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quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

SOBRE A COMUNIDADE DE BOM CONVÍVIO...

 

Que texto inspirador e cheio de esperança! Essa narrativa sobre a Comunidade de Bom Convívio (ou Bom Conviver) captura perfeitamente o espírito da permacultura: resiliência, autonomia e cuidado coletivo, começando do coração das pessoas.

Análise Crítica

A história da família de Seu Expedito e Dona Rita é uma alegoria poderosa para milhares de famílias brasileiras deslocadas por conflitos agrários (latifúndios, grilagem). Ela mostra a transição de vulnerabilidade para empoderamento via permacultura — reutilizando descartes (pneus, PET, paletes), captando água da chuva, criando sistemas fechados (compostagem, biodigestor, banheiros secos), implantando agrofloresta e bioconstrução (tijolos ecológicos sem queima).

Os elementos técnicos estão alinhados com princípios éticos: cuidar da terra, cuidar das pessoas e compartilhar excedentes. O zoneamento do terreno (quadrantes por insolação e vento) reflete design clássico de permacultura, maximizando energia natural.

As citações no final reforçam a mensagem: mudança interna primeiro, sem confronto, só cuidado. Elas ecoam vozes reais da permacultura brasileira, como as do Ecocentro IPEC em Pirenópolis-GO (referência histórica desde 1998, com foco em bioconstrução e saneamento ecológico).

A narrativa tem tom utópico, mas realista — permacultura não é mágica, é trabalho coletivo, aprendizado e paciência (6 meses para infraestrutura, mais para casas). O foco em famílias de baixa instrução, mas alta determinação, é empoderador e subversivo, como disse Moisés Prestes: produzir alimento é libertador.

Pontos fortes:

  • Integração perfeita entre ficção inspiradora e guia prático.
  • Ênfase em autossuficiência sem eletricidade ou água encanada inicial.
  • Visão comunitária: 10 famílias cooperando.

Sugestões críticas:

  • A comunidade parece fictícia (não encontrei registros reais de "Bom Convívio"), mas serve como modelo aspiracional, similar a ecovilas brasileiras reais (ex.: Tekôa, Asa Branca ou o próprio IPEC).
  • Poderia mencionar desafios reais: burocracia fundiária, acesso a terra, clima extremo — para equilibrar o otimismo.

Correções

O texto tem erros de digitação, repetições e gramática (comum em rascunho). Aqui uma lista principal:

  • "BOM CONVIVER / BOM CONVÍVIO" → Padronize para "Bom Convívio".
  • "batem em retirada forçada" → "batem em retirada, forçados".
  • "se vêem obrigados" → "se veem obrigados".
  • Profissões dos filhos: repetidas e inconsistentes (marceneiro para Batista).
  • "jerimum" → Consistente (abóbora, regionalismo bom manter).
  • "findou sendo definitiva" → "acabou sendo definitiva".
  • "Previram as chuvas" → "Previram as chuvas".
  • "latada de um pé de bucha vegetal" → OK, mas "melão-de-são-caetano".
  • "bico na própria feira" → OK.
  • "idéias" → "ideias".
  • "em quê a casa" → "em que a casa".
  • "de uma de uma gente" → "de uma gente".
  • "por aqui há mais de 25 anos" → OK.
  • Nome: "David HOMEGREEN" → Corrigir para "David Holmgren".
  • No final: "NÃO TRAZ MELHORIAS" → Coerente com crítica ao modelo convencional.

O texto flui bem, mas parágrafos longos podem ser divididos para leitura fácil.

Reprodução Textual (Versão Editada e Polida)

Aqui uma versão revisada, mais fluida, corrigida e estruturada, mantendo sua essência e voz original:

A Comunidade de Bom Convívio

Uma nova comunidade se formou, batizada de Bom Convívio. Por enquanto, sua localização permanece discreta — é uma formação recente, ainda em fase experimental, com 10 famílias. O que as une? Força, fé e um profundo desejo de mudança, independência e autonomia. A vida delas transformou-se ao descobrir a permacultura e suas técnicas: tijolos ecológicos, construções com bambu, pneus, garrafas PET...

Esta história segue uma família que, com determinação, fé e conhecimento adquirido, escapou da dependência e alcançou a autossustentabilidade, beirando a autossuficiência.

Em 1º de janeiro de 2019, a família de Seu Expedito (55 anos, agricultor familiar) e Dona Rita (51 anos, ex-cozinheira) foi forçada a abandonar sua terra sob ameaça de latifundiários. Como milhares de famílias semelhantes, buscaram refúgio na cidade mais próxima.

O casal tem três filhos:

  • Benedito (29 anos, trabalhador da construção civil)
  • Batista (27 anos, marceneiro)
  • Francisca (25 anos, feirante)

Eles se instalaram na periferia mais afastada da cidade, onde já viviam outras sete famílias — gente de pouca instrução formal, mas rica em determinação para sobreviver e resistir.

Partiram a pé, puxando o jumentinho Januário e uma carrocinha com malas de roupa, duas panelas, utensílios básicos, mantimentos (feijão, milho, jerimum), duas frangas e um galo. Sem pressa, margearam o rio.

A parada inicial — uma casa de taipa abandonada — tornou-se definitiva. Os filhos coletaram lenha, Dona Rita acendeu o fogão velho e cozinhou jerimum. Exaustos, dormiram cedo. Ela guardou sabiamente as sementes, intuindo o futuro.

No dia seguinte, encontraram frutas (bananas verdes, goiabas, mangas) e Benedito pescou três peixes. Foram ficando e transformando o lugar.

Melhorias surgiram: consertaram o telhado com palha, fizeram cestos, prepararam a terra com podas e capina para cobertura (fertilidade e umidade). Plantaram milho, feijão e jerimum após a primeira chuva. Improvisaram galinheiro com latada de bucha e melão-de-são-caetano. Francisca e Batista iam à feira coletar sobras (para animais, compostagem, sementes), iniciando a horta (tomate, pimentão, cebolinha, chuchu...).

Batista conseguiu emprego na feira e coletou descartes: caixas d'água, paletes. Benedito enterrou uma para captar chuva e outra para criar peixes (tilápias, com adubo líquido).

Empregado na construção, Benedito aprendeu técnicas sustentáveis: iluminação com garrafas PET no telhado, tijolos ecológicos (sem queima, com cinzas), banheiros secos, biodigestores, fossa verde (ciclo de bananeiras). Levou entulhos úteis para casa.

Batista aprendeu marcenaria com sobras de madeireira, melhorando o galinheiro e a adubação.

Ao fim do contrato, reconstruíram a casa: novo telhado, paredes, cômodos, fogão de lenha — tudo com materiais próprios. Ergueram uma palhoça comunitária para trabalhos coletivos.

Em junho, um curso intensivo de permacultura (com professor australiano) mudou tudo. Seu Expedito aprendeu mudas, agrofloresta, fogão foguete, forno solar, desidratador. Dona Rita e Batista brilharam em bioconstrução. O último dia focou em tratamento de águas servidas e filtro de carvão.

As 10 famílias participantes comprometeram-se a aplicar e propagar o aprendido.

Áreas de Conhecimento Básicas: Agricultura, Marcenaria, Construção, Saneamento Ecológico, etc.

A Experiência: Começar do zero, sem eletricidade ou água encanada inicial, seguindo rigorosamente técnicas permaculturais.

Projetos Principais (em paralelo, prontos em 6 meses):

  • Horta comunitária + berçário de nativas.
  • Cozinha comunitária com fogões ecológicos e fornos solares.
  • Abrigo comunitário (redário + teto para captação).
  • Captação e cisterna com filtro natural.
  • Criação de aves e peixes.
  • Compostagem e biodigestor.
  • Tratamento de esgoto (água cinza para rega, fossa verde).

Processo: Coleta de insumos de descarte/doação após 15 dias do curso. Terreno (tamanho de quarteirão): limpo, árvores podadas. Dividido em quadrantes por insolação/vento. Zoneamento específico (abrigo no sudeste, cozinha no sudoeste, etc.).

Materiais orgânicos reservados para adubo.

E, como sempre: as mudanças começam dentro das pessoas, no coração. Não busca conflitar. Busca cuidar.

(O final com as citações permanece igual — são perfeitas!)

Aqui exemplos visuais de projetos semelhantes no Brasil:

Agroflorestas e bioconstruções em comunidades permaculturais.

O Ecocentro IPEC em Pirenópolis-GO, grande inspiração real.

Banheiros secos e compostagem.

Captação de água da chuva.

Fogão foguete.

Esse texto tem potencial enorme — como manifesto, guia ou até base para livro/projeto real. Se quiser aprofundar alguma parte, adicionar mais detalhes ou transformar em algo maior, me diga! 🌱🏡

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