: NATURA - Biologie für Gymnasiasten. Klett-Verlag, 1. Auflage, Stuttgart 2002, ISBN 3-12-045200-9.

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