terça-feira, 22 de maio de 2012

GENGIBRE CRAVO E CANELA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaGengibre
Zingiber officinale
Zingiber officinale
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Zingiberaceae
Género: Zingiber
Espécie: Z. officinale

Nome binomial
Zingiber officinale Roscoe, 1807
O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. Outro nome conhecido no norte do Brasil, principalmente pelos indígenas é Mangarataia ou mangaratiá.
É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registro da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557).
No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

[editar] Usos medicinais


Rizomas de gengibre.
Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e previne o câncer(cancro) de intestino e ovário.
Desde a Antiguidade, o gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação antisséptica pode ser a responsável por essa fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta "anestesia tópica" diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.
Recentemente, o programa de TV americano Myth Busters (no Brasil conhecido como "Os Caçadores de Mito") comprovou sua eficácia como uma solução natural para enjoos e tonturas. No programa, dois voluntários foram submetidos ao teste de girar vendados em uma cadeira desenvolvida pela NASA para testar astronautas. Ambos permaneceram durante cerca de 40 minutos sem sentir qualquer tipo de náusea. Este teste foi realizado nos mesmos voluntários diversas vezes utilizando outros medicamentos naturais. Por todas as vezes os voluntários permaneceram na cadeira uma média de 4 minutos antes de "vomitarem".
No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de "Gan Jiang" e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. A medicina ayurvédica reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjoos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

[editar] Cultivo

Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.
O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.
Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando as folhas começam a amarelar.
O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.
O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (do gengibre espremido) para temperar frango e as conservas "beni shouga", feitas com os rizomas jovens, que são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.
Graças ao seu alto poder bactericida, tem-se comprovado que o consumo desta planta em estado cru por cerca de 30 dias (pode-se moer e acrescentar adoçante, mel, etc.) elimina de vez a bactéria Helicobacter pylori existente em casos de gastrite ou úlceras. [carece de fontes]

[editar] Ligações externas

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Como ler uma caixa taxonómicaCravo-da-índia
Gewuerznelken.jpg
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Género: Syzygium
Espécie: S. aromaticum

Nome binomial
Syzygium aromaticum (L.) Merrill & Perry
O cravinho (da Índia), craveiro-da-índia ou cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada. O botão de sua flor, seco, é utilizado como especiaria desde a antiguidade, empregado na culinária e na fabricação de medicamentos. O seu óleo tem propriedades anti-sépticas, sendo bastante utilizado em odontologia. Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início do século XVI um quilo de cravo equivalia a sete gramas de ouro.

Índice

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[editar] Uso

[editar] Culinária

A flor do craveiro é usada como tempero desde a antiguidade: era uma das mercadorias, entre as especiarias da China, que motivaram inúmeras viagens de navegadores europeus para o continente asiático. Na China, os cravos eram usados não só como condimento, mas também como anti-sséptico bucal: qualquer um com audiência com o imperador precisava mascar cravos para prevenir o mau hálito. Viajantes arábicos já vendiam cravos na Europa ainda no império romano. [editar] Medicina
  • O conteúdo total de óleo em cravos (de boa qualidade) chega a 15%. O óleo é constituído, basicamente, por eugenol (70 a 80%), acetato de eugenol (15%) e beta-cariofileno (5 a 12%).
  • Este óleo é usado como matéria-prima na indústria farmacêutica, cosmética e odontológica.
  • O cravo tem sido utilizado, há mais de 2000 anos, como uma planta medicinal. Os chineses acreditavam em seu poder afrodisíaco. O óleo de cravo é um potente anti-sséptico. Seus efeitos medicinais compreendem o tratamento de náuseas, flatulências, indigestão, diarréia, tem propriedades bactericidas, e é também usado com anestésico e anti-sséptico para o alívio de dores de dente. O Professor Gary Elmer, Ph. D. do departamento de Medicinal Chemistry da University of Washington School of Pharmacy, em Seattle, salienta que "o eugenol realmente mata viroses e bactérias".
Cloves são usados ​​em medicina ayurvédica indiana, a medicina chinesa e fitoterapia ocidental e odontologia, onde o óleo essencial é usado como um anódino (analgésico) para emergências odontológicas. Cloves são usados ​​como um carminativo, para aumentar o ácido clorídrico no estômago e para melhorar o peristaltismo. Cravinho também afirmou ser um vermífugo natural. [3] O óleo essencial é utilizado na aromaterapia, quando a estimulação eo aquecimento são necessários, principalmente para problemas digestivos. A aplicação tópica sobre o estômago ou no abdómen são ditas para aquecer o aparelho digestivo. O uso de um cravo na dor de dente é também disse que para diminuir a dor. Ela também ajuda a diminuir a infecção nos dentes devido às suas propriedades anti-sépticas. Óleo de cravo, aplicada a uma cavidade em um dente cariado, também alivia a dor de dente [4]. Em dentes de medicina chinesa ou xiang ding são considerados acre, quente e aromático, entrando no rim, baço, estômago e meridianos, e são notáveis ​​na sua capacidade de aquecer o meio, qi estômago direto para baixo, para tratar soluços e fortalecer o yang do rim. [5] Como a erva é tão aquecimento é contra-indicado em qualquer pessoa com sintomas de fogo e de acordo com fontes clássicas não deve ser utilizado para nada além de frio de deficiência de yang. Como tal, é usada em fórmulas para impotência ou corrimento vaginal resulta da deficiência de yang, a doença da manhã, juntamente com ginseng e patchouli, ou por vómitos e diarreia devido ao baço e estômago frio. [5] Isto se traduziria em hipocloridria. O óleo de cravo é usado em várias desordens da pele, como acne, espinhas, etc.É também utilizado em queimaduras, irritações na pele e para reduzir a sensibilidade da pele. Cravinho pode ser usada internamente como um chá e topicamente como um óleo para os músculos hipotônicos, incluindo esclerose múltipla. [Carece de fontes?] Este também é encontrada em medicina tibetana. [6] Alguns recomendam que se evite mais do que o uso ocasional de cravo internamente na presença de inflamação, tais como pitta é encontrado em chamas aguda das doenças auto-imunes [7]. Na África Ocidental, o uso Yorubas dentes de infusão em água como um tratamento para distúrbios do estômago vômitos e diarréia. A infusão é chamado Ogun Jedi-jedi. estudos ocidentais têm apoiado o uso de dentes e óleo de cravo para dor de dente. No entanto, estudos para determinar sua eficácia para a redução da febre, como um repelente contra mosquitos e evitar a ejaculação precoce foram inconclusivos. Cravinho pode reduzir os níveis de açúcar no sangue [8]. Tellimagrandin II é um tanino elágico encontrada em S. aromaticum com propriedades anti-herpesvírus [9]. Os botões têm propriedades anti-oxidantes [10].

[editar] Compostos Ativos

Eugenol compreende 72-90% do óleo essencial extraído de dentes, e é o composto mais responsáveis ​​pelo aroma do cravo. Outros importantes componentes do óleo essencial de óleo de cravo incluem acetil eugenol, beta-cariofileno e vanilina, ácido crategolic, taninos, ácido gallotannic, salicilato de metila (analgésico), o eugenin flavonóides, canferol, ramnetina e eugenitin; triterpenóides como ácido oleanólico estigmasterol e campesterol e sesquiterpenos diversas [12]. Eugenol pronunciou propriedades anti-sépticas e anestésicas. Dos botões secos, 15-20 por cento de óleos essenciais, ea maioria disto é o eugenol. Um kg (2,2 lbs) de brotos secos rende aproximadamente 150 ml (um quarto de litro) de eugenol [13]. (Referencias correspondem ao artigo em da wiki em ingles. Favor consertar a ortografia e gramatica)

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Como ler uma caixa taxonómicaCanela
Koeh-182.jpg
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Cinnamomum
Espécie: C. zeylanicum

Nome binomial
Cinnamomum zeylanicum J.Presl
A caneleira (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) é uma pequena árvore com aproximadamente 10–15 m de altura, pertencendo à família Lauraceae. É nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato oval-longo com 7–18 cm de comprimento. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, com aproximadamente 1 centímetro, produz uma única semente. A canela é a especiaria obtida da parte interna da casca do tronco. É muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante e na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Na medicina, empregada como os óleos destilados, é conhecida por 'curar' resfriados. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído.

Índice

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[editar] História da especiaria

A canela é conhecida desde da antiguidade e foi tão valorizada que era considerada um item a ser presenteado a monarcas e outros dignitários. É mencionada em Êxodo 30:23, quando Deus ordenou a Moisés o uso da canela doce/salgada (em hebraico: קִנָּמוֹן qinnāmôn) e cássia, e em Provébios 7:17-18, quando o leito nupcial é perfumado com mirra, aloe vera e canela. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores clássicos. No início do século XVI era trazida por comerciantes portugueses diretamente do Ceilão (atual Sri Lanka, no sul da Ásia), chegando um quilograma a valer dez gramas de ouro. O comércio português no Oriente foi perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais, holandesa, que se assenhoreou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638. As margens da ilha estão repletas dessa planta, relatou um capitão holandês, e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral, pode-se sentir o aroma a oito léguas de distância.

[editar] Comparação com a cássia

Sendo uma especiaria muito mais cara do que a cássia, nativa da China e de Mianmar, normalmente a substitui. A casca do tronco de ambas as especiarias é facilmente distinguível, e suas características microscópicas também. Quando moídas e tratadas com tintura de iodo (teste para verificar o amido), um pequeno efeito pode ser visto na canela pura de boa qualidade enquanto que a cássia apresenta uma coloração azul escura.

[editar] Na medicina

Estudos da Associação de Medicamentos dos Estados Unidos (USDA) indicam que o uso de canela na quantidade de uma colher de chá diariamente reduz significantemente o açúcar no sangue e melhora a taxa de colesterol (LDL e triglicerídeos). Os efeitos, que podem ser conseguidos ao utilizar canela em chás, beneficiam também diabéticos. Não se sabe ao certo se o consumo de canela é efetiva no combate à hipertensão arterial. Há três estudos em andamento monitorando a questão do efeito na pressão sangüínea. [carece de fontes]

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