Faz
muito tempo, mas o telefone já foi considerado uma loucura, assim como
imaginar vender carros em outra cor que não fosse o preto. O tempo
passa e novas ideias ganham adeptos, por mais estranhas que possam
parecer.
Dois
pesquisadores, Eben Bayer e Gavin McIntyre, criaram uma alternativa
para embalagens e para isolamento térmico que substitui o isopor, uma
verdadeira praga para a natureza: isolantes feitos a partir de fungos,
como cogumelos.
Diferentemente
do isopor e de outros isolantes, que levam até 200 anos para
desaparecer dos aterros sanitários, o Greensulate (para isolamento
térmico) ou Eco Cradle (para embalagens) são biodegradáveis, já que são
produzidos a partir de fungos e resíduos agrícolas como a casca de
arroz ou casca de algodão, por exemplo, dependendo se está sendo
produzido na China ou na Espanha. Hoje, é fabricado nos Estados Unidos,
com palha de milho, entre outras.
A
descoberta é tão promissora que já foram investidos nela pelo menos o
equivalente a 7,2 milhões de reais. Há diversos motivos para essa
aposta. O produto é sustentável do berço à sepultura. Além de ser
biodegradável ao final de sua vida útil, sua produção não exige consumo
de água e consome um décimo da energia necessária para a produção dos
isolantes tradicionais, já que o fungo entra em simbiose com os restos
agrícolas no escuro e essa massa pode ser usada em embalagens e
isolantes térmicos.
Simples assim: é só triturar e enterrar em seu jardim que ele ainda vira um adubo orgânico.
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