
DIÁRIO DE PESQUISAS E PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
O Ciclo Virtuoso da sustentabilidade nos negócios
Você Sustentável
18 jul 2012
| 168 visualizações
Por
Letycia Janot e Maria Fernanda Franco
Nenhum Comentário
A sustentabilidade é termo cada vez mais usado para caracterizar
desde sistemas econômicos, produtos e empresas e até estilos de vida e
de comportamentos sociais. Mas o que significa sustentabilidade nos
negócios?
Nesse contexto, sustentabilidade significa respeitar a capacidade do planeta de (i) prover os recursos naturais que atendam às nossas necessidades e (ii) absorver os resíduos gerados pela forma como vivemos e consumimos. As grandes corporações estão se mobilizando para atuar de forma sustentável, o que implica repensar produtos e buscar novos modelos de negócio adequados à realidade de um planeta superpovoado, com recursos finitos e sobreexplorados.

O exercício básico das grandes empresas envolvidas nesse esforço é conhecer e mensurar seus próprios impactos socioambientais. É fundamental avaliar o ciclo de vida de seus produtos, desde a extração da matéria-prima, uso de recursos naturais e fontes de energia, processos produtivos, impactos causados pelo produto durante seu tempo de uso até as formas de descarte ao fim de sua vida útil.
Ao fazer isso, a organização precisa conhecer os impactos causados por toda a sua cadeia produtiva, sendo necessário trazer seus fornecedores para participar do processo. Nesse momento, as pequenas e médias empresas, fornecedoras das grandes organizações, começam a ser avaliadas e passam a fazer parte de um ciclo virtuoso de inovações e melhorias nos campos social e ambiental. Seja por convicção ou por necessidade de manter sua carteira de clientes.
Afinal de contas, qual empresa não deseja tornar-se um fornecedor de grandes corporações como Unilever, Natura, Walmart e tantas outras precursoras da sustentabilidade nos negócios?
Além disso, governos (seja federal, estadual ou municipal) de vários países estão se mobilizando para colocar em prática o green procurement ou sistemas de compras públicas que são direcionados para produtos e/ou empresas que possuam boa performance socioambiental.
Considerando que as compras do setor público movimentam boa parte da economia, os impactos virtuosos também podem ser enormes. Se você é empresa de pequeno ou médio porte e acha que investir em sustentabilidade não é para você, pense de novo. Isso pode ser o diferencial para alcançar o sucesso e crescer o seu negócio.
Letycia Janot (letyciajanot@iterconsultoria.com.br) e Maria Fernanda Franco (mffranco@iterconsultoria.com.br) são consultoras em sustentabilidade, sócias da Iter Consultoria (www.iterconsultoria.com.br) e fundadoras da ONG Igtiba, que promove o consumo responsável tendo como principal projeto a iniciativa Água na Jarra (www.aguanajarra.com.br).
Nesse contexto, sustentabilidade significa respeitar a capacidade do planeta de (i) prover os recursos naturais que atendam às nossas necessidades e (ii) absorver os resíduos gerados pela forma como vivemos e consumimos. As grandes corporações estão se mobilizando para atuar de forma sustentável, o que implica repensar produtos e buscar novos modelos de negócio adequados à realidade de um planeta superpovoado, com recursos finitos e sobreexplorados.

O exercício básico das grandes empresas envolvidas nesse esforço é conhecer e mensurar seus próprios impactos socioambientais. É fundamental avaliar o ciclo de vida de seus produtos, desde a extração da matéria-prima, uso de recursos naturais e fontes de energia, processos produtivos, impactos causados pelo produto durante seu tempo de uso até as formas de descarte ao fim de sua vida útil.
Ao fazer isso, a organização precisa conhecer os impactos causados por toda a sua cadeia produtiva, sendo necessário trazer seus fornecedores para participar do processo. Nesse momento, as pequenas e médias empresas, fornecedoras das grandes organizações, começam a ser avaliadas e passam a fazer parte de um ciclo virtuoso de inovações e melhorias nos campos social e ambiental. Seja por convicção ou por necessidade de manter sua carteira de clientes.
Afinal de contas, qual empresa não deseja tornar-se um fornecedor de grandes corporações como Unilever, Natura, Walmart e tantas outras precursoras da sustentabilidade nos negócios?
Além disso, governos (seja federal, estadual ou municipal) de vários países estão se mobilizando para colocar em prática o green procurement ou sistemas de compras públicas que são direcionados para produtos e/ou empresas que possuam boa performance socioambiental.
Considerando que as compras do setor público movimentam boa parte da economia, os impactos virtuosos também podem ser enormes. Se você é empresa de pequeno ou médio porte e acha que investir em sustentabilidade não é para você, pense de novo. Isso pode ser o diferencial para alcançar o sucesso e crescer o seu negócio.
Letycia Janot (letyciajanot@iterconsultoria.com.br) e Maria Fernanda Franco (mffranco@iterconsultoria.com.br) são consultoras em sustentabilidade, sócias da Iter Consultoria (www.iterconsultoria.com.br) e fundadoras da ONG Igtiba, que promove o consumo responsável tendo como principal projeto a iniciativa Água na Jarra (www.aguanajarra.com.br).
Tags: negócios sustentabilidade
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Comer vegetais e se exercitar altera beneficamente o DNA
Meio Ambiente
18 jul 2012
| 272 visualizações
Por
Daniel Accioly
Nenhum Comentário
As verduras oferecem uma série de benefícios já conhecidos para a
saúde. Elas podem auxiliar no controle de peso, no fornecimento de
vitaminas e sais minerais para o organismo, fazem bem para a pele e
outros orgãos do corpo. Mas lista cresceu.
De acordo com estudo realizado por cientistas da Universidade de
McGill, no Canadá, o consumo de verduras aliado a exercícios físicos
pode alterar o funcionamento dos genes, modificando o DNA do consumidor.
Os cientistas acompanharam 27 mil pessoas que possuíam em sua
configuração genética o gene 9p21, que aumenta a probabilidade de seu
portador adquirir doenças cardíacas. O gene parou de funcionar nos
voluntários que se submeteram a uma dieta rica em vegetais.
O fato ocorre em função de a microRNA, molécula presente no material
genético das plantas, interagir com o DNA humano, ativando ou
desativando os nossos genes. “Além dos nutrientes das plantas, também
estamos comendo informações que podem regular nosso material genético”,
diz o líder do estudo, o bioquímico Chen-Yu Zhang, da Universidade de
Nanjing, na China à Superinteressante.
O segredo do bom funcionamento dos genes é a continuidade, pois não
adianta incorporar vegetais por um período de tempo, já que sem a
reposição, o trabalho da microDNA deixa de ser executado, fazendo com
que o DNA volte ao seu estado anterior.
Por isso, aliar uma dieta balanceada, aproveitando a grande variedade
de gêneros de saborosas verduras com exercícios físicos e uma vida
regrada traz uma lista de benefícios cada vez maior.
* Com informações de Superinteressante
terça-feira, 17 de julho de 2012
O desafio de planejar o futuro de Unidades de Conservação
Direto da Amazônia
16 jul 2012
| 54 visualizações
Por
Ayslaner Gallo
Nenhum Comentário
Recentemente, tive a oportunidade de participar de uma reunião da
Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de
Conservação, instituída por pessoas envolvidas com a temática e que,
muitas vezes, com diferentes iniciativas, contribuem com o processo de
evolução da Conservação da Natureza no Brasil.
A comunidade é constituída por pessoas que trabalham nos órgãos gestores, instituições de pesquisa, universidades, organizações de interesse público, organizações não governamentais e na iniciativa privada, agregando também as riquíssimas contribuições de nossos hermanos da ELAP (Escuela Latinoamericana de Areas Protegidas - Costa Rica), trazendo toda a experiência acumulada pela América Latina.
O objetivo dessa turma é “contribuir para tornar os esforços de planejamento em unidades de conservação do Brasil mais eficientes, com ênfase na Amazônia e visando a gestão socialmente justa, participativa e efetiva para a conservação da natureza” (Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de Conservação).

Trabalho com esse tema desde 2005, e foi muito importante perceber que os processos estão sendo melhorados. É muito enriquecedor ter a oportunidade de argumentar com pessoas envolvidas na área há mais de 30 anos, pessoas que conhecem muito bem diversos temas relacionados às unidades de conservação, pessoas que acompanharam toda a evolução desse contexto no Brasil, desde o início da década de 1970, e que ainda estão na ativa para melhorar tudo isso. Passamos três dias discutindo alguns temas a fundo, pensando em melhorias e em novas abordagens sobre a etapa de planejamento dessas unidades.

Com tanta responsabilidade em mãos, é importante termos coragem para encarar os paradigmas, buscando alternativas eficientes e caminhos inovadores. Precisamos ter uma visão ampla dos desafios e oportunidades para entender os diferentes argumentos dos atores envolvidos: técnico, para inferir na dose certa os critérios e o rigor cientifico, e holístico e sensível o suficiente para perceber as possíveis mudanças nos cenários.
Tudo isso para, no fim das contas, garantir o relaxante banho de cachoeira, a receita de açaí bem caprichada, a permanência da comunidade tradicional, os móveis de madeira e até mesmo os medicamentos que poderão nos beneficiar e que ainda nem conhecemos.
*Ayslaner Gallo, engenheiro florestal de 29 anos, mora em Alta Floresta (MT) e é filho de pecuarista. Ainda jovem, percebeu que gostava mais de ver as árvores em pé do que derrubadas. É sócio da MapsMut, empresa que faz diagnósticos ambientais na
A comunidade é constituída por pessoas que trabalham nos órgãos gestores, instituições de pesquisa, universidades, organizações de interesse público, organizações não governamentais e na iniciativa privada, agregando também as riquíssimas contribuições de nossos hermanos da ELAP (Escuela Latinoamericana de Areas Protegidas - Costa Rica), trazendo toda a experiência acumulada pela América Latina.
O objetivo dessa turma é “contribuir para tornar os esforços de planejamento em unidades de conservação do Brasil mais eficientes, com ênfase na Amazônia e visando a gestão socialmente justa, participativa e efetiva para a conservação da natureza” (Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de Conservação).

Trabalho com esse tema desde 2005, e foi muito importante perceber que os processos estão sendo melhorados. É muito enriquecedor ter a oportunidade de argumentar com pessoas envolvidas na área há mais de 30 anos, pessoas que conhecem muito bem diversos temas relacionados às unidades de conservação, pessoas que acompanharam toda a evolução desse contexto no Brasil, desde o início da década de 1970, e que ainda estão na ativa para melhorar tudo isso. Passamos três dias discutindo alguns temas a fundo, pensando em melhorias e em novas abordagens sobre a etapa de planejamento dessas unidades.

Com tanta responsabilidade em mãos, é importante termos coragem para encarar os paradigmas, buscando alternativas eficientes e caminhos inovadores. Precisamos ter uma visão ampla dos desafios e oportunidades para entender os diferentes argumentos dos atores envolvidos: técnico, para inferir na dose certa os critérios e o rigor cientifico, e holístico e sensível o suficiente para perceber as possíveis mudanças nos cenários.
Tudo isso para, no fim das contas, garantir o relaxante banho de cachoeira, a receita de açaí bem caprichada, a permanência da comunidade tradicional, os móveis de madeira e até mesmo os medicamentos que poderão nos beneficiar e que ainda nem conhecemos.
*Ayslaner Gallo, engenheiro florestal de 29 anos, mora em Alta Floresta (MT) e é filho de pecuarista. Ainda jovem, percebeu que gostava mais de ver as árvores em pé do que derrubadas. É sócio da MapsMut, empresa que faz diagnósticos ambientais na
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