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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PRA VC QUE PERGUNTA: E FRUTA COM A LETRA E... I... O...


EMBU NÃO EXISTE - VC QUIS DIZER... UMBU

Umbuzeiro

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Disambig grey.svg Nota: Não confundir com Ombu.
Como ler uma caixa taxonómicaSpondias tuberosa
Umbu, fruto da Spondias tuberosa
Umbu, fruto da Spondias tuberosa
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Género: Spondias
Espécie: S. tuberosa
Nome binomial
Spondias tuberosa
Arr. Cam.
Umbuzeiro ou Imbuzeiro - Spondias tuberosa, L., Anacardiaceae, árvore de pequeno porte (mede até seis metros de altura) de copa larga (até quinze metros de largura) originária dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro, que se destaca por sombra e aconchego. Nos tempos do Brasil Colônia era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber" (embora haja a possibilidade de que seja, de fato, uma palavra de origem Kariri[1]). Dada a importância de suas raízes, foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha. Sua raiz conserva água e produz uma batata, que em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. O Umbuzeiro vive mais ou menos 100 anos, e é um símbolo de resistência.
A partir de projetos de beneficiamento do umbu em mini-fábricas do sertão baiano, essa fruta passou a ter importância na geração de renda e organização das comunidades rurais daquela região [2]
Suas folhas, de grande valor alimentício, com gosto "azedinho", também são usadas como alimento pelos seres humanos. O fruto do umbuzeiro é denominado umbu.
Fruto muito apreciado e consumido, tanto pelo homem como pela fauna, o umbu possui um caroço revestido por uma suculenta polpa e, na superfície, por uma película esverdeada, tendendo, à medida que amadurece, para a cor amarela. O umbu tem, em média, de três a quatro centímetros de diâmetro.
Muito rico em vitamina C e com característico sabor azedinho, o umbu, além de ser consumido ao natural, é utilizado em preparos culinários, como sorvetes, geléias, doces e umbuzada, iguaria preparada com leite e açúcar, muito apreciada no nordeste.

Ligações externas

Referências

  1. "Umbu, palavra Karirí?", Notas de Leitura, Biblioteca Digital Curt Nimuendajú; http://biblio.etnolinguistica.org/doc:15
  2. Globo Rural, em reportagem de maio de 2010, disponível em http://organicos-e-sustentaveis.blogspot.com/2010/05/umbu-organico-melhora-vida-no-sertao-da.html.

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Ingá

 

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Nota: Para outros significados de Inga, ver Inga (desambiguação).
Como ler uma caixa taxonómicaIngá
Inga feuillei no Jardim Botânico Ho'omaluhia, em Oahu, no Havaí, nos Estados Unidos
Inga feuillei no Jardim Botânico Ho'omaluhia, em Oahu, no Havaí, nos Estados Unidos
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Mimosoideae
Género: Inga
Espécie: Diversas (ver espécies)
O(a) ingá, também chamado(a) ingazeira, é uma árvore do gênero Inga, da subfamília Mimosoideae, da família Fabaceae. "Ingá" também designa o fruto da árvore: uma longa vagem que contêm sementes envolvidas por uma polpa muitas vezes comestível[1]. É muito comum nas margens de rios e lagos, sendo muito procurado pela fauna e pelo homem por suas sementes envolvidas por polpa branca e adocicada. O ingazeiro costuma apresentar floração mais de uma vez por ano.
São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Inga. O atual centro de diversidade do gênero é a floresta amazônica, mas o gênero possui representantes no México, Antilhas e em toda a América do Sul, sendo um gênero exclusivamente neotropical. Em geral, os ingás preferem nascer às margens dos rios, devido à grande quantidade de sementes levadas e depositadas nas várzeas pelas enchentes.

Índice

Etimologia

"Ingá" se originou do termo tupi in-gá[2]. De acordo com alguns, "ingá" significa "embebido, empapado, ensopado", devido talvez à consistência da polpa aquosa que envolve as sementes[3].

Descrição

Todas as espécies de ingá produzem frutos em vagens, que podem atingir até mais 1 m de comprimento, dependendo da espécie, mas no geral, a maioria das espécies possuem frutos com até cerca de 10 – 30 cm de comprimento. As espécies são facilmente reconhecidas a nível de gênero por apresentares folhas compostas, paripinadas, raque foliar normalmente alada, nectários foliares entre cada par de folíolos e sarcotesta envolvendo as sementes. Esta última característica é única na subfamília, o que diferencia Inga dos demais gêneros. Existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto, outras pelo tamanho e tipo dos nectários foliares, porém, quase sempre, se utiliza vária características morfológicas para diferenciar as espécies, tarefa que nem sempre é fácil.
A polpa que envolve as sementes, denominada em termos corretos de sarcotesta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais, e é consumida ao natural.
Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).
A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.

Ingá-cipó (Inga edulis)

Vagens de Inga sp. compradas num mercado em Roterdã, nos Países Baixos.

Espécies

Há vários táxons, como Inga vera subsp. affinis (ingá-doce), Inga laurina (ingá-feijão), Inga subnuda subsp. luschnatiana, Inga marginata, Inga edulis (ingá-cipó), Inga barbata, Inga virescens, Inga blanchetiana e outros.

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.945-946
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.945-946
  3. http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/ing%C3%A1/1281/
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Oiti

 

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Como ler uma caixa taxonómicaOiti
Oiti em Buritis, em Minas Gerais, no Brasil
Oiti em Buritis, em Minas Gerais, no Brasil
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Chrysobalanaceae
Género: Licania
Espécie: L. tomentosa
Nome binomial
Licania tomentosa
(Benth.) Fritsch
Sinónimos
Moquilea tomentosa Benth.
Pleragina odorata Arruda da Gama ex Koster
O oiti (Licania tomentosa), também chamado goiti, oitizeiro e oiti-da-praia[1], é uma árvore da família Chrysobalanaceae que pode atingir entre oito e quinze metros de altura.

Índice

Etimologia

"Oiti" e "goiti" vêm do tupi uï'tï.

Características

Espécie originária da Região Nordeste do Brasil[1], é muito utilizada na arborização de várias cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro, por exemplo. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de seis a oito centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo.

Ocorrência

Na floresta ombrófila densa, de Pernambuco até o norte do Espírito Santo e no vale do Rio Doce, em Minas Gerais, em Goiânia, em Goiás, na arborização urbana.

Fenologia

Floresce de junho a agosto. Seus frutos amadurecem entre janeiro e março.

Usos

É muito usada na arborização urbana por sua copa frondosa, que dá ótima sombra. As folhas são muito apreciadas pela fauna em geral. A sua madeira é de ótima qualidade para diversos usos, como postes, estacas, dormentes e construções civis. Seus frutos são comestíveis, com amêndoas ricas em óleo.

Referências

  1. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 218

Fontes

  • Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X
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